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terça-feira, 27 de setembro de 2011

O sincero - O que o sistema financeiro pensa da crise na europa

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O paradoxo da sujeição e das relações de poder em Foucault

Autor: Luiz Claudio Tonchis


Para Foucault, a maneira como nos vemos não precede de nossa natureza, nem de uma essência pessoal; ela vem de fora, de práticas que criam sujeitos – a sujeição. Nós nos constituímos não apenas por palavras, mas por ações fundidas a palavras, que, de modo geral, vêm ditadas pela sociedade, ou melhor, pelas instituições.

Para este filósofo, nós não somos frutos de teorias, somos frutos de práticas, ainda que algumas teorias nos influenciem. Por exemplo, seria possível existir um dançarino que nunca dançou ou um pintor que nada pinta? A resposta seria que são as práticas que nos constituem, e não a natureza.

Foucault, por meio de uma investigação histórica, desenvolveu uma genealogia do poder. Em vez de pensar o poder como uma coisa, ele dizia que o poder estava nas relações, em uma rede de poderes que se expande por toda a sociedade, com o intuito não somente repressivo, mas, também, normalizador.

Para Luzia Margareth Rago, da Unicamp, “Foucault fala que na sociedade capitalista urbano-industrial, que vai até mais ou menos os anos 1960/70, mas, que perdura até os dias de hoje, o tipo de poder é disciplinar. Segundo ele, a sociedade que liberta o escravo, que fala em democracia, a tal da sociedade do contrato, é a sociedade onde esse poder disciplinar, que é invisível, sofisticado, que passa pelas coisas, nos captura, daí a ideia de instituições de sequestro. Ele diz que esse poder está na estruturação do espaço, na organização do espaço".

A escola e o convento, aos olhos do filósofo, seriam típicas instituições de sequestro. A forma com que os espaços são construídos serve para disciplinar, de forma sutil, por vezes invisível. Embora as crianças e os jovens frequentem a escola com o intuito de aprendizagem, eles, na verdade, estariam sofrendo o “sequestro” de seus corpos. Lá, os indivíduos aprendem a ficar horas sentados, passivos, aprendendo como devem se comportar em sociedade e, até, os desejos que lhes são permitidos ter.

“Foucault acha que a prisão é a materialização máxima daquilo que nós vivemos no cotidiano. Por que a prisão fez sucesso como forma punitiva em relação a outras práticas possíveis? Porque ela materializa o que nós vivemos no cotidiano: a escola é uma prisão, a fábrica é uma prisão, o escritório é uma prisão, a identidade é uma prisão. Não sabemos viver em liberdade, porque temos uma sociedade onde as normas foram muito difundidas”, diz Rago.

Mas não são apenas os lugares que produzem corpos dóceis, expressão que o filosofo usava para pessoas politicamente obedientes e produtivas. O discurso também funciona como tecnologia de poder, muitas vezes amparado em discursos científicos que justificam construções de hierarquia e de identidade. Assim, durante anos, a mulher não deveria entrar no mercado de trabalho porque era de sua natureza ser mãe e cuidar da família; ou os índios seriam inferiores porque têm um crânio menor, por exemplo.

“Ele nos faz entender que a modernidade investiu no poder, no controle, nas formas de dominação 24 horas por dia, produzindo o indivíduo, o corpo, o desejo, dizendo o que você é, o que você deve gostar, o que é errado, o que é normal, da religião à ciência, que, aliás, bebe na fonte da religião”, diz Rago.

O problema é que as pessoas internalizam essa ideia de controle e tornam-se dependente, criando-se, então, a necessidade de serem vigiados e punidos para produzirem no trabalho, estudar, comportar-se, etc.

Na verdade, essa invenção do sujeito moderno – a sujeição, submetido à vigilância constante e ao controle, produz pessoas domesticadas, e é esta a intenção, tornando-as incapazes de pensar por si e de produzirem de forma livre e espontânea. Por exemplo, no ambiente de trabalho os chefes, fiscais, encarregados, etc., nessa relação, os trabalhadores tentam burlar a fiscalização sempre que é possível. Na escola, os alunos tentam burlar o professor, colando, plagiando, etc. Na verdade, acaba enganando a si mesmo.

Talvez, o problema esteja exatamente no controle, ele pode ser o responsável pela perca do prazer de trabalhar, estudar, enfim pela perca da liberdade e da autonomia. O paradoxo é que com o avanço tecnológico nos dias atuais esse controle é cada vez mais efetivo: GPS, câmaras de vigilância, monitoramento virtual, etc. A intensificação do controle por meio de equipamentos tecnológico poderá aumentar, ainda mais, a passividade, a dependência, revolta, violência, enfim “a burrice”. Afinal, ninguém gosta de ser vigiado e controlado e quando isso acontece pode produzir efeitos negativos e, aí outro paradoxo – dependemos do “controle” para amenizar o mal que ele provoca.

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-paradoxo-da-sujeicao-e-das-relacoes-de-poder-em-foucault#more

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Concurso MPF será realizado pelo INCE



ué..a UFRJ não havia proibido realização de concursos ????

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sábado, 10 de setembro de 2011

USP abriga 30 fundações privadas

Por Paulo Cavalcanti

Comentando o post "USP Leste não deu retorno à comunidade"

Prezada Luciana,

Em primeiro lugar, obrigado pelo interessante comentário, não foi longo, foi esclacedor. Em especial no quesito que eu, já desconfiava sobre a tal "encubadora" - pois essa visão caolha, vem dos "neoliberais" - onde as "entidades públicas, servem às privadas" (perdão pelo trocadilho), e vão dando um ar de que, a universidade é excelente prá comunidade, mas eles as querem em benefício próprio, e como sempre, pagas com nosso suado dinheiro.


