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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os sindicatos e o assédio moral

Um crime hediondo nas relações de trabalho






















Osvaldo Bertolino

Falava em um colégio na Zona Leste paulistana, a convite, do Bullying, conhecido nas relações de trabalho como "assédio moral". Era uma dessas instituições privadas que oferecem cursos supletivos noturnos. Um rapaz de 23 anos se apresentou como "homossexual assumido", me olhou sério e disse que o movimento sindical nada faz para combater o problema.

Respondi que em um país como o nosso, com graves problemas socioeconômicos para resolver, as preocupações com esse aspecto das relações de trabalho nem sempre são prioridades. Minha tentativa de resposta foi cretina. Percebi estar usando o argumento cínico que encobre o descaso com que o assédio moral é tratado por boa parte do movimento sindical. Algo se manifestou dentro de mim. O que o rapaz disse tem muito de verdadeiro.

Eu mesmo carrego as seqüelas de um horrendo caso de assédio moral ocorrido em junho de 2008, praticado por alguns que se diziam companheiros. O uso oportunista do poder para vingar derrotas democráticas do passado me causou uma insônia profunda, uma gastrite renitente e um estado depressivo constante — resultados de uma indignação impotente.

O rapaz retruca que, se o movimento sindical defende os trabalhadores, o assédio moral deveria constar como prioridade. Disse que não compreendia, sobretudo, como pode haver indiferença diante de uma ação tão hedionda. Senti que minha resposta fora uma forma de evitar, ou não perceber, o fato cristalino de que o disparate está presente, pulsando. Sinti vergonha.

Disse que cedo aprendi que, no final das contas, a única coisa que vale, o que define a pessoa, o que a absolverá ou a condenará de modo sumário diante de qualquer corte — a começar pela sua própria consciência, onde quer que ela more —, é aquilo que você construiu. Aquilo que você pode chamar de seu, sem sombra de dúvida e sem qualquer risco de estar afanando algo que não lhe pertence.

Expliquei que falava dos projetos que você bolou e fez virar, os resultados que você erigiu, aquilo que você criou e que vai lhe suplantar no tempo, como uma daquelas marcas indeléveis que tem o poder de contar histórias. Também falava das pessoas que você conquistou, dos afetos que você angariou, do respeito, das boas lembranças, da torcida a seu favor, o que algumas pessoas chamam de reputação, o modo, enfim, como você será lembrado pelos outros — ou pelo menos entre aqueles que importam.

Isto é uma obra. As paredes que você levantou e as admirações que você arregimentou — ambas as coisas são feitas de rocha sólida. Isso é o que ninguém jamais poderá lhe sonegar. Isso é o que nunca poderão roubar de você, por mais que queiram. O resto, acredite, é vento. O resto é só espuma. O resto é pó.

A sala me ouviu em silêncio. O rapaz que me encostou na parede puxou uma salva de palmas. Mas saí dali amargurado, com a sensação de que deixei de dizer algo. Queria dizer que as relações sociais brotam das relações de produção construídas pela propriedade das forças produtivas. Que o desenvolvimento das forças produtivas tem como epicentro a elevação do caráter das pessoas por meio de uma sólida consciência social.

Emendaria dizendo que o movimento sindical brasileiro em geral carece de uma concepção classista capaz de ir à raiz do problema para estabelecer o assédio moral como fenômeno de relações de trabalho subordinadas à reprodução acelerada do capital. Diria que o estágio atual das relações sociais é um terreno fértil para oportunismos políticos, muitas vezes utilizando denominações sagradas da luta dos trabalhadores — como a palavra companheiro, que define aqueles que repartem o pão.

Arremataria dizendo que o movimento sindical classista deveria investir mais na formação, no estudo dos princípios filosóficos e da realidade brasileira. Poderia não ter resultado a prazos curtos, mas certamente plantaria raízes de uma prática sindical voltada para a consciência cidadã, abrangendo diferentes aspectos das relações sociais.

A começar pelo respeito que os trabalhadores merecem como único elemento capaz de elevar o desenvolvimento das forças produtivas e conseqüentemente o estabelecimento de relações de produção e sociais mais éticas, mais respeitáveis, mais justas, mais democráticas. Fica para a próxima.
fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-sindicatos-e-o-assedio-moral

domingo, 26 de junho de 2011

Assistindo agora...

Trabalho interno com meia tradução

sábado, 25 de junho de 2011

Filho de repórter da Globo não é de FHC, revela DNA

Dois testes de DNA, feitos em São Paulo e em Nova York, revelaram que Tomás Dutra Schmidt, filho da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo, não é filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 2009, FHC reconheceu Tomás como filho num cartório em Madri, na Espanha.

O jovem, que hoje tem 18 anos, pode usar o documento a qualquer momento para colocar o nome do ex-presidente em sua certidão, segundo interlocutores de FHC. A informação sobre os testes foi publicada na coluna Radar, da revista "Veja".

Depois que o documento já estava pronto, os três filhos do tucano com Ruth Cardoso --Paulo Henrique, Beatriz e Luciana-- pediram ao pai que fizesse um exame que comprovasse que Tomás era mesmo filho dele.

O ex-presidente concordou, imaginando com isso colocar fim a qualquer possibilidade de desentendimento entre os irmãos e Tomás.

O primeiro teste foi feito no fim do ano passado, em São Paulo. A saliva de FHC foi recolhida em São Paulo, e a de Tomás, em Washington, nos EUA, onde estuda, por meio do representante do escritório do advogado brasileiro Sergio Bermudes, que cuidou tanto do reconhecimento quanto dos testes feitos.

