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domingo, 23 de outubro de 2011

Ocupa Rio - Cinelandia

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Funcionários do Hospital do Fundão temem por estrutura do prédio


RIO - "Que me desculpem meus colegas, mas eu torço para que não desabe no meu plantão". Essa frase foi dita na madrugada desta terça-feira por uma funcionária do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Fundão, após junto com outros profissionais, denunciar as péssimas condições estruturais de pelo menos três andares da unidade. Os profissionais alegam que após a implosão de uma das alas do hospital, em dezembro do ano passado, diversas fendas estão se abrindo pelo hospital, inclusive no centro cirúrgico, que continua funcionando.
Nesta madrugada, em um período de duas horas, muitos pedaços de concreto e grande quantidade de areia caíram das paredes e do teto do centro cirúrgico. No mesmo local, fotos divulgadas pelos funcionários ilustram algumas das fendas que são tão largas que é possível passar um pé.
Segundo os profissionais, as condições pioraram nos últimos dez dias. As reclamações já tinham sido levadas até a Defesa Civil, que segundo os funcionários, alegou que a estrutura estava estável e não pioraria.
- Aqui não há tranquilidade, você vê paredes rachando. Não sei se é impossível que um parte do prédio, um, dois andares caíam a qualquer hora - relatou uma funcionária, sem se identificar.
As denúncias vão além. Devido ao entulho da implosão, que ainda não foi removido, diversos animais e insetos se aglomeram no entorno do hospital, e eventualmente, dentro da unidade.
- Há uma semana um rato, veja bem, era um rato e não um camundongo, estava dentro da sala de anestesia. Ele fugiu por uma das rachaduras do chão. Baratas também são constantes - disse a mesma funcionária.
O grupo de funcionários cobrou a presença da Defesa Civil para vistoriar a unidade e emitissem um laudo atestando a segurança de todos que estavam no prédio. Durante a madrugada desta terça-feira, 213 pessoas estavam internadas no hospital e 150 funcionários trabalhavam. Durante o dia o movimento se intensificará devido as consultas e a presença de outros funcionários, além de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Um dos funcionários foi até o Batalhão do Corpo de Bombeiros e solicitou a presença de uma equipe no hospital, que chegou ao local às 2h45m. No intervalo de uma hora, outras três equipes foram deslocadas para a unidade de saúde. A Defesa Civil chegou ás 4h da manhã. Todos saíram por volta das 5h sem dar declarações.


fonte:http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/10/04/funcionarios-do-hospital-do-fundao-temem-por-estrutura-do-predio-925501760.asp

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O paradoxo da sujeição e das relações de poder em Foucault

Autor: Luiz Claudio Tonchis


Para Foucault, a maneira como nos vemos não precede de nossa natureza, nem de uma essência pessoal; ela vem de fora, de práticas que criam sujeitos – a sujeição. Nós nos constituímos não apenas por palavras, mas por ações fundidas a palavras, que, de modo geral, vêm ditadas pela sociedade, ou melhor, pelas instituições.

Para este filósofo, nós não somos frutos de teorias, somos frutos de práticas, ainda que algumas teorias nos influenciem. Por exemplo, seria possível existir um dançarino que nunca dançou ou um pintor que nada pinta? A resposta seria que são as práticas que nos constituem, e não a natureza.

Foucault, por meio de uma investigação histórica, desenvolveu uma genealogia do poder. Em vez de pensar o poder como uma coisa, ele dizia que o poder estava nas relações, em uma rede de poderes que se expande por toda a sociedade, com o intuito não somente repressivo, mas, também, normalizador.

Para Luzia Margareth Rago, da Unicamp, “Foucault fala que na sociedade capitalista urbano-industrial, que vai até mais ou menos os anos 1960/70, mas, que perdura até os dias de hoje, o tipo de poder é disciplinar. Segundo ele, a sociedade que liberta o escravo, que fala em democracia, a tal da sociedade do contrato, é a sociedade onde esse poder disciplinar, que é invisível, sofisticado, que passa pelas coisas, nos captura, daí a ideia de instituições de sequestro. Ele diz que esse poder está na estruturação do espaço, na organização do espaço".

A escola e o convento, aos olhos do filósofo, seriam típicas instituições de sequestro. A forma com que os espaços são construídos serve para disciplinar, de forma sutil, por vezes invisível. Embora as crianças e os jovens frequentem a escola com o intuito de aprendizagem, eles, na verdade, estariam sofrendo o “sequestro” de seus corpos. Lá, os indivíduos aprendem a ficar horas sentados, passivos, aprendendo como devem se comportar em sociedade e, até, os desejos que lhes são permitidos ter.

