da candidata do PT
Vannildo Mendes, de O Estado de S.Paulo
A investigação da Polícia Federal aponta que o jornalista Amaury
Ribeiro Jr. encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente
do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de José Serra, Verônica, do genro
dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e
outubro de 2009.
De acordo com a PF, na época, o jornalista trabalhava no jornal Estado
de Minas, que teria custeado as viagens dele a São Paulo para buscar
os documentos.
O jornalista participou do grupo de inteligência da pré-campanha de
Dilma Rousseff (PT) em 2010, quando não tinha mais vínculo com o
jornal mineiro. Esteve, inclusive, numa reunião em abril com a
coordenação de comunicação da campanha petista para discutir a
elaboração de um dossiê contra os tucanos.
Em depoimento que durou 13 horas na semana passada, Amaury confirmou
que pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia, que
trabalha em São Paulo. Mas não contou de onde saiu o dinheiro.
Amaury disse à PF que decidiu fazer a investigação depois de descobrir Ele afirmou que deixou o jornal no final de 2009, mas deixou um
que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria comandando um grupo
de espionagem a serviço de José Serra para devassar a vida do
ex-governador Aécio Neves.
relatório completo de toda a apuração, levando uma cópia consigo para
futura publicação de um livro
teria tomado conhecimento do conteúdo de sua investigação e o convidou
para trabalhar na equipe de campanha de Dilma.
No ano passado, encomenda de Amaury foi repassada pelo despachante
Dirceu Rodrigues Garcia ao office-boy Ademir Cabral, que pediu ajuda
do contador Antonio Carlos Atella. Este último usou uma procuração
falsa para violar os sigilos fiscais de Verônica Serra e seu marido,
Alexandre Bourgeois, numa agência da Receita Federal em Santo André.
Por conta da confissão, Amaury pode ser indiciado por corrupção ativa
e co-autoria da violação do sigilo fiscal.
Depois de deixar o emprego no jornal, ele participou de uma reunião em
abril com integrantes da pré-campanha de Dilma.
Presente ao encontro, ocorrido num restaurante em Brasília, o delegado
Onésimo de Souza afirmou à polícia que foi chamado para cuidar da
segurança do escritório do jornalista Luiz Lanzetta, responsável até
então pela coordenação de comunicação da campanha de Dilma. Lanzetta
deixou a campanha em junho após a revelação do caso.
Amaury confirmou que durante o período em que ficou em Brasília, em
abril de 2010, negociando com a equipe da pré-campanha de Dilma, a
despesa do flat onde ficou hospedado foi pago por "uma pessoa do PT",
ligada à candidatura governista.
A PF já fechou praticamente todo o caso. Resta saber agora de onde
saíram os R$ 12 mil e quem é a pessoa do PT que pagou a hospedagem do
jornalista.
Quem encomendou a quebra dos sigilos
ResponderExcluirR - Amaury Jr
Porque ?
R - depois de descobrir
que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria comandando um grupo de espionagem a serviço de José Serra para devassar a vida do ex-governador Aécio Neves
Para quem Amaury trabalhava quando quebrou o sigilo
R - trabalhava no jornal Estado de Minas, que teria custeado as viagens dele a São Paulo para buscar os documentos.
O titulo deveria ser: " Guerra de Dossies tucanos - Jornalista quebra sigilo de tucanos a mando de Aécio"