O primeiro exame deu negativo. FHC decidiu então se encontrar com Tomás em Nova York para um novo teste, que também deu negativo.

Fernando Henrique Cardoso estava disposto a manter a história restrita a seus familiares. De acordo com interlocutores do ex-presidente, ele acha que o exame é uma mera negativa biológica, e não jurídica.

Ele está disposto a manter o reconhecimento de Tomás.

Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes de DNA.

O ex-presidente não falará nada sobre o assunto, pois entende que diz respeito apenas à sua vida privada.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/934897-filho-de-reporter-da-globo-nao-e-de-fhc-revela-dna.shtml

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Redes sociais nas empresas - Começando de dentro pra fora


A liberação dos sites de redes sociais nas empresas precisa ser vista como uma ação de empreendedorismo. Veja o depoimento de diversos empresários e profissionais quanto a utilização de redes sociais nas empresas

“A liberação dos sites de redes sociais nas empresas precisa ser vista como uma ação de empreendedorismo.”
Gabriel de Oliveira (professor de Marketing Digital e consultor especializado em estratégias web) - http://migre.me/41U5A via @pontomarketing.

Com esta frase de Gabriel Oliveira, quero dar início a uma forte discussão que para muitos é apenas uma “pirraça” de alguns gestores, mas, na realidade, o tema é bem complexo e é fato que ninguém hoje em dia tem (ou terá) uma “verdade absoluta” sobre o assunto.

Eu sei e muitos sabem que o intuito de toda e qualquer empresa é buscar credibilidade e interatividade com os consumidores, mas como conseguir isso se os próprios colaboradores são colocados de fora disso?

Já ouvi falar muito em ócio criativo e sinceramente alguns gestores falam sobre isso como pura tática para se passar por “bonzinho”. Afinal, se é permitido (às vezes) ter um tempinho pra tomar um café ou fumar num pequeno intervalo, porque não deixá-lo um pouco à frente do computador ali satisfeito por estar dando uma “tuitada”, ou até mesmo dando um “like” em algo da empresa mesmo só pelo motivo de esta estar sendo relativamente boa com ele?

Muitas razões são apresentadas para a proibição de redes sociais nas empresas; dentre elas, a mais comum é a SEGURANÇA, mas, sinceramente, sejamos francos, se tem uma coisa que não combina com nossa geração e com certeza não devia ser estimulada é a HIPOCRISIA. Puxa, se dizem que os motivos para o bloqueio são infecção das redes por malwares, vazamento de dados, bom, o jeito, então, é impedir o uso de e-mails (particulares ou não) e telefones (incluindo fixos e móveis) dentro empresa. E ai? Acha que vai resolver? Não.


“Na Dell, usamos programas de mensagens instantâneas para comunicação interna. A ferramenta dá muita velocidade para a interação. Além disso, há mais de um ano nossa intranet funciona como uma espécie de rede social. Todo funcionário pode criar seu perfil, colocar uma foto e incluir contatos na sua lista. A participação é opcional no nosso ‘Orkut corporativo’. Quem quiser participar das outras redes também tem acesso liberado. Claro que as pessoas sabem que é importante ter foco no trabalho, mas não temos nenhuma restrição ao acesso dessas páginas. Aqui, no RH, usamos redes como LinkedIn para processos de seleção. Quando encontramos o currículo da pessoa no site, usamos as informações para captação. Normalmente, não baseamos nossa avaliação apenas nesses dados, mas eles servem como complemento. Essas redes são importantes para as organizações porque permitem a busca por pessoas e por mais informações sobre candidatos de forma online. No entanto, nada ainda substitui o contato pessoal e a troca de experiências.”
Paulo Amorim – DELL – http://migre.me/41UEQ

Com este comentário do executivo de RH da DELL, dá pra entender bem que redes sociais dentro das empresas é uma questão de ORGANIZAÇÃO – isso mesmo: organização. Todos sabem que um dos meios mais eficientes de comunicação hoje em dia é a Web, e por que não usá-la a favor da empresa?

Sabemos que em algumas corporações, as redes sociais são incentivadas, e até inspiram outras ferramentas corporativas. Em outras, são totalmente banidas. Mas o que seu funcionário diz sobre a empresa nas redes sociais? Ele elogia? Ele critica? Ele tem razão em dizer o que diz? Ele é parte ativa de sua força de venda, não é? Então, para todas as respostas, quem monitorar terá trabalho a fazer!

O que poderíamos fazer para a melhoria do clima organizacional? Conversando com meu amigo Celso Cestaro (@cecestaro), até levantamos um possível título para outro artigo a partir deste assunto, é sobre Cultura organizacional; além dele outros nomes como Newton Alexandria (@DrConteudo | @New_Alexandria), Amanda Cardoso (@amandacardoso) e Gabriel Leite (@GabrieLeite) também darão aqui suas opiniões sobre o assunto.

Partindo para ferramentas, sabemos que o blog corporativo é parte fundamental de estratégias em redes sociais. Já sobre o Twitter, o grande pecado ao estar no microblog é tuitar por tuitar, tuitar de forma automática e sem relevância. Enfim, quanto às várias redes existentes hoje em dia, a dica fundamental é: saber usar cada uma delas.

Segurança nas redes sociais (Parte I)

Vamos às considerações dos profissionais mencionados acima:





Atualmente não tenho do que reclamar quando o assunto é liberação das redes sociais nas empresas, a agência em que trabalho todas as redes são permitidas. Acredito que a empresa tenha esse tipo de “postura” por ser uma agência que trabalha com publicidade online, a liberdade de acesso não é vista como uma forma de improdutividade até porque trabalha com redes sociais.

