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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Estacionamento

Façam as contas, R$ 2,00 a diaria, o carro ficando no estacionamento o dia todo, se sair com o carro e voltar são outros R$ 2,00, ou seja R$ 96,00 por mês, e tinha gente que achava absurdo pagar ao Jorge R$ 20,00 por mês

Privatização Estacionamento - perguntas

1 - A coordenação do NCE foi consultada pela decânia sobre a privatização do estacionamento do nce?

2 - Se sabia, porque ficaram calados e aceitaram isto como fato consumado?

3 - Se não sabia que coordenação é esta que não sabe o que acontece dentro da propria universidade.??

4 - Que atitude a Coordenação do NCE tomará em relação a esta situação??

5 - Que atitude irão tomar o conselho deliberativo e os funcionários do NCE ??

6 - O que tem o NCE, uma coordenadora????


Ps. Em outros tempos alguns estariam dando murros na mesa e brigando pelo espaço do NCE na universidade

Serra: ‘Se é menina bonita, tem que ganhar 15 votos’

A superdosagem de pesquisas eleitorais parece ter afetado a capacidade de raciocínio de José Serra.

Nesta quinta (28), em campanha na cidade mineira de Uberlândia, o candidato encontrou uma serventia inusitada para as mulheres que o apóiam.

Não todas, só as mais jovens e formosas. Serra viu nelas, por assim dizer, o meio e a mensagem.

Em discurso, Serra discorria sobre as horas derradeiras: “Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo”.

Conclamou a audiência a fazer algo mais além de votar: "Temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado".

Foi nessa hora que Serra injetou as mulheres atraentes na sua estratégia: "Se é menina bonita, tem que ganhar 15 [votos]”.

Serra ensinou: “É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45".

De duas uma: ou Serra para de seguir as pesquisas ou as pesquisas vão enlouquecê-lo.

Escrito por Josias de Souza às 21h53

Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Boas ideias



Este video tem o audio originalmente em ingles, mas você pode incluir a legenda com a tradução, clique em subtitle e selecione na lista o português

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes

RICARDO FELTRIN
DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/820054-resultado-de-licitacao-do-metro-de-sao-paulo-ja-era-conhecido-seis-meses-antes.shtml

Fique de olho

"Hoje, recebi de Fernando Macedo o seguinte relato.

Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontém ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.
Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.
Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas.Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.
Escrevi para o Blog do Altamiro Borges, e estou escrevendo para quem pode fazer alguma coisa, no sentido de nos reunirmos e fazermos uma vigilia pública em local também público de São Paulo, por que o PSDB vai querer colocar fogo nas eleições, desacreditando a Dilma. Desacreditando no PT.
E preciso que alguém me ajude nisso.
Temos que colocar um local no centro de São Paulo, permanentemente visivel para todos, para que possamos fazer o que precisa ser feito, nesta reta final de eleições. escrevi para o Altamiro Borges no sentido do mesmo fazer um novo encontro pela liberdade de expressão, e em local público para que isso possa ser contido.
Não podemos dar bobeira alguma.
Eu ouvi estas pessoas conversando no bar e fiquei bastante preocupado, por causa de como elas tratavam disso, e pareciam saber demais para não ser verdade o que falavam.
Meu cel é: (11) 8606 XXXX
Me chamo Fernando e estou a disposição."
===


O Escrevinhador checou a informação: "Liguei para o Fernando agora há pouco. Ele existe, disse que é comerciante na região central de São Paulo. Explicou que os dois homens no bar tinham entre 35 e 40 anos – mais altos do que a média dos brasileiros. Um deles usava blazer e o outro usava jeans e camiseta."


Na verdade, não se pode descartar nada. À medida em que aproxima o dia da eleição, é possível que a direita brucutu ataque. Já fizeram isso no passado. Todos devemos ficar atentos, evitar provocações e, em casos como o acima relatado, devemos dar a maior publicidade possível, pois esta é a única arma para evitar a simulação de um conflito do qual, graças ao PIG, eles é que sairão como vítimas.

Fonte: http://armarinhodapolitica.blogspot.com/2010/10/risco-de-tumulto-na-passeata-de-fhc.html

domingo, 24 de outubro de 2010

Documentário na TV Radio Corredor

Assista o documentario Globalização sobre a visão de Miltom Santos

sábado, 23 de outubro de 2010

Noticias de uma guerra particular

Notícias de uma Guerra Particular é um documentário brasileiro de 1999, produzido pelo cineasta João Moreira Salles e pela produtora Kátia Lund.

O documentário tem como principais personagens os policiais, traficantes de drogas e os moradores das favelas. É mostrada, também, a vida no Morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul da cidade.

Assista na TV Radio Corredor as 18:00

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Trio é preso em flagrante no RS por suspeita de compta de votos

Rodrigo Alvares
Atualização às 17h18

Dois homens e uma mulher foram presos em flagrante ontem pela Polícia Federal pela suspeita de distribuição de alimentos com a finalidade de comprar votos de eleitores no município de Coxilha – norte do Rio Grande do Sul. Eles faziam a entrega das sacolas em um caminhão com adesivos e faixas da campanha do candidato à presidência José Serra (PSDB). O delegado do caso, Celso André Nenê Santos, afirmou ao Radar Político que os homens detidos admitiram em depoimento que o caminhão saiu do comitê eleitoral do PSDB em Passo Fundo. Eles também afirmaram que a entrega dos alimentos tinha intenções eleitorais e seguiam ordens da assistente social – que não teve o nome revelado e optou por só falar em juízo.

Leia matéria no Estadão

Comentário sobre o post do jornal nacional

Debate collor X Lula repaginado pelo JN

Abra em uma janela a parte e visualize

O objeto, o petardo, a bobina, a bolinha, o ovo

Analisem as imagens, quadro a quadro, texto a texto, amanha tecerei análise e comentários

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Al Quaeda ataca Serra - PT convoca forças do mal para campanha de Dilma


Ontem no Rio de Janeiro Serra foi atacado violentamente na cabeça por uma bolinha de papel lançada cheia de ódio por um terrorista da Al quaeda contratado pela campanha de Dilma, o terrorista utilizou como arma uma folha de papel amassada em forma de bolinha que continha o ultimo resultado do Ibope, o impacto provocou tonteiras no candidato e uma lesão no seu pequeno cerebro sensivel, seu vice e toda a coordenação de campanha dop PSDB exigem uma profunda investigação comandada pela CIA, FBI, Moza e pelo Esquadrão da Moda.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Jornalista, depois ligado ao PT, violou sigilo de tucanos"

Amaury Ribeiro Jr. participou do grupo de inteligência da pré-campanha
da candidata do PT

Vannildo Mendes, de O Estado de S.Paulo

A investigação da Polícia Federal aponta que o jornalista Amaury
Ribeiro Jr. encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente
do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de José Serra, Verônica, do genro
dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e
outubro de 2009.

De acordo com a PF, na época, o jornalista trabalhava no jornal Estado
de Minas, que teria custeado as viagens dele a São Paulo para buscar
os documentos
.