“Foucault acha que a prisão é a materialização máxima daquilo que nós vivemos no cotidiano. Por que a prisão fez sucesso como forma punitiva em relação a outras práticas possíveis? Porque ela materializa o que nós vivemos no cotidiano: a escola é uma prisão, a fábrica é uma prisão, o escritório é uma prisão, a identidade é uma prisão. Não sabemos viver em liberdade, porque temos uma sociedade onde as normas foram muito difundidas”, diz Rago.

Mas não são apenas os lugares que produzem corpos dóceis, expressão que o filosofo usava para pessoas politicamente obedientes e produtivas. O discurso também funciona como tecnologia de poder, muitas vezes amparado em discursos científicos que justificam construções de hierarquia e de identidade. Assim, durante anos, a mulher não deveria entrar no mercado de trabalho porque era de sua natureza ser mãe e cuidar da família; ou os índios seriam inferiores porque têm um crânio menor, por exemplo.

“Ele nos faz entender que a modernidade investiu no poder, no controle, nas formas de dominação 24 horas por dia, produzindo o indivíduo, o corpo, o desejo, dizendo o que você é, o que você deve gostar, o que é errado, o que é normal, da religião à ciência, que, aliás, bebe na fonte da religião”, diz Rago.

O problema é que as pessoas internalizam essa ideia de controle e tornam-se dependente, criando-se, então, a necessidade de serem vigiados e punidos para produzirem no trabalho, estudar, comportar-se, etc.

Na verdade, essa invenção do sujeito moderno – a sujeição, submetido à vigilância constante e ao controle, produz pessoas domesticadas, e é esta a intenção, tornando-as incapazes de pensar por si e de produzirem de forma livre e espontânea. Por exemplo, no ambiente de trabalho os chefes, fiscais, encarregados, etc., nessa relação, os trabalhadores tentam burlar a fiscalização sempre que é possível. Na escola, os alunos tentam burlar o professor, colando, plagiando, etc. Na verdade, acaba enganando a si mesmo.

Talvez, o problema esteja exatamente no controle, ele pode ser o responsável pela perca do prazer de trabalhar, estudar, enfim pela perca da liberdade e da autonomia. O paradoxo é que com o avanço tecnológico nos dias atuais esse controle é cada vez mais efetivo: GPS, câmaras de vigilância, monitoramento virtual, etc. A intensificação do controle por meio de equipamentos tecnológico poderá aumentar, ainda mais, a passividade, a dependência, revolta, violência, enfim “a burrice”. Afinal, ninguém gosta de ser vigiado e controlado e quando isso acontece pode produzir efeitos negativos e, aí outro paradoxo – dependemos do “controle” para amenizar o mal que ele provoca.

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-paradoxo-da-sujeicao-e-das-relacoes-de-poder-em-foucault#more

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Concurso MPF será realizado pelo INCE



ué..a UFRJ não havia proibido realização de concursos ????

Concurso MPF será realizado pelo INCE



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Concurso MPF será realizado pelo INCE



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Concurso MPF será realizado pelo INCE



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sábado, 10 de setembro de 2011

USP abriga 30 fundações privadas

Por Paulo Cavalcanti

Comentando o post "USP Leste não deu retorno à comunidade"

Prezada Luciana,

Em primeiro lugar, obrigado pelo interessante comentário, não foi longo, foi esclacedor. Em especial no quesito que eu, já desconfiava sobre a tal "encubadora" - pois essa visão caolha, vem dos "neoliberais" - onde as "entidades públicas, servem às privadas" (perdão pelo trocadilho), e vão dando um ar de que, a universidade é excelente prá comunidade, mas eles as querem em benefício próprio, e como sempre, pagas com nosso suado dinheiro.


Atuam hoje na USP trinta fundações de direito privado, segundo dados oficiais da Reitoria. Algumas delas com centenas de funcionários e orçamentos milionários. Embora sejam, por definição, sem fins lucrativos, as fundações são empreendimentos que usam a "marca" USP, a estrutura física e os professores formados pela universidade (na maioria contratados em regime de dedicação integral) para fins privados, através de prestação de consultorias a empresas e oferecimento de cursos pagos.

Elas têm isenção de impostos, desde que sejam declaradas entidades de utilidade pública (Constituição Federal, artigo 150, inciso VI, letra "c"). As fundações precisam apenas requerer ao Ministério Público Estadual (MPE) a declaração de utilidade pública.
A Fundação Paulo Vanzolini, é um exemplo típico instalado dentro da USP, se utilizando de toda a infra-estrutura de uma universidade pública, em benefício próprio, eu pelo menos desconheço qual é a contra partida que a Fundação fornece à universidade, em troca do uso dela, à não ser, beneficiar a própria Fundação.