Mas me pergunto: até que ponto o acesso gera improdutividade? Um funcionário que tem um Smartphone pode conectar a hora que quiser e fazer o que bem entender no horário de trabalho. Nos tempos de hoje, as empresas não tem mais tanto controle quando o assunto é acesso as redes sociais. Acredito que independente do segmento da empresa as redes sociais precisam ser liberadas nem que seja por determinado horário. Aqui em Pernambuco tem uma empresa de tecnologia em que as redes sociais são liberadas apenas no horário do almoço, uma postura que impõe limite ao acesso, mas permite que o funcionário interaja com outras pessoas, leia notícias e comente com os próprios colegas de trabalho.

Tudo é simples quando falamos como funcionários, mas cada um tem uma postura, sempre tem aqueles sem noção que não sabem o limite da liberdade. Como foi citado no post, cabe a empresa monitorar e saber quais sites e horários são viáveis para que o funcionário tenha sua liberdade



Partindo do ponto de vista e assunto previstos, acredito numa única resposta: não há hoje como banir as redes sociais dos ambientes corporativos!

A justificativa é bastante óbvia, mas, como todas as questões na vida, toda liberdade gera responsabilidade. A obviedade está em que as empresas (leia-se setor privado) têm nesses ambientes um grande potencial de angariar clientes e conquistar um rendimento financeiro maior; já no setor público, é grande a oportunidade de se aproximar do público e oferecer serviços e atendimento único, evitando-se a aglomeração em balcões e a má reputação que envolve a seara pública no retorno aos cidadãos.

Não se pode olvidar que as liberdades poderão ser usadas em desmedida pelos colaboradores, tanto do setor público quanto do privado. Assim, a melhor maneira é a regulamentação do uso das mídias sociais, evitando-se dissabores. Um tweet, uma frase, um vídeo ou uma informação dada de forma incorreta pode gerar repercussões que podem afetar a credibilidade do serviço e/ou da empresa, além da responsabilização penal, cível e/ou administrativa decorrente.

A política de segurança da informação do órgão ou da empresa pode vir a estabelecer orientações adequadas, que dependerão, é claro, de uma culturalização do assunto. Sem palestras de inserção do tema e destaque quanto à sua importância os resultados podem não ser positivos.

Já escrevi alguns artigos sobre redes sociais e segurança da informação. Deixo os seguintes textos como indicação de leitura, sendo o segundo uma abordagem mais técnica e jurídica, enfocando as responsabilizações penais e cíveis decorrentes:



"As mídias sociais já fazem parte do dia a dia dos brasileiros e a metodologia de trabalho deve fazer parte dessa tendência, não ir contra, ou seja, bloqueando e estabelecendo proibições ao acesso. Estamos vivendo uma revolução digital onde o Google, as mídias sociais e a internet são o centro de tudo. Hoje no Brasil cerca de 85% das pessoas que acessam a internet estão em alguma rede social e possui uma forte necessidade de estar se expressando a todo o momento. Como barrar isso? Não há mais controle. Se bloquear o computador o colaborador ficará chateado com a empresa e fará de tudo para quebrar o bloqueio ou até irá fazer pelo celular, não seria melhor então liberar? Porém, para isso é preciso ter palestras de conscientização com um manual interno de utilização das mídias sociais, com dicas e sugestões éticas de uso no ambiente de trabalho, de forma que o colaborador não perca o foco e não acabe, por falta de informação, prejudicando a empresa e seu trabalho. Pesquisas mostram já que a utilização das mídias sociais no ambiente de trabalho tornam os profissionais mais produtivos. Vamos twitar, vamos curtir, agora tudo com responsabilidade e organização. A metodologia de trabalho moderna nas empresas cada vez mais deve pregar pelo bem estar dos colaboradores, nada melhor que se sentir bem no lugar que trabalha.”



“As empresas devem assimilar e encarar de uma vez por todas que o controle das informações e das ferramentas de expressão não está nas mãos delas. Prova maior disso são as reclamações de consumidores e funcionários na internet, especialmente nas redes sociais, que viram verdadeiras febres, inclusive porque outros se sensibilizam e viralizam-nas, porque sabem que têm o poder juntos, e que não há melhor ambiente para serem ouvidos do que naquele onde a empresa-alvo não pode facilmente controlar.

Quando responsável pela área de Comunicação e Marketing de uma empresa, um dos meus desafios foi o de como controlar o acesso dos vendedores em pleno expediente às redes/mídias sociais. A solução foi reuni-los e pedir que eles sugerissem um horário que mais lhe conviessem para atualizar suas informações na web.

Cada caso é um caso, mas acredito que o diálogo e a sondagem são fatores decisivos para resolver a questão de forma a dar direitos e definir deveres, e que no geral seja satisfatório para todos os envolvidos. As tecnologias estão aí, as novas mídias, como o próprio nome diz, são sociais, e não dá para ignorar e usar as velhas práticas, exatamente porque são novos tempos, são novos valores, tudo novo. A saída mais condizente é adotar políticas inclusivas, e não restritivas.”


Newton Alexandria, Cofundador e CEO da Dr. Conteúdo.