O jornalista participou do grupo de inteligência da pré-campanha de
Dilma Rousseff (PT) em 2010, quando não tinha mais vínculo com o
jornal mineiro. Esteve, inclusive, numa reunião em abril com a
coordenação de comunicação da campanha petista para discutir a
elaboração de um dossiê contra os tucanos.

Em depoimento que durou 13 horas na semana passada, Amaury confirmou
que pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia, que
trabalha em São Paulo. Mas não contou de onde saiu o dinheiro.

Amaury disse à PF que decidiu fazer a investigação depois de descobrir
que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria comandando um grupo
de espionagem a serviço de José Serra para devassar a vida do
ex-governador Aécio Neves.

Ele afirmou que deixou o jornal no final de 2009, mas deixou um
relatório completo de toda a apuração, levando uma cópia consigo para
futura publicação de um livro
. Na sua versão, a inteligência do PT
teria tomado conhecimento do conteúdo de sua investigação e o convidou
para trabalhar na equipe de campanha de Dilma.

No ano passado, encomenda de Amaury foi repassada pelo despachante
Dirceu Rodrigues Garcia ao office-boy Ademir Cabral, que pediu ajuda
do contador Antonio Carlos Atella. Este último usou uma procuração
falsa para violar os sigilos fiscais de Verônica Serra e seu marido,
Alexandre Bourgeois, numa agência da Receita Federal em Santo André.

Por conta da confissão, Amaury pode ser indiciado por corrupção ativa
e co-autoria da violação do sigilo fiscal.

Depois de deixar o emprego no jornal, ele participou de uma reunião em
abril com integrantes da pré-campanha de Dilma.

Presente ao encontro, ocorrido num restaurante em Brasília, o delegado
Onésimo de Souza afirmou à polícia que foi chamado para cuidar da
segurança do escritório do jornalista Luiz Lanzetta, responsável até
então pela coordenação de comunicação da campanha de Dilma. Lanzetta
deixou a campanha em junho após a revelação do caso.

Amaury confirmou que durante o período em que ficou em Brasília, em
abril de 2010, negociando com a equipe da pré-campanha de Dilma, a
despesa do flat onde ficou hospedado foi pago por "uma pessoa do PT",
ligada à candidatura governista.

A PF já fechou praticamente todo o caso. Resta saber agora de onde
saíram os R$ 12 mil e quem é a pessoa do PT que pagou a hospedagem do
jornalista.

fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/10/20/jornalista-depois-ligado-ao-pt-violou-sigilo-de-tucanos-334059.asp

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Para entender a saúde no Brasil

A Obra

Deu na Folha de S. Paulo


Janio de Freitas

Se era tentativa de contribuir com algum humor para a campanha tão
entediosa de que é parte, o coordenador de infraestrutura de José
Serra, Sergio Kobayashi, foi um fracasso.

Essa de dizer que é só coincidência ser sua irmã, Arlety Kobayashi,
dona da gráfica que imprime milhões de boletins contra Dilma Rousseff,
e por ela e o PT considerados insultuosos, não avançou do cinismo
ordinário nem para o grau de humor de esquina.

Menos mal fizeram os padres comprometidos com a sordidez: deixaram a
face à mostra.

Assinante do jornal leia mais em Saida Independente

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Estatuto da UFRJ será reformado por Comissão Estatuinte

O Conselho Universitário (Consuni) decidiu na sessão desta
quinta-feira, 14/10, que o processo de análise e revisão do Estatuto
da UFRJ será mais profundo do que previsto anteriormente e deverá ser
fruto de longo processo de debate conduzido por uma Estatuinte, a ser
votada e nomeada em 2011.

Em diversas sessões do Consuni, dispositivos do Estatuto da UFRJ foram
considerados incompatíveis com a realidade da universidade, assim, a
necessidade de sua revisão tornou-se premente. Na reunião desta
quinta, as divergências centraram-se na duração do processo de reforma
estatutária e na conveniência de fazê-lo o mais rapidamente possível,
convergindo, assim, com o processo sucessório da Reitoria.

O professor Ricardo Medronho (representante dos professores titulares
do Centro de Tecnologia) opinou que a revisão do Estatuto era
necessária, porém, que encaminhada no atual momento tornava-se
extemporânea. "A revisão do Estatuto deve ser feita no começo e não no
fim do mandato", alertou Medronho, que receia que a discussão
eleitoral interna à universidade "contamine" o debate estatutário.

A professora Laura Tavares, pró-reitora de Extensão (PR-5), defendeu
que a revisão do Estatuto seja feita o mais rápido possível. No
entanto, prevaleceu a proposta encaminhada pelo conselheiro
técnico-administrativo Agnaldo Fernandes e subscrita pelas bancadas
técnico-administrativa e discente de que a decisão mais democrática
seria a formação de uma Estatuinte. De acordo com a proposta, esta
comissão será eleita no 1º semestre de 2011. O debate será conduzido
ao longo dos dois semestres seguintes, sendo concluído o processo com
a votação do novo Estatuto no 2º semestre de 2012.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tática do medo - "Tucanos acertam com evangélicos estratégia para difundir Serra entre os fiéis"

SÃO PAULO - Escalado pelo presidenciável José Serra (PSDB) para articular apoios entre o eleitorado evangélico, o deputado federal e candidato a vice, Indio da Costa (DEM-RJ), reuniu-se nesta quinta-feira com líderes religiosos para acertar o discurso a ser difundido por igrejas em vários estados, em favor do candidato tucano. Cerca de 30 pastores deixaram o encontro no comitê da campanha, em São Paulo, com o compromisso de realizar reuniões em suas congregações, que visam a associar a presidenciável Dilma Rousseff (PT) a valores condenados pela igreja, além de recomendar o voto no tucano neste segundo turno.....

Leia matéria

PV reage e ensaia rebelião contra Marina Silva

As críticas de Marina Silva ao suposto apetite do PV por cargos, reveladas ontem pela Folha, provocaram uma rebelião no comando do partido. Próxima ao PSDB, a cúpula verde ameaça boicotar a convenção marcada para o dia 17 e anunciar apoio a José Serra na semana que vem, à revelia da ex-presidenciável....
Leia matéria

Marina ataca apetite da direção do PV por cargos

Em reunião fechada com aliados, a candidata derrotada do PV à Presidência, Marina Silva, atacou ontem a gula de dirigentes do partido por cargos e afirmou que não vai "se apequenar" nas negociações do segundo turno.

Ela se mostrou irritada com a intenção do núcleo da campanha de José Serra (PSDB) de oferecer quatro ministérios em troca do apoio do PV, como noticiou ontem o Painel.