A jornalista Marlene Felinto, escreveu na revista "Caros Amigos" em 2008, um artigo, tratando a USP-LESTE, como "DASLUSP", uma alusão à grife dos granfinos Daslú, por conta de sua parceria entre a unversidade e uma tal "Casa do Saber" - empresa privada, que ministra cursos "rápidos", sobre filosofia, decoração, moda, pscologia, para"madames" - ao custo médio de R$ 600,00 - essa empresa, tem como conselheiro, ninguém menos que Gabriel Chalita, ex-secretário da educação do governo Alckimin - que ajudou a falir o ensino público no Estado de S. Paulo. Será que foi essa a finalidade da USP-LESTE?

Felizmente na UFRJ só tem a FUSB

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/usp-abriga-30-fundacoes-privadas#more

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Descoberta de brasileiros pode ajudar a reciclar CO2

Com informações da Agência Fapesp - 05/09/2011 Descoberta de brasileiros pode ajudar a reciclar dióxido de carbono (CO2) Pesquisadores da Unesp de Presidente Prudente descobriram molécula capaz de capturar o gás atmosférico e convertê-lo em compostos que poderão ser utilizados no futuro por indústrias químicas.[Imagem: González et al.] CO2 no lugar certo A contribuição do excesso de emissão de dióxido de carbono (CO2) para as mudanças climáticas globais tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera. Um novo estudo brasileiro abre o caminho para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o CO2 da atmosfera e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química. O trabalho dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, poderá substituir reagentes altamente tóxicos, utilizados para fabricação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos, por "derivados" do dióxido de carbono capturado na atmosfera. Molécula DBN O elemento essencial da descoberta está em uma molécula, denominada DBN, uma base orgânica nitrogenada cuja fórmula química é C7H12N2. Os pesquisadores brasileiros demonstraram que a DBN é capaz de capturar o dióxido de carbono, formando compostos (carbamatos). Posteriormente, ela pode liberar o CO2 seletivamente a temperaturas moderadas. Dessa forma, a molécula poderá ser utilizada como modelo para pesquisas sobre a captura seletiva de dióxido de carbono de diversas misturas de gases. "Essa descoberta abre perspectivas sobre como poderemos fazer com que o composto resultante da ligação da DBN com o dióxido de carbono se forme em maior quantidade. Para isso, temos que estudar possíveis modificações em moléculas que apresentem semelhanças estruturais e funcionais com a DBN para que o composto seja mais eficiente," disse Eduardo René Pérez González, principal autor do estudo. Tratamento de doenças De acordo com o professor da Unesp, já se sabia que a DBN é capaz de capturar dióxido de carbono na presença de água. Por esse processo, a molécula retira um hidrogênio da água, ganha uma carga positiva (próton) e gera íons hidroxílicos (negativos) que atacam o dióxido de carbono, formando bicarbonatos. Até então, entretanto, não se tinha demonstrado que o composto também é capaz de capturar CO2, formando carbamato, por meio de uma ligação nitrogênio-carbono tipo uretano, que tem relação direta com um processo biológico em que 10% do dióxido de carbono do organismo humano é transportado por moléculas nitrogenadas. Em função disso, o processo também poderia ser utilizado para o tratamento de determinadas doenças relacionadas com a quantidade de CO2 e seu transporte no organismo. "Essa descoberta nos leva a pensar que também poderíamos utilizar esse trabalho para fins bioquímicos, tentando, por exemplo, melhorar esse processo para tratamento de doenças relacionadas à concentração de dióxido de carbono nas células e alguns tecidos, como o pulmonar", disse González. Uso industrial do CO2 Já na área industrial, os carbamatos - como, por exemplo, poliuretanas - derivados da captura de dióxido de carbono pela molécula DBN poderiam substituir tecnologias que utilizam reagentes altamente tóxicos, como o fosgênio, para preparação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos e em outras aplicações industriais. "A possibilidade de se utilizar o dióxido de carbono para construir ou sintetizar moléculas que contêm o agrupamento carbonílico, sem a necessidade de se usar fosgênio ou isocianatos, representaria uma grande vantagem", disse o pesquisador. Bibliografia: A comparative solid state 13C NMR and thermal study of CO2 capture by amidines PMDBD and DBN Fernanda Stuani Pereira, Deuber Lincon da Silva Agostini, Rafael Dias do Espírito Santo, Eduardo Ribeiro deAzevedo, Tito José Bonagamba, Aldo Eloizo Job, Eduardo René Pérez González Green Chemistry Vol.: 2011, 13, 2146-2153 DOI: 10.1039/C1GC15457E fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reciclar-dioxido-carbono-co2

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Google lança o algoritmo "Panda" para usuários em Português

O Google incluiu o Português e diversos outros idiomas no seu novo sistema algoritmo batizado de Panda. Até então disponível unicamente para o Inglês, o algoritmo promete filtrar os resultados irrelevantes do sistema de buscas do site. É uma forma de combater aqueles sites que direcionam o usuário direto para páginas repletas de propagandas, sem ao menos apresentar um conteúdo condizente com a busca.