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/midias_sociais/redes-sociais-nas-empresas-tudo-tem-que-comecar-de-dentro-pra-fora

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando o PC invade a TV

RIO - Engana-se quem acredita que o futuro do PC será algo parecido com o que temos hoje. A computação doméstica convergirá para a sala de estar, mais especificamente para dentro de um aparelho muito conhecido por nós: a TV. A previsão foi feita pelo futurista-chefe da Intel, Brian David Johnson, no recente evento Intel Research Day, em Santa Clara, na Califórnia, e causou surpresa entre os executivos da própria empresa.
Naturalmente, os dirigentes da Intel não gostaram muito do prognóstico do futurista. Afinal, trata-se de uma corporação de tecnologia de vanguarda que produz chips basicamente voltados para computadores, sejam desktops ou laptops. A convergência de parte do mercado de computação pessoal para o aparelho de televisão é uma transição que certamente demandará muito investimento e replanejamento estratégico pelos crânios da gigante multinacional dos chips.
A notícia que desagradou aos chefões vem num momento em que a Intel perde posições na batalha dos smartphones, aparelhos que hoje são também equipados com processadores de plataformas rivais, como a ARM.
Outro elemento importantíssimo que Johnson antevê no universo tecnológico são os sensores. Eles serão mais numerosos do que hoje e seu escopo abrangerá um universo bem maior do que o atual.
- Continuaremos convivendo com acelerômetros, inclinômetros, magnetômetros, GPS e esses outros pequenos sensores eletrônicos que estão embutidos nos smartphones de hoje. Mas teremos também câmeras digitais muito mais poderosas e versáteis do que aquelas que conhecemos. Elas rodarão programas internos que lhes darão uma inteligência hoje inimaginável em termos de reconhecimento visual do ambiente, de objetos e de pessoas.
Johnson prevê a popularização dos >ita. Num deles, curiosamente, o trabalho deixa de existir: é a história do indíviduo que apaga a luz do escritório no último dia de expediente da humanidade. O cenário é de superabundância de recursos.
- Apesar de serem histórias de ficção científica, elas não são centradas na tecnologia em si. O foco são as pessoas. São contos únicos na apresentação de uma realidade futura, mas têm como centro os dramas humanos e as complexas e fascinantes vidas dos personagens - esclarece o futurista.
Na quarta-feira passada, Brian lançou o site oficial do projeto homônimo ao livro (bit.ly/tomproj), divulgando seu ofício de analisar e construir futuros prováveis a partir das entrevistas com etnógrafos, antropólogos, pensadores, filósofos, cientistas e até artistas, como o rapper Will.I.Am, do grupo The Black Eyed Peas, que tem uma visão revolucionária e ao mesmo tempo humanista do desenvolvimento tecnológico (veja o vídeo no link ).
Não à toa Will foi contratado como diretor de inovação criativa da Intel. Neste seu novo trabalho, o artista lança uma oportuna advertência:
- Tecnologia é fascinante. Mas também assustadora. Ao mesmo tempo que estamos acelerando a tecnologia, estamos desacelerando nossa noção de humanidade.


Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/06/19/quando-pc-invade-tv-924722258.asp#ixzz1PoNMEFgS

domingo, 19 de junho de 2011

Rio de Jano

Qual um moderno Debret, o quadrinista e ilustrador francês Jano esteve no Rio de Janeiro em 2000 para fazer um álbum de desenhos sobre a cidade. Este documentário acompanha suas aventuras e o seu processo de criação.

Rio de Jano from Eduardo Souza Lima (Zé José) on Vimeo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

UFMG faz composto capaz de dissolver quase qualquer coisa

Não importa se é pedra, cabelo, madeira ou carne. Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) criaram um composto capaz de dissolver praticamente qualquer material orgânico ou inorgânico em até 30 minutos.

"Outros agentes conhecidos e comuns de solubilização demoram cerca de 12 horas para dissolver, por exemplo, amostras de unhas ou de fios de cabelo, enquanto o nosso realiza essa solubilização em cerca de meia hora", diz um dos autores da descoberta, Claudio Donnici, do Departamento de Química.

Batizado de Universol, o novo produto resolve um antigo problema que envolve muitos solventes: ele é capaz de dissolver sem alterar a composição química das amostras analisadas.

Ou seja, poderia ser usado para testes de controle de qualidade ou mesmo para verificação da presença de substâncias ou elementos tóxicos, como metais pesados.

Além disso, diferentemente do que ocorre em muitas outras técnicas, funciona em temperatura ambiente e não precisa de métodos adicionais, como micro-ondas e ultrassom. Isso economiza tempo e energia no processo.

"Com certeza nossa metodologia torna os métodos analíticos mais baratos e mais eficientes, pois encurta o tempo global de análise e possibilita maior número de análises com menos custos de outros métodos adicionais e de outros agentes que, em geral, também são corrosivos e perigosos" diz Donnici.

A patente do Universol já foi requerida e, por conta disso, os pesquisadores não podem revelar detalhes de sua composição ou de seu processo de fabricação.

Os cientistas, que incluem ainda o professor da UFMG José Bento Borba da Silva, afirmam que podem transferir rapidamente a tecnologia de produção para as indústrias interessadas.
"Nossos laboratórios estão abertos às demandas de instituições de pesquisa e empresas", completa Donnici.