Leia matéria

Guerra de Quarta Geração: "Aniquilar, controlar ou assimilar o inimigo"

Publicada por Luiz Carlos Azenha em 8 de outubro de 2010 (1:16) na Você escreve

Quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Guerra de quarta geração

Cuidado, seu cérebro está sendo bombardeado…

por Manuel Freytas, no Gaceta en Movimiento, reproduzido em espanhol pelo Pedro Ayres em seu blog e traduzido pelo Viomundo

A quarta guerra mundial já começou. Enquanto você descansa, enquanto você consome, enquanto você goza os espetáculos oferecidos pelo sistema, um exército invisível está se apoderando de sua mente, de sua conduta e de suas emoções. Sua vontade está sendo tomada por forças de ocupação invisíveis sem que você suspeite de nada. As batalhas já não se desenrolam em espaços distantes, mas em sua própria cabeça. Já não se trata de uma guerra por conquista de territórios, mas de uma guerra por conquista de cérebros, onde você é o alvo principal. O objetivo já não é apenas matar, mas fundamentalmente controlar. As balas já não se dirigem apenas a seu corpo, mas às suas contradições e vulnerabilidades psicológicas. Sua conduta está sendo checada, monitorada e controlada por especialistas. Sua mente e sua psicologia estão sendo submetidas a operações extremas de guerra de quarta geração. Uma guerra sem frentes nem retaguardas, uma guerra sem tanques nem fuzis, onde você é, ao mesmo tempo, a vítima e o algoz.

1. A guerra de quarta geração

Guerra de quarta geração (Fourth Generation Warfare – 4GW) é o termo usado pelos analistas e estrategistas militares para descrever a última fase da guerra na era da tecnologia da informação e das comunicações globalizadas.

Em 1989 começou a formulação da teoria da 4GW quando William Lind e quatro oficiais do exército e dos fuzileiros navais dos Estados Unidos produziram o documento “O rosto da guerra em transformação: até a quarta geração”. Naquele ano, o documento foi publicado simultaneamente na edição de outubro da Military Review e na Marine Corps Gazette. Embora no início da década de noventa a teoria não tenha sido detalhada,  nem tenha ficado expresso claramente  o que se entendia por 4GW, o conceito foi logo associado à guerra assimétrica e à guerra antiterrorista.

William Lind escreveu seu esboço de teoria no momento em que a União Soviética já havia sido derrotada no Afeganistão e iniciava seu colapso inevitável como sistema de poder mundial.

Portanto, a Guerra de Quarta Geração era visualizada como uma hipótese de conflito emergente do pós-Guerra Fria, tanto que alguns analistas relacionam seu ponto de partida histórico com os atentados terroristas de 11 de setembro [de 2001]  nos Estados Unidos.

Quanto à evolução das fases de guerra até a quarta geração, foi descrita assim:

Fase inicial: Arranca com a aparição das armas de fogo e alcança sua expressão máxima com as guerras napoleônicas. As formações de infantaria e a “ordem” no campo de batalha constituem seus principais objetivos e o enfrentamento entre massas de homens, sua essência. A Guerra de Primeira Geração corresponde aos enfrentamentos com táticas de linhas e colunas.

Segunda fase: Começa com o advento da Revolução Industrial e a disponibilidade no campo de batalha dos meios capazes de deslocar grandes massas de pessoas e disparar poderosos projéteis de artilharia. O enfrentamento de potência contra potência e o emprego de grandes recursos constituem a marca essencial desta geração. A Primeira Guerra Mundial é seu exemplo paradigmático.

Terceira fase: Caracteriza-se pela busca da neutralização da potência do inimigo mediante a descoberta dos flancos débeis, com a finalidade de anular a capacidade de operação, sem necessidade da destruição física do inimigo. A Guerra de Terceira Geração foi desenvolvida pelo exército alemão no conflito mundial de 1939-1945 e é comumente conhecida como “guerra relâmpago” (Blitzkrieg). Não se baseia na potência de fogo, mas na velocidade e surpresa. Esta etapa se identifica com o emprego da guerra psicológica e táticas de infiltração na retaguarda do inimigo durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1991, o professor da Universidade Hebraica de Jerusalém Martin van Creveld publicou um livro intitulado “A transformação da guerra”, que daria sustento intelectual à teoria da 4GW.

O autor afirma que a guerra evoluiu até o ponto em que a teoria de Clausewitz se tornou obsoleta.

Van Creveld prevê que no futuro as bases militares serão substituídas por esconderijos e depósitos e o controle da população se efetuará mediante uma mistura de propaganda e terror.

As forças regulares serão transformadas em algo diferente do que tem sido tradicionalmente, assinala van Creveld. Ele também prevê o desaparecimento dos principais sistema de combate convencionais e a conversão das guerras em conflitos de baixa intensidade (também chamadas Guerras Assimétricas).

A versão antiterrorista

Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro [de 2001] nos Estados Unidos, a Guerra de Quarta Geração se complementa com o uso do “terrorismo midiatizado” como estratégia e sistema avançado de manipulação e controle social.

Produz-se pela primeira vez o uso sistematizado do “terrorismo” (realizado por grupos de operação infiltrados na sociedade civil), complementado pela Operações Psicológicas Midiáticas orientados para o aproveitamento social, político e militar do fato “terrorista”. A Guerra Antiterrorista (uma variação complementar da Guerra de Quarta Geração) confunde as fronteiras tradicionais entre “front amigo” e “front inimigo” e situa como eixo estratégico de disputa a guerra contra um inimigo universal invisível, disseminado por todo o planeta: o terrorismo.

A lógica do “novo inimigo” da humanidade, identificado com o terrorismo depois de 11 de setembro, se articula operacionalmente a partir da “Guerra Antiterrorista”, que compensa a desaparição do “inimigo estratégico” do capitalismo no campo internacional da Guerra Fria: a União Soviética.

A “guerra preventiva” contra o “terrorismo” (como veremos mais adiante)  produz um salto qualitativo na metodologia e nos recursos estratégicos da Guerra de Quarta Geração a serviço dos interesses imperiais da potência hegemônica do sistema capitalista: Estados Unidos.

A guerra entre potências, expressa no confronto Leste-Oeste, desaparece com a União Soviética e é substituída, a partir do 11 de setembro, pela “Guerra Antiterrorista” liderada por todas as potências e pelo império (Estados Unidos) contra apenas um inimigo: o terrorismo “sem fronteiras”.

O desenvolvimento tecnológico e informativo, a globalização da mensagem e a capacidade de influir na opinião pública mundial converteram a Guerra Psicológica Midiática na arma estratégica dominante da 4GW, em sua variação “antiterrorista”.

As operações com unidades militares são substituídas por operações com unidades midiáticas e a ação psicológica substitui as armas no teatro da confrontação.

Desta maneira, a partir do 11 de setembro a “Guerra Antiterrorista” e a “Guerra Psicológica” formam as duas colunas estratégicas que sustentam a Guerra de Quarta Geração, com os meios de comunicação convertidos em novos exércitos de conquista.

2. Guerra Psicológica (ou Guerra sem fuzis)

Na definição conceitual atual, a coluna vertebral da Guerra de Quarta Geração se enquadra no conceito de “guerra psicológica”, ou “guerra sem fuzis”, que foi assim chamada, pela primeira vez, nos manuais de estratégia militar da década de setenta.