Fonte:http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/08/google-lanca-algoritmo-panda-para-mostrar-sites-de-maior-qualidade-para-usuarios-em-portugues.html


SOU BRASILEIRO CARIOCA E TO DE SACO CHEIO DESSA HISTÓRIA!!!!!
terça, 20 de setembro · 18:30 - 20:00
cinelãndia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Doutrina do Choque

Filme-documentário baseado no livro-denúncia “A Doutrina do Choque - A Ascenção do Capitalismo de Desastre”, da pesquisadora e ativista política Naomi Klein.

Soy Cuba - Mamute Siberiano

Quem diria que um jovem cineasta brasileiro seria o responsável por resgatar para o mundo os bastidores de um dos mais curiosos episódios da diplomacia cultural entre Cuba e a antiga União Soviética? Vicente Ferraz estudava na Escola de Cinema e TV de San Antonio de los Baños, em Cuba, quando se apaixonou pela história do filme de Mikhail Kalatozov, realizado em 1962-64 para celebrar a revolução de Fidel e selar uma parceria cultural subsidiária à aliança política e econômica. Soy Cuba estava para Cuba e URSS na década de 60 assim como Zé Carioca e Carmem Miranda estavam para Brasil e EUA nos anos 40.

Fonte:http://www.criticos.com.br/new/artigos/critica_interna.asp?secoes=&artigo=962

O que é a India

A ecologia radical de Slavoj Zizek

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como se manipula a opinião pública


penosaku on livestream.com. Broadcast Live Free


para ilustar assista tambêm os vídeos abaixo

Watch live streaming video from napistariodejaneiro at livestream.com




sábado, 6 de agosto de 2011

“Colapso do neoliberalismo sob o tacão dos ultra-neoliberais: é a treva!”



“Não, não é um quadro com o de 1929. Aquele teve um ápice, com recidivas, mas ensejou um desdobramento político que inauguraria um outro ciclo, com Roosevelt e o New Deal. O que passamos agora é distinto de tudo isso”, diz a economista Maria da Conceição Tavares, em entrevista à Carta Maior. E adverte: “Todavia não menos grave e talvez mais angustiante. É um colapso enrustido, arrastado, latejante. Sim, você tem a comprovação empírica do fracasso neoliberal; mas e daí? São eles que estão no comando, ou será o quê esse arrocho fiscal nos EUA enfiado pelo Tea Party na goela do Obama? Vivemos um colapso do neoliberalismo sob o tacão dos ultra-neoliberais: isso é a treva!"
Saul Leblon
As manifestações mórbidas de ortodoxia fiscal nos EUA e, antes, o martírio inútil da Grécia, mas também as rebeliões de indignação que tomam as ruas do mundo, em contraste com o alarme sangrento da intolerância neonazista vindo da Noruega, romperam uma blindagem de opacidade e resignação que revestia a crise mundial.

Depois de anos de abordagem asséptica por parte dos governos, e do tratamento complacente e obsequioso desfrutado na mídia, causas e conseqüências da débâcle mais ruidosa do capitalismo desde 1929 adquirem progressiva transparência.

Arcado sob um vácuo de liderança assustador, os EUA de Obama e do Tea Party, mas também a Europa da rendição socialdemocrata, expõem a dimensão política da crise, que realimenta seu impasse econômico.

Nos confrontos de rua entre uma população desesperada e um poder político de representatividade dissolvente, desnuda-se a brutal incompatibilidade entre os mercados financeiros desregulados e os valores da democracia. Na ascendência do Tea Party, pautando um arrocho ortodoxo que joga o planeta às portas de uma Depressão, desaba a confiabilidade na democracia norte-americana que se transforma em fator de insegurança mundial.

A conversa fiada dos centuriões midiáticos que durante o ciclo neoliberal venderam o peixe podre, segundo o qual, democracia e laissez-faire selvagem são personas indissociáveis do capitalismo desregulado, derreteu. Da poça de desilusão escorre um veio de discernimento que se espalha aos poucos pelas praças do mundo: a crise só será efetivamente superada com uma democracia reinventada pela participação popular.