Os técnicos de laboratório não precisam ter medo de manusear o Universol: ele não dissolve vidro e plástico.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/930198-ufmg-faz-composto-capaz-de-dissolver-quase-qualquer-coisa.shtml

Meio ambiente e sustentabilidade - Filmes

Ilha das flores

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho. Documentário de Jorge Furtado



Cabuçu - O lixo nosso de cada dia

Primeiro filme de José Nelson realizado em 16mm (1977) num grande vazadouro de lixo que recebia os restos da Baixada Fluminense e de parte da cidade do Rio de Janeiro. O filme mostra a atividade dos catadores, e muitos moram dentro do próprio lixo em barracos miseráveis. Estas pessoas foram conduzidas a morar, comer, conviver e sobreviver do lixo como última opção de vida. Como diz um dramático depoimento de uma das catadoras de lixo: "meu marido me abandonou com seis filhos pequenos, é catar lixo ou morrer de fome". Ou ainda o depoimento de um comprador de ferro-velho:" Aqui eles comem tudo, galinha podre, peixe podre, batata, tudo que eles apanham". "Não sei como não morrem".

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Boca do Lixo - Duração: 48m45seg

O cenário, à primeira vista, pode chocar: um ponto de escoamento de lixo em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro. Seringas usadas, comida em estado de decomposição, um estado de miséria absoluta. Pessoas selecionam objetos e comida que possam ser reaproveitados; o que foi rejeitado por uma pessoa serve como fator de sobrevivência para esta. O cenário desalentador não exprime o estado de espírito dos catadores. Há um conjunto de integridade e valores que superam todo aquele estado, e a câmera de Coutinho é a responsável por essa aproximação. Alguns negam que comem coisas do lixo (mesmo que a câmera os desminta), outros afirmam com orgulho; uns estão ali por falta de oportunidade, outros por opção: [WINDOWS-1252?]“(…) é melhor do que ter patrão [WINDOWS-1252?](…)”. O filme se desvincula da pretensão de registrar um contexto adverso aos padrões de uma sociedade respeitadora dos direitos dos seus cidadãos e arranca dela contradições e ambigüidades, que por sua vez, são capazes de redimensioná-la e reinventá-la.

diretor Eduardo Cotinho 1992

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Lixo Extraordinario - Duração: 01h34min

Filmado ao longo de quase dois anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores
com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.

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O Principio do circulo - Duração: 09min13seg

A partir de 2001, o Conjunto Nacional passou a ostentar, em sua fachada e galerias, uma inovadora decoração natalina, elaborada com materiais recicláveis.

A ousadia do Natal Nacional permitiu a transformação das imagens tradicionais do presépio em figuras e temas da arte e da cultura popular brasileira.

Reciclagem e coleta seletiva - Duração: 09min59seg

Reportagem detalhada sobre o lixo gerado na cidade de São Paulo. Idéias criativas para dar um destino correto para o lixo, em casa.

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Documentario - O desafio do lixo - Duração: 01h46min

A equipe da TV Cultura viajou mais de 70 mil km pelas Américas e Europa, com a incumbência de retratar o problema do lixo e mostrar as bem-sucedidas experiências na busca de soluções para essa grave questão. Com a série, a TV Cultura propõe-se a analisar, discutir e mostrar as possibilidades concretas em direção a novos objetivos. Mais importante que simplesmente denunciar os dramas do lixo, a emissora tem a pretensão de, com o projeto, contribuir para solucioná-los, visando a implantação de políticas que incluam a educação ambiental na sociedade e sua imprescindível participação. Estados Unidos - Traça um panorama sobre os problemas e algumas soluções encontradas na destinação do lixo produzido pela maior economia do mundo; como: o esgotamento dos aterros; a coleta e reciclagem em São Francisco; a experiência de coletas especiais de grandes prédios; a transformação de resíduos das estações de esgoto em
fertilizantes e a falta de destinação satisfatória para o lixo nuclear. Canadá e Alemanha - O problema do esgotamento dos aterros se repete; a coleta seletiva doméstica na metrópole de Toronto e de uma pequena cidade; a situação dos garis no Canadá; a compostagem de lixo e a incineração, uma usina que tritura e recicla mais de 600 carros por dia; a coleta e reciclagem de embalagens de agrotóxicos, o drama do lixo nuclear na Alemanha; a coleta seletiva que reduziu em 15% o descarte de embalagens, os problemas da incineração e do lixo rural, a surpreendente alta-costura feita com lixo e a reciclagem de prédios abandonados.

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Comprar jogar fora obsolescencia programada

Comprar, tirar, comprar, un documental sobre obsolescencia programada, o lo que es lo mismo, la reducción deliberada de la vida de un producto para incrementar su consumo.

Fabricados para no durar

Baterías que se 'mueren' a los 18 meses de ser estrenadas, impresoras que se bloquean al llegar a un número determinado de impresiones, bombillas que se funden a las mil horas... ¿Por qué, pese a los avances tecnológicos, los productos de consumo duran cada vez menos? Quieres saber dónde terminan?..

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O guerreiro do lixo - Duração: 01h27min

Vivemos hoje num planeta tomado de poluição e sujeira e por isso se eu falar pra você em latas de cerveja, pneus de carro e garrafas de água, qual a primeira coisa que lhe vem a cabeça? Lixo, sujeira e poluição?

Então você não conhece o arquiteto Michael Reynolds que desde há a década de 70 começou a construir no Novo México casas com materiais reciclados baseado em modelos auto-suficientes que são conhecidos como Earthships que também reutilizam água da chuva e energia solar.

Porém Michael é considerado um grande humanista que traz consigo soluções para problemas que o mundo enfrenta hoje, mas já foi contestado várias vezes pelas associações de arquitetos e pelas leis que estabelecem padrões de arquitetura dos EUA e viu diversas das suas construções serem interditadas por não ter instalações de água quente, por exemplo e por consequência disso também tiraram sua licença de arquiteto.