Atuam hoje na USP trinta fundações de direito privado, segundo dados oficiais da Reitoria. Algumas delas com centenas de funcionários e orçamentos milionários. Embora sejam, por definição, sem fins lucrativos, as fundações são empreendimentos que usam a "marca" USP, a estrutura física e os professores formados pela universidade (na maioria contratados em regime de dedicação integral) para fins privados, através de prestação de consultorias a empresas e oferecimento de cursos pagos.

Elas têm isenção de impostos, desde que sejam declaradas entidades de utilidade pública (Constituição Federal, artigo 150, inciso VI, letra "c"). As fundações precisam apenas requerer ao Ministério Público Estadual (MPE) a declaração de utilidade pública.
A Fundação Paulo Vanzolini, é um exemplo típico instalado dentro da USP, se utilizando de toda a infra-estrutura de uma universidade pública, em benefício próprio, eu pelo menos desconheço qual é a contra partida que a Fundação fornece à universidade, em troca do uso dela, à não ser, beneficiar a própria Fundação.

A jornalista Marlene Felinto, escreveu na revista "Caros Amigos" em 2008, um artigo, tratando a USP-LESTE, como "DASLUSP", uma alusão à grife dos granfinos Daslú, por conta de sua parceria entre a unversidade e uma tal "Casa do Saber" - empresa privada, que ministra cursos "rápidos", sobre filosofia, decoração, moda, pscologia, para"madames" - ao custo médio de R$ 600,00 - essa empresa, tem como conselheiro, ninguém menos que Gabriel Chalita, ex-secretário da educação do governo Alckimin - que ajudou a falir o ensino público no Estado de S. Paulo. Será que foi essa a finalidade da USP-LESTE?

Felizmente na UFRJ só tem a FUSB

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/usp-abriga-30-fundacoes-privadas#more

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Descoberta de brasileiros pode ajudar a reciclar CO2

Com informações da Agência Fapesp - 05/09/2011 Descoberta de brasileiros pode ajudar a reciclar dióxido de carbono (CO2) Pesquisadores da Unesp de Presidente Prudente descobriram molécula capaz de capturar o gás atmosférico e convertê-lo em compostos que poderão ser utilizados no futuro por indústrias químicas.[Imagem: González et al.] CO2 no lugar certo A contribuição do excesso de emissão de dióxido de carbono (CO2) para as mudanças climáticas globais tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera. Um novo estudo brasileiro abre o caminho para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o CO2 da atmosfera e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química. O trabalho dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, poderá substituir reagentes altamente tóxicos, utilizados para fabricação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos, por "derivados" do dióxido de carbono capturado na atmosfera. Molécula DBN O elemento essencial da descoberta está em uma molécula, denominada DBN, uma base orgânica nitrogenada cuja fórmula química é C7H12N2. Os pesquisadores brasileiros demonstraram que a DBN é capaz de capturar o dióxido de carbono, formando compostos (carbamatos). Posteriormente, ela pode liberar o CO2 seletivamente a temperaturas moderadas. Dessa forma, a molécula poderá ser utilizada como modelo para pesquisas sobre a captura seletiva de dióxido de carbono de diversas misturas de gases. "Essa descoberta abre perspectivas sobre como poderemos fazer com que o composto resultante da ligação da DBN com o dióxido de carbono se forme em maior quantidade. Para isso, temos que estudar possíveis modificações em moléculas que apresentem semelhanças estruturais e funcionais com a DBN para que o composto seja mais eficiente," disse Eduardo René Pérez González, principal autor do estudo. Tratamento de doenças De acordo com o professor da Unesp, já se sabia que a DBN é capaz de capturar dióxido de carbono na presença de água. Por esse processo, a molécula retira um hidrogênio da água, ganha uma carga positiva (próton) e gera íons hidroxílicos (negativos) que atacam o dióxido de carbono, formando bicarbonatos. Até então, entretanto, não se tinha demonstrado que o composto também é capaz de capturar CO2, formando carbamato, por meio de uma ligação nitrogênio-carbono tipo uretano, que tem relação direta com um processo biológico em que 10% do dióxido de carbono do organismo humano é transportado por moléculas nitrogenadas. Em função disso, o processo também poderia ser utilizado para o tratamento de determinadas doenças relacionadas com a quantidade de CO2 e seu transporte no organismo. "Essa descoberta nos leva a pensar que também poderíamos utilizar esse trabalho para fins bioquímicos, tentando, por exemplo, melhorar esse processo para tratamento de doenças relacionadas à concentração de dióxido de carbono nas células e alguns tecidos, como o pulmonar", disse González. Uso industrial do CO2 Já na área industrial, os carbamatos - como, por exemplo, poliuretanas - derivados da captura de dióxido de carbono pela molécula DBN poderiam substituir tecnologias que utilizam reagentes altamente tóxicos, como o fosgênio, para preparação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos e em outras aplicações industriais. "A possibilidade de se utilizar o dióxido de carbono para construir ou sintetizar moléculas que contêm o agrupamento carbonílico, sem a necessidade de se usar fosgênio ou isocianatos, representaria uma grande vantagem", disse o pesquisador. Bibliografia: A comparative solid state 13C NMR and thermal study of CO2 capture by amidines PMDBD and DBN Fernanda Stuani Pereira, Deuber Lincon da Silva Agostini, Rafael Dias do Espírito Santo, Eduardo Ribeiro deAzevedo, Tito José Bonagamba, Aldo Eloizo Job, Eduardo René Pérez González Green Chemistry Vol.: 2011, 13, 2146-2153 DOI: 10.1039/C1GC15457E fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reciclar-dioxido-carbono-co2

segunda-feira, 5 de setembro de 2011