Em sua definição técnica, “Guerra Psicológica” ou “Guerra Sem Fuzis” é o emprego planejado da propaganda e da ação psicológica orientadas a direcionar condutas, em busca de objetivos de controle social, político ou militar, sem recorrer ao uso das armas.

Os exércitos militares são substituídos por grupos de operação descentralizados, especialistas em insurgência e contrainsurgência e por especialistas em comunicação e psicologia de massas.

O desenvolvimento tecnológico e informático da era das comunicações, a globalização da mensagem e as capacidades para influenciar a opinião pública mundial converteram as operações de ação psicológica midiática na arma estratégica dominante da 4GW.

Como na guerra militar, um plano de guerra psicológica está destinado a: aniquilar, controlar ou assimilar o inimigo.

A guerra militar e suas técnicas se revalorizam dentro de métodos científicos de controle social e se convertem em uma eficiente estratégia de domínio sem o uso das armas.

Diferentemente da guerra convencional, a Guerra de Quarta Geração não se desenvolve em teatros de operação visíveis. Não há frentes de batalha com elementos materiais: a guerra se desenvolve em cenários combinados, sem ordem aparente e sem linhas visíveis de combate; os novos soldados não usam uniformes e se misturam aos civis. Já não existem os elementos da ação militar clássica: grandes unidades de combate (tanques, aviões, soldados, frentes, linhas de comunicação, retaguarda, etc.)

As bases de planejamento militar são substituídas por pequenos centros de comando e planejamento clandestinos, desde onde se desenham as modernas operações táticas e estratégicas.

As grandes batalhas são substituídas por pequenos conflitos localizados, com violência social extrema e sem ordem aparente de continuidade.

As grandes forças militares são substitutídas por pequenos grupos de operação (Unidades de Guerra Psicológica) dotados de grande mobilidade e de tecnologia de última geração, cuja função é detonar acontecimentos sociais e políticos mediante operações de guerra psicológica.

As unidades de Guerra Psicológica são complementadas por Grupos de Operação, infiltrados na população civil com a missão de detonar casos de violência e conflitos sociais.

As táticas e estratégias militares são substituídas por táticas e estratégias de controle social, mediante a manipulação informativa e a ação psicológica orientada para direcionar a conduta social em massa.

Os alvos já não são físicos (como na ordem militar tradicional), mas psicológicos e sociais. O objetivo já não é a destruição de elementos materiais (bases militares, soldados, infraestrutura civil, etc.), mas o controle do cérebro humano.

As grandes unidades militares (barcos, aviões, tanques, submarinos, etc.) são substituídas por um grande aparato midiático composto pelas redações e estúdios de rádio e de televisão.

O bombardeio militar é substituído pelo bombardeio midiático: os símbolos e as imagens substituem as bombas, mísseis e projéteis do campo militar.

O objetivo estratégico já não é somente o poder e controle de áreas físicas (populações, territórios, etc.), mas o controle da conduta social em massa.

As unidades táticas de combate (operadores da guerra psicológica) já não disparam balas mas símbolos direcionados a conseguir o objetivo de controle e manipulação da conduta de massa.

Os tanques, fuzis e aviões são substituídos pelos meios de comunicação (os exércitos de quarta geração) e as operações psicológicas se constituem em arma estratégica e operacional dominante.

3. O Alvo

Na Guerra sem Fuzis, a Guerra de Quarta Geração (também chamada Guerra Assimétrica), o campo de batalha já não está no exterior, mas dentro de sua cabeça.

As operações já não se traçam a partir da colonização militar para controle um território, mas a partir da colonização mental para controlar uma sociedade.

Os soldados da 4GW já não são militares, mas especialistas de comunicação em insurgência e contrainsurgência, que substituem as operações militares pelas operações psicológicas.

Os projéteis militares são substituídos por símbolos midiáticos que não destroem o corpo, mas anulam sua capacidade cerebral de decidir por si próprio.

Os bombardeios midiáticos com símbolos estão destinados a destruir o pensamento reflexivo (informação, processamento e síntese) e a substituí-lo por uma sucessão de imagens sem relação com tempo e espaço (alienação controlada).

Os bombardeios midiáticos não operam sobre sua inteligência, mas sobre sua psicologia: não manipulam sua consciência, mas seus desejos e temores inconscientes.

Todos os dias, durante 24 horas, há um exército invisível que aponta para sua cabeça: não utiliza tanques, aviões nem submarinos, mas informação direcionada e manipulada por meio de imagens e notícias.

Os guerreiros psicológicos não querem que você pense na informação, mas que consuma informação: notícias, títulos, imagens que excitam seus sentidos e sua curiosidade, sem conexão entre si.

Seu cérebro está submetido à lógica de Maquiavel: “Dividir para conquistar”. Quando sua mente se fragmenta com notícias desconectadas entre si, deixará de analisar (o que, porque e para que cada informação) e se converterá em consumidor. Quando você consome mídia sem analisar os ques e os porquês, os interesses do poder imperial se movem por trás de cada notícia ou informação jornalística você está consumindo Guerra de Quarta Geração, de ordens psicológicas direcionadas através de símbolos.

As notícias e as imagens são mísseis de última geração que as grandes cadeias midiáticas disparam com precisão demolidora sobre os cérebros convertidos em teatro de operações da Guerra de Quarta Geração.

Quando você consome notícias com “bin Laden”, “Al Qaeda”, “terrorismo muçulmano”, sua mente está consumindo símbolos de medo associados ao terrorismo, “delinquencia organizada”, “vândalos”, “grevistas”.

O mesmo acontece no México quando se diz “Atenco” [localidade mexicana conhecida por ter resistido a uma ação de despejo], “macheteros” [que usam machetes, símbolo dos campesinos mexicanos], “privilegiados do SME” [o combativo Sindicato dos Eletricitários do México], “zapatistas”, “professores” e um grande catálogo de etc. Enquanto isso seu cérebro está servindo de teatro de operações para a Guerra de Quarta Geração lançada para controlar as sociedades em escala local e global.

Quando você consome a mídia sem analisar os porques e para ques ou os interesses do poder imperial que se movem por trás de cada notícia ou informação jornalística, você está consumindo a Guerra de Quarta Geração.

Matéria tirada do Viomundo - O que você não vê na mídia - http://www.viomundo.com.br
Link da matéria: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/guerra-de-quarta-geracao-aniquilar-controlar-ou-assimilar-o-inimigo.html

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Diretor do Estadão: "Não houve censura a Maria Rita Kehl"

É verdade, não houve censura, mas, manda quem pode e obedeçe quem tem juízo

Bob Fernandes


O diretor de conteúdo do Grupo O Estado de S.Paulo, Ricardo Gandour, conversou com Terra Magazine sobre a demissão da colunista Maria Rita Kehl, psicanalista, que, no último sábado (2), publicou no jornal um artigo no qual tratava da "desqualificação do voto dos pobres". Gandour, para começo de conversa, diz que "não houve demissão":

- Não é demissão. Colunistas se revezam, cumprem ciclos.