Reynolds até hoje continua com seu trabalho e no início de 2005, foi para a ilha de Nicobar que acabava de ser devastada por um tsunami e na esperança de que a calamidade e a falta de infraestrutura fizessem com que os entraves burocráticos pudessem ser postas de lado. Assista o filme e descubra quem apoia e quem tenta ir contra os projetos de Michael.

penosaku on livestream.com. Broadcast Live Free


Home a nossa casa

Home é um documentário lançado em 2009, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista
francês Yann Arthus-Bertrand. O filme é inteiramente composto de imagens aéreas de vários lugares da Terra. Mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico. O filme foi lançado simultaneamente ao redor do mundo em 5 de Junho nos cinemas, em DVD e no YouTube. Foi estreado em 50 países diferentes e é totalmente gratuito e sem lucros comerciais. Produção

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Home foi filmado em vários estágios devido à extensão das áreas retratadas. Levando cerca de 18 meses para ser completado, o director Yann Arthus-Bertrand, um operador de câmera, um engenheiro de câmera e um piloto voaram em um pequeno helicóptero através de várias regiões em cerca de 50 países. A filmagem foi feita utilizando câmera Cineflex de alta definição suspensas em uma esfera giratória estabilizada, montada na base do helicóptero. Essas câmeras, originalmente fabricadas para artilharia, reduzem as vibrações ajudando a capturar imagens suaves. Após quase todos os vôos, as gravações eram imediatamente checadas para se ter a certeza de que elas eram viáveis.

sábado, 4 de junho de 2011

Pessoa Nefasta


Composição : Gilberto Gil
Tu, pessoa nefasta
Vê se afasta teu mal
Teu astral que se arrasta tão baixo no chão
Tu, pessoa nefasta
Tens a aura da besta
Essa alma bissexta, essa cara de cão
Reza
Chama pelo teu guia
Ganha fé, sai a pé, vai até a Bahia
Cai aos pés do Senhor do Bonfim
Dobra
Teus joelhos cem vezes
Faz as pazes com os deuses
Carrega contigo uma figa de puro marfim
Pede
Que te façam propícia
Que retirem a cobiça, a preguiça, a malícia
A polícia de cima de ti
Basta
Ver-te em teu mundo interno
Pra sacar teu inferno
Teu inferno é aqui
Pessoa nefasta
Tu, pessoa nefasta
Gasta um dia da vida
Tratando a ferida do teu coração
Tu, pessoa nefasta
Faz o espírito obeso
Correr, perder peso, curar, ficar são
Solta
Com a alma no espaço
Vagarás, vagarás, te tornarás bagaço
Pedaço de tábua no mar
Dia
Após dia boiando
Acabarás perdendo a ansiedade, a saudade
A vontade de ser e de estar
Livre
Das dentadas do mundo
Já não terás, no fundo, desejo profundo
Por nada que não seja bom
Não mais
Que um pedaço de tábua
A boiar sobre as águas
Sem destino nenhum

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Windows 8

Economistas erraram de novo

Depois de ler os últimos números da inflação, acho que temos o direito de dar uma nova versão para uma velha frase.

Errar é humano. Errar duas vezes é burrice.
Errar três vezes é coisa de economista.

Parte de nossos economistas — alguns muito prestigiados — deveria fazer uma autocrítica pública em função de seus prognósticos mais recentes.

Muitos profissionais ligados a oposição ou que tem uma visão de politica econômica contrária a do governo Dilma, e que estão no rádio, na TV e nos jornais, formaram um coro nas últimas semanas para colocar o país em estado de alerta vermelho em função de um fantasma inflacionário.

O teto da meta da inflação é de 6,50%. Chegou-se a 6,51%, ou seja, apenas um milésimo (isso mesmo: 0,01%!) acima do teto, mas foi suficiente para se fazer um escândalo.

Dizia-se que a alta de preços estava fora de controle e que era preciso dar uma pancada forte nos juros — eufemismo para encaminhar o país para uma recessão.

Logo surgiram vozes para anunciar — com ares implacáveis — propostas de arrocho salarial. O argumento é que os preços não subiam por causa da expansão crédito, apenas. Não. Era preciso ir mais fundo e encarar a dolorosa realidade de que os salários ficaram altos demais e pressionam os preços.

O raciocinio é assim: desemprego baixo impede as empresas de pagarem salários baixos, pois os trabalhadores — esses espertinhos — tem a chance de procurar ganhar um pouco mais em outro lugar. Com a pancada nos juros e a volta do desemprego alto tudo poderia retornar a seu lugar, como antes.

Num ambiente que lembrava pré-Grécia, pré-Irlanda, pré-Portugal e outros países europeus que encaram a ruinosa politica de austeridade do Banco Central Europeu, as chamadas medidas macro-prudenciais do Banco Central, elaboradas com a intenção de controlar a inflação sem produzir estragos desnecessários, numa operação delicada, difícil, com um certo risco, eram tratadas com ironia e sarcasmo.

Contos da carochinha, assoprava-se. Não havia como escapar da herança maldita deixada por Lula, gritava-se.

Menos de um mes depois, a realidade é outra. Em queda, a inflação está em torno de 5,5%. O crescimento foi afetado, sim. Ficará em 4,5%, quem sabe 4%. Não é, com certeza, aquilo que o país necessita.

Mas é um número que demonstra que aquelas medidas tão criticadas podem dar resultado. Podem ocorrer novas surpresas e dificuldades. Mas o saldo é favorável, pelo menos até agora.

Surpresa? Nem tanto. Se você fizer uma pesquisa rápida nos jornais, verá que nossos economistas erraram sempre — a atividade de prever o amanhã é sempre complicada — mas erraram mais em anos recentes. Anunciaram o caos em 2003. Disseram que o país teria um desempenho sofrível em 2004 e uma “grande frustração” a partir de 2005. Eles chegaram a denunciar Lula e Guido Mantega como irresponsáveis por ampliar o crédito e estimular o consumo depois da crise mundial de 2008, pois o desemprego em massa era uma fatalidade e os assalariados não podiam abrir mão de sua poupança para enfrentar dias de amargura. (Rs rsrsrsrsrsrs…)

Mas confesso que nada me produz tantas cócegas quanto as reflexões sobre a nossa legislação trabalhista. Nossos economistas passaram as duas últimas décadas repetindo um mantra: sem o fim da CLT não seria possível criar novos empregos. O país estava engessado, o empresário não tinha estímulos para contratar, as leis trabalhistas só protegiam uma casta. A verdade está ai. Em determinados lugares, vive-se aquilo que se chama de pleno emprego. Em outros, a oferta de postos de trabalho atinge um patamar recorde. A CLT não saiu do lugar. Pelo país inteiro, milhões de trabalhadores que há anos eram mantidos na condição dolorosa de comparecer ao batente sem nenhuma garantia agora tem décimo-terceiro, férias, descanso remunerado.

Essa situação não chega a ser uma novidade para alunos aplicados no estudo das surpresas e sutilezas da economia. Desde que John Maynard Keynes escreveu sua Teoria Geral do Emprego sabe-se que as empresas contratam trabalhadores porque precisam, e pagam por eles os salários que necessitam pagar. Como regra geral, contratações e demissões são produtos do ambiente geral da economia e apenas confirmam a verdade de que a experiencia real desafia a visão de senso comum. Os trabalhadores americanos conquistaram suas principais garantias na década de 30, quando o país estava mobilizado para vencer o desemprego e encerrar a Depressão provocada pela crise de 29.

Embora o pedantismo econômico e a linguagem tecnocrática tenham saído de moda, é sempre conveniente garantir rigor e cuidado numa análise. Estamos falando de 190 milhões de pessoas, de uma economia que pretende se tornar uma das maiores do mundo.

Ao anunciar o apocalipse, estes economistas só fingiam discutir economia, embora usassem números e cálculos em seus argumentos. Faziam política.

(Agradeço o alerta de comentaristas do blogue e do twitter para esclarecer que não considero que todos os economistas do país se comportam dessa maneira. Seria errado pensar assim. Muitos pensam de outro modo. Outros não se dedicam a análises da conjuntura econômica nem procuram apontar tendencias. )

fonte:http://colunas.epoca.globo.com/paulomoreiraleite/2011/05/31/os-economistas-erraram-de-novo/

ráfico Aéreo Mundial Visto Desde el Espacio



La duración de este clip es de 2 minuto y 24 segundos. Representa 48 horas consecutivas de aviones viajando durante esos días. Cada segundo
del video es equivalente a 20 minutos.

Cada pequeño punto amarillo representa un vuelo con 250 pasajeros por lo menos.
Pueden ver que los vuelos de los EE UU hacia Europa parten
principalmente de noche, y regresan de día.

Dada la iluminación del sol sobre la tierra, se puede determinar que
es verano en el hemisferio del norte. Fijénse que el sol mantiene
iluminado el Polo Norte durante las 24 horas, mientras que el Polo Sur
casi ni se ve

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dados abertos para democracia na era digital

Neste ano, o .Consegi terá como tema central o conceito de "Dados
Abertos" (open data). Assunto novo dentro da tecnologia, segundo o
W3C, dados governamentais abertos são a "disponibilização de
informações governamentais representadas em formato aberto e acessível
de tal modo que possam ser reutilizadas, misturadas com informações de
outras fontes, gerando novos significados".

Assista ao vídeo sobre Dados Abertos da Open Knowledge Foundation!

Desta forma, os dados governamentais abertos não são apenas a
publicação na Web de informações ou tabelas de dados legíveis apenas
por pessoas, mas sim a publicação de informações do setor público,
disponibilizadas em formato bruto e aberto, compreensíveis
logicamente, de modo a permitir sua reutilização em aplicações
digitais desenvolvidas pelo governo, pela sociedade ou qualquer outro
interessado no desenvolvimento desse tipo de aplicação. O especialista
em políticas públicas, David Eaves, criou 3 leis para dados
governamentais:

1. Se o dado não pode ser encontrado e indexado na Web, ele não existe;

2. Se não estiver aberto e disponível em formato compreensível por
máquina, ele não pode ser reaproveitado; e

3. Se algum dispositivo legal não permitir sua replicação, ele não é útil.

Dados governamentais geralmente são disponibilizados on-line
normalmente por 3 motivos:

1. Aumentar a consciência cidadã das funções de governo para permitir
maior responsabilidade;

2. Contribuir com informações valiosas sobre o mundo; e

3. Permitir que o governo, o país e o mundo funcionem com mais eficiência.

Para satisfazer melhor cada um destes objetivos, uma das melhores
opções é a utilização de técnicas de linked data. Em geral, os linked
data são:

- Abertos: pode-se acessar Linked Data através de uma variedade
ilimitada de aplicações e aplicativos, pois ela é expressa em formatos
abertos, não-proprietários.