Disse ainda o diretor de conteúdo do Grupo O Estado de S.Paulo:

- Havia uma discussão em torno de novos rumos para a coluna, essa conversa começou na última terça-feira pela manhã, (...) Horas depois, houve um vazamento na internet que precipitou a decisão. Não houve censura. Tanto que a coluna saiu integralmente.

A seguir, a conversa com Ricardo Gandour.

Terra Magazine - O que aconteceu entre o jornal o Estado de S.Paulo e a colunista Maria Rita Kehl?
Ricardo Gandour - O projeto original no caderno C2 + Música é de de ter ali, aos sábados, um espaço em torno da psicanálise. Um divã para os leitores. Mas esse não era o enfoque que ela vinha praticando e frequentemente conversávamos sobre isso.

Com você?
Não comigo diretamente, mas com a editora do caderno. Assim iniciou-se com a autora uma discussão em torno de novos rumos para a coluna. Inclusive com o contrapropor da colunista.

Quando começou essa conversa?
Essa última conversa começou na última terça-feira, pela manhã. Ela chegou a contrapropor alguma coisa, tinha um diálogo rolando... Horas depois, houve um vazamento na internet que precipitou a decisão...

Mas vocês atribuem isso a ela?
Eu não sei, não posso afirmar. E estão dizendo na internet que houve censura...

...Na verdade, o que há na internet é uma entrevista com Maria Rita Kehl, onde ela diz: "Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?"
Não houve censura, a coluna saiu integralmente, sem mexer em uma vírgula.

Mas houve consequências...
Tinha uma conversa em torno dos rumos daquele espaço. Estão dizendo que foi a coluna de sábado que causou isso, mas não foi, não. Era o foco daquele espaço que era outro. Claro que a coluna de sábado foi uma coluna forte...

Forte...
Dentro da questão de que não era esse o foco.

Então, a demissão não se deu pela opinião da Maria Rita e por posterior censura à ela?
Não é demissão... colunistas se revezam, cumprem ciclos. A Chris Mello saiu do jornal em agosto, o Mark Margolis entrou em outra seção. O jornal tem 92 colunistas, e esse ano saíram três e entraram três ou quatro. O que estava havendo aí era a simples gestão de uma coluna específica.

Desde...
Tinha um diálogo rolando e esse diálogo vazou e eu lamento que esteja havendo uma leitura histérica disso.

Talvez porque é um momento...
O momento é delicado, crítico, de eleições, mas abriu-se um diálogo que vazou e nós mantivemos a linha. O fenômeno da rede social é que uma conversa entre três pessoas passou a acontecer entre 3 mil pessoas, mas a verdade sobre esse fato é esta.

Fonte: Terra Magazine

Maria Rita Kehl: "Fui demitida por um 'delito' de opinião"

Bob Fernandes


A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos...", gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo:
- Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Leia abaixo a entrevista.

Terra Magazine - Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você...
Maria Rita Kehl - E provocou, sim...

- Quais?
- Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião.

- Quando?
- Fui comunicada ontem (quarta-feira, 6).

- E por qual motivo?
- O argumento é que eles estavam examinando o comportamento, as reações ao que escrevi e escrevia, e que, por causa da repercussão (na internet), a situação se tornou intolerável, insustentável, não me lembro bem que expressão usaram.

- Você chegou a argumentar algo?
- Eu disse que a repercussão mostrava, revelava que, se tinha quem não gostasse do que escrevo, tinha também quem goste. Se tem leitores que são desfavoráveis, tem leitores que são a favor, o que é bom, saudável...

- Que sentimento fica para você?
- É tudo tão absurdo... A imprensa que reclama, que alega ter o governo intenções de censura, de autoritarismo...

- Você concorda com essa tese?
- Não, acho que o presidente Lula e seus ministros cometem um erro estratégico quando criticam, quando se queixam da imprensa, da mídia, um erro porque isso, nesse ambiente eleitoral pode soar autoritário, mas eu não conheço nenhuma medida, nenhuma ação concreta, nunca ouvi falar de nenhuma ação concreta para cercear a imprensa. Não me refiro a debates, frases soltas, falo em ação concreta, concretizada. Não conheço nenhuma, e, por outro lado...

- ...Por outro lado...?
- Por outro lado a imprensa que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um "delito" de opinião. Acho absurdo, não concordo, que o dono do Maranhão (senador José Sarney) consiga impor a medida que impôs ao jornal O Estado de S.Paulo, mas como pode esse mesmo jornal demitir alguém apenas porque expôs uma opinião? Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

- Você imagina que isso tenha algo a ver com as eleições?
- Acho que sim. Isso se agravou com a eleição, pois, pelo que eles me alegaram agora, já havia descontentamento com minhas análises, minhas opiniões políticas.


Veja também:
» Campanhas e debates excluem população, diz psicanalista
» Juiz: Regras contra manifestações 'esfriam' eleição
» Veja o mapa político das eleições de 2010
» Siga Bob Fernandes no twitter


Fonte:Terra Magazine

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Prefiro ser uma mosca...

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.

Platão

Sobre a demissão* de Maria Rita Kehl e seu artigo "Dois Pesos..."

05.10.2010

Soube agora que a psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida do jornal Estado de S.Paulo, a causa segundo se especula pela internet, seria este artigo publicado antes das eleições, dia 02 de outubro, no jornal (que posto na íntegra).
Embora discorde de uma ou outra coisa acho o artigo de Kehl excelente e provocador.
Deve ser lido com menos paixão política e ao discutir a sua linha de raciocínio pode provocar também perda de amizade, brigas passionais e outros destemperos típicos destes dias pré-eleitorais. Vamos lá então, com quem você quer romper laços de diálogo?
(*e a coisa ainda está esquentando na rede, 'fontes seguras' dizem que ela não foi demitida e que é tudo boataria, segundo twitter do jornalista Xico Sá: "@xicosafonte segura:Estadão ñ demitiu M.RitaKehl,mas exige q ela ñ escreva +sobre política.Só psicanalise.Quem explica,drFreud?". A reprimenda saiu pior que o soneto, melhor seria a demissão do que a falsa liberdade. Pensando bem, o Estadão apoia Serra que também gosta de fazer uma quizomba com jornalistas que o desagradam, até aí jornal e político estão em boa companhia!)
fonte:http://blogs.abril.com.br/viralatareloaded/2010/10/sobre-demissao-maria-rita-kehl-seu-artigo-dois-pesos.html

Censura no Estadão

Deu em O Estado de S. Paulo
Dois pesos...

Maria Rita Kehl

Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente.

Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.



Publicado em 2/10/2010

Obs. A autora deste artigo foi demitica ontem do jornal por ter escrito este artigo

Consuni - Regimento

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

(Aprovado pela Resolução nº 03/2002 – sessão de 10/10/2002)

Capítulo I - Da Natureza e da Constituição

Art. 1º O Conselho Universitário, órgão deliberativo máximo da Universidade, exerce, na forma do Estatuto, do Regimento Geral e deste Regimento Interno, a jurisdição superior em seu âmbito.

Parágrafo Único. No âmbito de suas atribuições, as decisões do Conselho Universitário só podem ser revistas pelo próprio colegiado e submetem todos os órgãos das estruturas superior e média da Universidade, bem como os da infra-estrutura.

Art. 2º O Conselho Universitário é composto dos seguintes membros:
I. Reitor, seu Presidente;
II. Vice-Reitor;
III. 5 (cinco) Pró-Reitores das áreas de:
a) Graduação;
b) Pós-Graduação e Pesquisa;
c) Planejamento e Desenvolvimento;
d) Pessoal; e
e) Extensão
IV. Os Decanos dos Centros Universitários;
V. 2 (dois) representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura;
VI. 2 (dois) Professores Titulares, por Centro Universitário;
VII. 1 (um) Professor Associado, por Centro Universitário;
VIII. 1 (um) Professor Adjunto, por Centro Universitário;
IX. 1(um) representante dos Professores Assistentes;
X. 1 (um) representante dos Professores de Ensino Fundamental e Médio Básico, Técnico e Tecnológico; (Redação dada pela Resolução nº 14/2009)
XI. 1 (um) representante dos Professores Eméritos;
XII. 5 (cinco) representantes dos Servidores Técnico-Administrativos;
XIII. 5 (cinco) representantes do Corpo Discente;
XIV. 1 (um) representante dos Antigos Alunos de Unidade Acadêmica;
XV. 1 (um) representante do Governo Municipal; e
XVI. 1 (um) representante do Governo Estadual.
(Redação dada pela Resolução nº 09/2009)

Art. 4º A presidência do Conselho Universitário cabe ao Reitor ou a seu substituto eventual, na forma do Estatuto, e a vice-presidência é exercida pelo Conselheiro docente mais antigo na classe de maior nível de magistério.

Capítulo II - Das Atribuições

Art. 6º Compete ao Conselho Universitário na forma do Estatuto, do Regimento Geral da Universidade e deste Regimento Interno :
I. exercer a jurisdição superior da Universidade;
II. elaborar o Estatuto da Universidade ou suas alterações;
III. participar, da constituição das listas de nomes para escolha do Reitor e do Vice-Reitor, respectivamente, na forma da lei;
IV. aprovar a indicação dos Sub-Reitores;
V. eleger, por votação secreta, seu representante no Conselho de Curadores;
VI. apreciar e aprovar propostas relativas à instituição, desmembramento, fusão ou extinção de órgãos Suplementares;
VII. apreciar e aprovar propostas relativas à criação de cursos de Graduação e de Pós-Graduação
;

VIII. elaborar e aprovar seu próprio regimento e aprovar os dos Centros, do Fórum de Ciência e Cultura, das Unidades e Órgãos Suplementares, bem como deliberar sobre alterações dos mesmos, propostas pelos órgãos de origem;
IX. aprovar as diretrizes da política universitária, propostas pelo Reitor, e os planos setoriais referentes às áreas de atividades da Universidade;
X. aprovar as propostas orçamentárias anuais e os programas plurianuais da Universidade, que deverão ser apresentadas ao Conselho Universitário em até 90 (noventa) dias antes do prazo para submissão das mesmas aos organismos governamentais responsáveis pela elaboração dos Projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária;
XI. apreciar e deliberar sobre o relatório anual de gestão da Reitoria, bem como sobre a prestação de contas, após parecer dos colegiados competentes;
XII. deliberar sobre assuntos patrimoniais, respeitada a competência do Conselho de Curadores nos casos de alienação ou oneração de bens;
XIII. decidir, em grau de recurso, sobre deliberação de órgãos colegiados da estrutura superior e média e da infra-estrutura;
XIV. deliberar sobre o Código Disciplinar da Universidade;
XV. deliberar, originariamente ou em grau de recurso, sobre a aplicação de sanções e aplicar, privativamente, a penalidade máxima;
XVI. deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina individual ou coletiva;
XVII. promover a apuração e aplicação da sanção prevista no Regimento Geral da UFRJ, nos casos de descumprimento das decisões emanadas dos órgãos de deliberação da Estrutura Superior da Universidade;
XVIII. outorgar os títulos de Professor "Honoris Causa", de Doutor "Honoris Causa" e de Professor Emérito;
XIX. deliberar sobre as questões omissas no Estatuto, no Regimento Geral, neste Regimento, nos Regimentos dos Centros e nos das Unidades e dos Órgãos Suplementares;
XX. cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regimento Geral;
XXI. desempenhar qualquer outra função que lhe seja atribuída por lei e deliberar sobre quaisquer medidas em benefício da Universidade, respeitados o Estatuto e o Regimento Geral.

O Pior cego é aquele que não enxerga a sua própria mediocridade

INCE

E o regimento interno, como anda ????

Pessoas

Algumas pessoas tem a capacidade de construir, de sonhar, de estimular positivamente, outras, de destruir, de criar conflitos, pesadelos, de simplesmente destruir...

Fim do Radio corredor NCE

Em breve estaremos encerrando o Blog não por falta de assunto, de ideias, mas pela proximidade do fim de seu objeto principal, O NCE

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Regimento Interno INCE

Já se vão dois anos desde que o regimento interno do INCE foi apresentado, mas afinal por onde anda ele, estava no Consuni, e de acordo com informações oficiais, tinha sido apresentado e aprovado, mas porque até agora esta aprovação não foi oficializada no NCE e na Universidade, qual o problema, onde ele está, será que está perdido pela burocracia interna, foi sequestrado pela FARC, ou será que nunca existiu ?????

Valores do PV

A ECOLOGIA: A preservação do meio ambiente, o ecodesenvolvimento (ou desenvolvimento sustentável), a reciclagem e a recuperação ambiental permanente.

A CIDADANIA: O respeito aos direitos humanos, o pluralismo, a transparência, o pleno acesso à informação e a mobilização pela transformação pacífica da sociedade.

A DEMOCRACIA: O exercício da democracia representativa, através do processo eleitoral e da existência de um poder público eficiente e profissionalizado, combinado com mecanismos participativos e de democracia direta, sobretudo em âmbito local, através de formas de organização da sociedade civil e conselhos paritários com o poder público.

A JUSTIÇA SOCIAL: Condições mínimas de sobrevivência com dignidade para todas as pessoas. Direitos e oportunidades iguais para todos. O poder público como regulador do mercado protegendo os mais fracos e necessitados, garantindo o acesso à terra e promovendo a redistribuição da renda através de mecanismos tributários e investimento público.

A LIBERDADE: A liberdade de expressão política, criação artística, expressão cultural e informação; o direito à privacidade; o livre arbítrio em relação ao próprio corpo; a autonomia e a iniciativa privada, no âmbito econômico.

O PODER LOCAL: O fortalecimento cada vez maior do poder local, das competências municipais e das formas de organização e participação da comunidade. Para transformar globalmente é preciso agir localmente.

A ESPIRITUALIDADE: A transformação interior das pessoas para a melhoria do planeta. Reconhecimento da pluralidade de caminhos na busca da transcendência através de práticas espirituais e de meditação ao livre arbítrio de cada um.

O PACIFISMO: O desarmamento planetário e local, a busca da paz e o compromisso com a não violência e a defesa da vida.