- Modulares: os Linked Data podem ser combinados (agregados) com
quaisquer outros linked. Nenhum planejamento antecipado é necessário
para integrar essas fontes de dados, já que ambas utilizam os padrões
de Linked Data.

- Escaláveis: É fácil adicionar mais Linked Data aos já existentes,
mesmo quando os termos e definições utilizadas mudem ao longo do
tempo.

Vagner Diniz, gerente do W3C Escritório Brasil, defende que os órgãos
interessados em publicar dados governamentais abertos precisam seguir
três passos básicos:

1. Selecionar quais dados serão disponibilizados e identificar quem os controla;

2. Representar esses dados de uma maneira que as pessoas possam reutilizá-los; e

3. Publicar os dados e divulgar.

Um grupo de trabalho para governo aberto (OpenDataGov.org),
estabelecido na Califórnia (EUA) em 2007, desenvolveu 8 princípios que
devem ser respeitados para que dados governamentais que forem
disponibilizados publicamente sejam considerados abertos:

1. Completos: Todos os dados públicos estão disponíveis. Dado público
é o dado que não está sujeito a limitações válidas de privacidade,
segurança ou controle de acesso.

2. Primários: Os dados são apresentados tais como os coletados na
fonte, com o maior nível de granularidade e sem agregação ou
modificação.

3. Atuais: Os dados são disponibilizados tão rapidamente quanto necessário.

4. Acessíveis: Os dados são disponibilizados para o maior alcance
possível de usuários e para o maior conjunto possível de finalidades.

5. Compreensíveis por máquinas: Os dados são razoavelmente
estruturados de modo a possibilidar processamento automatizado.

6. Não discriminatórios: Os dados são disponíveis para todos, sem
nenhuma exigência.

7. Não proprietários: Os dados são disponíveis em formato sobre o qual
nenhuma entidade detenha controle exclusivo.

8. Livres de licenças: Os dados não estão sujeitos a nenhuma restrição
de direito autoral, patente, propriedade intelectual ou segredo
industrial. Restrições sensatas relacionadas à privacidade, segurança
e privilégios de acesso devem ser permitidas.

Este grupo afirma que dados governamentais abertos promovem o aumento
do discurso civil, a melhoria do bem-estar público e o uso mais
eficiente dos recursos públicos. No entanto, a abertura dos dados não
acontece por si só. Há várias questões tecnológicas, culturais e
legais que precisam ser analisadas para que se possa colher os
benefícios dessa abertura

Notas machadas de rosa não têm valor e pessoas que a receberem podem ser investigadas

BRASÍLIA - O governo criou regras duras e que proíbem o uso de cédulas de real manchadas, por mecanismos antifurto, em consequência de roubos em caixas eletrônicos. A pessoa que receber uma nota com essas manchas poderá até mesmo ser investigada pelas autoridades policiais, além de não ser ressarcida pelo valor perdido. O objetivo, resumiu o diretor de Administração do Banco Central (BC), Altamir Lopes, é evitar justamente que o cidadão aceite notas de real com essas características.

- A população deve ficar bastante atenta para as manchas de coloração rosa que venham a descaracterizar as notas - afirmou Lopes, referindo-se aos mecanismos antifurto usado pelos bancos em caixas eletrônicos.

Nos últimos meses, cresceram de forma intensa os assaltos a terminais eletrônicos de bancos com o uso de explosivos, usados para destruir esses caixas. Os alvos têm sido sobretudo os terminais 24 horas. Com isso, os bancos criaram um mecanismo de defesa, que libera uma tinta rosa assim que o caixa é atingido, manchando as notas. Hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) divulgaram medidas legais que regulamentam o destino dessas notas danificadas.

Uma das mais importantes é a que determina que essas notas perdem sua validade e, quem a receber, não terá direito de ser ressarcido pelo valor das cédulas. Ou seja, terá prejuízo. O BC orienta, ainda, que essas pessoas entreguem essas notas ao banco. Mas, para isso, terá de apresentar seu CPF, um documento de identidade com foto e o endereço para ser achado. Lopes argumentou que esse procedimento é importante porque, eventualmente, a nota entregue pode ainda valer, caso as manchas sejam de outra natureza, e receber o valor de volta. Ele reconhece, no entanto, que caso a cédula realmente esteja danificada pelo mecanismo antifurto, a pessoa poderá ser investigada pelas autoridades policiais.

- Se o BC comprovar que a cédula está danificada, será encaminhada para a polícia.

Os bancos que receberem as notas manchadas das pessoas, terão de encaminhá-las para que o BC faça a análise técnica. Lopes explicou ainda que, caso o cidadão retire dinheiro de um caixa eletrônico e venham cédulas machadas de rosa, existem dois procedimentos: se estiver ainda no horário bancário, a pessoa deve tirar imediatamente um extrato comprovando a retirada do dinheiro e procurar o gerente da agência. Fora do horário bancário, a pessoa terá de também fazer um Boletim de Ocorrência e, no dia seguinte, procurar o proprio banco. Nestes casos, as pessoas serão ressarcidas.

O BC explicou também que os bancos serão ressarcidos, mas descontando os custos de produção da cédula e de processos do BC, quando uma tentativa de roubo em caixa eletrônico não for bem-sucedido e, eventualmente, cédulas manchadas permanecerem no local. Lopes disse ainda que outros mecanismos antifurto terão de ser criados para a população com deficiência visual.



Fonte:http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/06/01/notas-machadas-de-rosa-nao-tem-valor-pessoas-que-receberem-podem-ser-investigadas-924582760.asp