O MULTICULTURALISMO: A diversidade, a troca e a integração cultural, étnica e social para uma sociedade democrática e existencialmente rica. Preservação do Patrimônio Cultural. Contra todas as formas de preconceito e discriminação racial, cultural, etária ou de orientação sexual.

O INTERNACIONALISMO: A solidariedade planetária e a fraternidade internacionalista diante das tendências destrutivas do chauvinismo, etnocentrismo, xenofobia, integrismo religioso, racismo e do neofascismo a serem enfrentados em escala planetária, assim como as agressões ambientais de efeito global.

A CIDADANIA FEMININA: A questão masculino/feminino deve ser entendida de forma democrática, avançando no sentido de se conceber uma profunda interação entre os dois pólos, nos diversos setores da sociedade, visando a uma real adequação às necessidades circunstanciais. Homem e mulher devem buscar, como integrantes do sistema social, mudanças e transformações internas que venham a se traduzir numa prática de caráter fundamentalmente cooperativo. Maior poder, maior participação e maior afirmação da mulher e dos valores e sensibilidade feminina, além do combate a todas as formas de discriminação machista ou sexista, por uma comunidade mais harmônica e pacífica.

O SABER: O investimento no conhecimento como única forma de sair da indigência, do subdesenvolvimento e da marginalização para uma sociedade mais informada e preparada para o novo século. Erradicação do analfabetismo, educação permanente e a reciclagem de conhecimentos durante toda a vida. Prioridade ao ensino básico, garantia de escola pública, gratuita e de qualidade para todos.

fonte:http://www.pvrs.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=51&Itemid=41

A historia do PV

PV no Brasil - Histórico


O Partido Verde surgiu no Brasil, em 1986, na cidade do Rio de Janeiro. A idéia partiu de um grupo de ecologistas, artistas, intelectuais e ativistas, principalmente do movimento antinuclear. Boa parte dos membros que ajudaram a dar origem ao Partido Verde no Brasil passou pelo exílio durante o regime militar. E, nesta época, mantiveram contato com os movimentos ecologistas e alternativos da Europa. O retorno dos exilados deu um forte impulso ao movimento, mas não conduziu de imediato à organização de um Partido político Verde. Erroneamente, pensava-se que a política Verde poderia ser executada dentro dos partidos de esquerda, tão somente.

Com o fim do regime militar, em 1985, surgiu um novo ambiente político que acabou por estimular a organização política dos Verdes. Dentro dos movimentos ecologistas da época, o debate em dar forma ou não a um Partido Verde foi longo e áspero.

No começo de 1986, um grupo composto por escritores, jornalistas, ecologistas, artistas e também por ex-exilados políticos começou a dar forma ao PV. As circunstâncias políticas da época eram muito positivas, levadas por influência das idéias ecologistas e alternativas que vinham da Europa, especialmente dos Verdes da Alemanha Ocidental.


Em 1986

Embora legalizado, o Partido Verde não participou das eleições de novembro de 1986. Apesar disso, no Rio de Janeiro, em uma aliança informal com o PT, o PV disputou as eleições para governador do Estado. Foi uma campanha maciça e entusiástica porque, pela primeira vez no Brasil, nas tevês e nas ruas, foi visto manifestações por uma política ecológica, alternativa, feminista, anti-racista, defensora dos direitos gays, pela reforma da legislação sobre drogas, entre outras atitudes não conservadoras, que sempre foram as bandeiras dos movimentos verdes em todo o planeta.

A reação foi dura e a candidatura Verde recebeu oposição forte através da mídia conservadora, especialmente na questão da descriminalização da maconha. A campanha teve seus momentos espetaculares, como por exemplo, o contingente de 100 mil pessoas no memorável abraço ecológico à Lagoa Rodrigo de Freitas.

Naquela eleição, o candidato do PV obteve 7,8% dos votos e ficou em terceiro lugar. Os verdes elegeram também seu primeiro deputado estadual (RJ).


Em 1987

Após as eleições de 1986, o Partido Verde expandiu para outras regiões. Em 1987, foi organizado em São Paulo e Minas Gerais e deu seus primeiros passos para o norte e nordeste. Foi naquela época também que tiveram de enfrentar problemas de ordem interna. Os verdes funcionavam bem como um movimento, fazendo ações diretas, criando fatos de impacto, etc. Mas quando veio a necessidade de montar as estruturas estáveis, formais e regulares, necessárias para organização do partido, a situação ficou difícil.


Em 1988

Um dos maiores problemas foi legalizar o PV, dado ao fato das dificuldades impostas pela legislação eleitoral vigente. No começo de 1988 o partido obteve seu registro legal provisório e participou das eleições municipais. Nestas eleições, Os Verdes elegeram 20 vereadores, distribuídos entre os estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraíba.

Foi em 1988 que o partido expandiu para outras regiões do país, especialmente na região da Amazônia, onde os Verdes tinham como aliado o líder dos seringueiros, Chico Mendes. Ele sempre esteve muito próximo do PV, que vivenciou seu esforço incondicional. Chico Mendes participou, como observador, em diversas reuniões e convenções e discutia a possibilidade de filiar-se ao PV e disputar uma vaga para deputado no estado no Acre na eleição de 1990. Foi morto em 1988. O crime tomou a atenção de todo o planeta. Internamente, inflamou uma polêmica feroz que confrontava os ecologistas e os resquícios da ditadura militar, que ainda se mantinham vivos, na administração do então presidente da republica.


Em 1989
Em 1989 os brasileiros votaram para presidente pela primeira vez, desde 1960. O PV enfrentou um período extremamente difícil de discussões, de esforços e de confrontos internos sobre o que fazer. A princípio se desenhou uma campanha que teria Lula (PT) para Presidente e o vice do PV. Por pressões internas, o PT se contrapôs à candidatura a vice indicada pelos Verdes. Nesta situação, a posição interna dentro do PV mudou e a idéia de um candidato Verde para presidente ganhou força. O Verde escolhido foi Herbert Daniel, ativista dos direitos civis, substituído posteriormente, por motivos de saúde.
Com apenas 15 segundos de tempo na tevê, sem nenhuma estrutura financeira, a campanha presidencial Verde teve pouco impacto e eficácia perante o eleitorado, mesmo porque, a maioria habitual dos eleitores Verdes, decidiu pelo voto útil, beneficiando outros candidatos como Lula, Leonel Brizola e Mário Covas, que tentavam assegurar presença no segundo turno contra o então candidato, Fernando Collor. Os Verdes obtiveram neste pleito, menos do que 1% dos votos. No segundo turno apoiaram a campanha da esquerda (PT), derrotada por uma margem estreita de votos.


Em 1990

As perspectivas para as eleições de 1990 eram promissoras. Os Verdes esperavam eleger pelo menos cinco deputados federais e dez deputados estaduais. Alguns artistas filiaram-se ao PV. Mas em maio 1990 Os Verdes sofreram um brutal e fatídico golpe, provindo da Justiça eleitoral, que recusou conceder o registro provisório ao partido. Diversos outros partidos tinham obtido este tipo de renovação antes, mas os juízes decidiram de outra maneira e os Verdes foram proibidos de existir, legalmente.

Este episódio, decisivamente, impediu o crescimento dos Verdes, como era esperado. Ainda em 1990, impedido mais uma vez de usar sua própria legenda, o PV carioca filiou um de seus ativistas ao PDT e conseguiu, pela primeira vez, eleger um deputado federal (33 mil votos).


Em 1992

Durante a conferência de UNCED RIO-92 o PV brasileiro promoveu a primeira reunião planetária dos Verdes. Foi a primeira vez que os Verdes de todo o planeta se encontraram para trocar experiências.

Nas eleições municipais de outubro de 92, os Verdes elegeram 54 vereadores em todo o país e três prefeitos em pequenas cidades do Estado de São Paulo. Após as eleições, alguns membros do PV foram convidados para dirigir secretarias de meio ambiente em vários municípios, inclusive em algumas capitais de estado como, Rio de Janeiro, Salvador e Natal.


Em 1993
Em 30 de setembro de 1993, o Partido Verde obteve seu registro definitivo junto à Justiça Eleitoral Brasileira.


Em 1994

Nas eleições presidenciais de 1994, o PV apoiou o candidato derrotado (PT). Elegeu um deputado no Parlamento(PV-RJ). Também elegeu três deputados estaduais; um em Minas, um na Paraíba e um em São Paulo.


Em 1996

Nas eleições municipais de outubro de 1996, o PV elegeu 13 prefeitos em pequenas cidades dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais; 189 vereadores distribuídos em 15 estados da federação. Em dois municípios de São Paulo, os prefeitos Verdes fizeram seus sucessores.

A maior cidade com uma administração Verde, até então, passara a ser Rio Claro, no Estado de São Paulo, com uma população de 160 mil habitantes, e posteriormente, Guarulhos (1998), também no Estado de São Paulo, com uma população 1,1 milhão de habitantes (o vice-prefeito (PV) assumiu o cargo deixado pelo prefeito em exercício).



Em 1997

Os Verdes definitivamente cresceram em representatividade com a filiação do ex-prefeito de Vitória e então governador do Estado do Espirito Santo, que deixou o PT em agosto e em setembro do mesmo ano, filiado ao PV, passou a ser o primeiro Governador Verde do Brasil.

A situação política nacional dava com folga uma vitória fácil para a reeleição do presidente em exercício. A terceira tentativa do candidato do PT, no sentido de conduzir uma aliança das esquerdas foi duramente criticada e acusada de ser mais um manobra para manter a hegemonia do seu partido (PT), do que para ganhar realmente as eleições.

Depois que as negociações políticas de alianças com os partidos se esgotaram, mais uma vez, os Verdes decidiram apresentar candidatura própria à Presidência da Republica. Desenvolveu-se uma campanha pequena, de três meses, sem financiamento, que serviu mais para ajudar a promover o programa e as agendas do PV.

Em uma eleição, novamente com muita pressão pelo voto útil, dividiu-se os votos entre o atual presidente e os dois candidatos da oposição. O candidato Verde chegou em sexto lugar, entre doze candidatos, com 213 mil votos. A contagem presidencial precedente dos Verdes tinha sido 125 mil votos, em 89. Nesta eleição, os Verdes também disputaram os cargos para governador e senador em cinco estados da federação. Em 23 estados, disputaram vagas para os parlamentos estaduais e federal. O PV RJ reelegeu seu deputado federal. Mas nos outros estados, embora alguns outros candidatos tivessem tido bom desempenho, não foi o bastante para elegê-los. Quatro deputados Verdes foram eleitos para os parlamentos estaduais; no Rio, São Paulo, Bahía e Paraíba.


Em 2000

O Partido Verde teve um crescimento substancial de votos nas eleições municipais de 2000, aproximadamente 1,8 milhões, na somatória entre os votos de legenda, para prefeito e vereadores. Em números de votos válidos, os Verdes ficaram com a 13º colocação, entre os 30 partidos existentes. Mas, ainda continuaram discretos nos números de prefeituras e vereadores. Elegeram novamente 13 prefeitos e elevaram suas cadeiras nos parlamentos municipais para 315 vereadores. Assumiram por 120 dias uma cadeira no Senado através do suplente (PV-AC),


Em 2002

O Partido Verde teve um crescimento substancial nas eleições de 2002, foram eleitos 5 Deputados para a Cãmara Federal: 2 por São Paulo, 1 pelo Rio de Janerio, 1 pela Bahia e 1 por Mina Gerais.

fonte:http://www.pvrs.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=50&Itemid=37

Seja um cínico

A palavra cinismo tem a sua origem no grego kunikos , que significa "que diz respeito ao cão".
Cinismo foi uma escola da filosofia grega, saída dos ensinamentos de Sócrates, assim denominada por expressar simbolicamente a atitude mordaz e o género de vida anti-convencional que os caracterizava e também a partir do ginásio Cinosargo, local do ensino, que era o mausoléu do "cão". Como tal, designava-se os adeptos do movimento por cínicos: cães. Antístenes foi o fundador deste Cinosargo, onde também ensinava Diógenes de Sinope, que era o seu representante mais célebre. Diógenes, discípulo de Antístenes, criou o verdadeiro modelo cínico, pelo modo como assumiu este ideal de vida, caracterizado pela sua simplicidade, pelo seu não conformismo e pela sua impertinência.
Antístenes também se chamava a si próprio cão, ilustrando assim o desprezo pelas convenções e pela lei que caracteriza o cinismo, o qual exalta um regresso à Natureza.
Os cínicos são, então, membros de um movimento filosófico cuja doutrina se caracteriza por um anticonformismo social, político e religioso, bem como por um ideal de vida fundado no autodomínio conseguido mediante a libertação das necessidades supérfluas.
Os cínicos inflectiram o sentido da ironia socrática para o escárnio. O desprezo pelas convenções sociais exibido pelos cínicos gregos, assim como a interpretação da ironia socrática, está sem dúvida na origem da palavra até ao seu sentido actual. Posteriormente, o termo adquire um sentido pejorativo pela contradição verificada, por vezes, entre o ideal ascético divulgado e o hedonismo vivido.
A verdadeira felicidade do Homem, que os cínicos ensinavam, baseava-se na vida recta e inteligente e isto constituía, também para eles, o conceito de vida virtuosa.
Para os cínicos, esta vida recta e virtuosa consiste numa conduta o mais independente possível de todos os acontecimentos e factores exteriores ao Homem. Esta independência pode ser realizada através do domínio da inteligência sobre os desejos e necessidades de cada um. Os cínicos tentaram libertar o Homem da servidão dos costumes, convenções e instituições humanas pela redução dos desejos e apetites do Homem apenas aos indispensáveis à vida e pela renúncia àqueles que são impostos pela civilização.

referencia : cinismo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-10-04].
Disponível na www: .

domingo, 3 de outubro de 2010

Eu sei o que você fez no verão passado



"Assuma as consequências sobre seus atos" Yoko