O movimento não se completa, todavia, apesar da truculência incomum, porque a explosão carece, ainda, daqueles atores dos quais se espera , historicamente, a expressão organizada e programática do conflito social: os partidos políticos, mais especificamente, as legendas alinhadas ao campo da esquerda.

Tal vazio afirma a natureza verdadeiramente sistêmica da atual crise, cujo atributo não se restringe ao colapso do corpo econômico de uma época. A crise paradoxalmente trouxe a política de volta porque nenhuma solução de mercado resolverá os impasses causados por ele e por seus mitos.

Essa singularidade não passa desapercebida pelos que se debruçam, como sempre se debruçaram, na análise das crises e impasses do sistema capitalista em busca de respostas progressistas para o presente e o futuro do desenvolvimento brasileiro. Entre as mais importantes contribuições desse indispensável engajamento intelectual está a voz da professora Maria da Conceição Tavares.

Em março deste ano, quando Obama se preparava para aterrissar no Brasil, em meio a confetes e serpentinas de uma mídia obsequiosa, a narrativa dominante saltitava ao som de um novo samba enredo.

Um esforço coreográfico enorme procurava convencer o distinto público sobre a veracidade de algumas fantasias e adereços. A saber: a viagem era um ponto de ruptura entre a ‘política externa de esquerda’ do Itamaraty – leia-se de Lula , Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães – e o suposto empenho da Presidenta Dilma em uma reaproximação ‘estratégica’ com o aliado do Norte; a visita selaria um a nova agenda, ‘uma reconciliação’ entre Brasília e Washington ancorada em concessões e acordos expressivos; Obama seria o paradigma de uma modernidade a ser seguida por Dilma, distinta do ‘populismo’ político e econômico da ‘escumalha’ latinoamericana –ele usa twitter, é cool, não gosta de Lula, nem de Chávez.

Em entrevista à Carta Maior algumas horas antes daquela prometida apoteose que, como é sabido, redundou em fiasco, a professora Maria da Conceição Tavares aspergiu certeiras bisnagas de realismo sobre o entrudo inebriado. E avisou: “Obama não tem nada a nos oferecer. Quase nada depende da vontade de Obama, ou dito melhor, a vontade de Obama quase não pesa nas questões cruciais. A sociedade norte-americana encontra-se congelada pelo bloco conservador por cima e por baixo. Os republicanos mandam no Congresso; os bancos tem hegemonia econômica; a tecnocracia do Estado está acuada.”E arrematou: “Obama foi anulado pelo conservadorismo de bordel da direita norte-americana”.

Carta Maior voltou a conversar agora com a economista a quem todos ligam quando o mundo despenca e é preciso saber para que lado ir. E é isso que o mundo está fazendo há dias, metafórica e financeiramente: despencando.

A extrema direita republicana pautou Obama, como Conceição havia antevisto; asfixiou a política fiscal da maior economia do planeta. O anúncio de cortes de gastos públicos da ordem de US$ 2,4 trilhões de dólares sobre um metabolismo econômico combalido, equivale a ordenar aos mercados que imitem o Barão de Munchausen e se ergam pelos próprios cabelos. O Barão de Munchausen era um contador de lorotas. Só a convicção colegial desastrosa do Tea Party no laissez-faire - cujo equivalente nativo é a mídia e seus consultores - pode inspirar-se nas metáforas capilares do velho Barão para pautar os destinos da economia e da sociedade.

Os mercados sabem que a coisa não funciona assim. Investidores e especuladores urbi et orbi farejaram o desastre e se anteciparam fugindo em massa de ações e títulos, candidatos a perder o valor de face na recessão em curso.

Antes de atender Carta Maior, a professora Maria da Conceição já havia recebido telefonemas de Brasília, com a mesma inquieatação: ‘E agora?’.
A decana dos economistas brasileiros entende de crise. Ela nasceu em abril de 1930, poucos meses depois da 5º feira negra de outubro de 1929, quando as bolsas reduziram todo um ciclo a riqueza especulativa a pó e pânico. Em questão de horas.

A voz rouca de quem viveu e estudou todas as demais crises do capitalismo no século XXI, vai logo avisando: “Não, não é um quadro com o de 1929. Aquele teve um ápice, com recidivas, mas ensejou um desdobramento político que inauguraria um outro ciclo, com Roosevelt e o New Deal. O que passamos agora é distinto de tudo isso”.

Maria da Conceição faz uma pausa para para advertir em seguida: “Todavia não menos grave e talvez mais angustiante. É um colapso enrustido, arrastado, latejante. Sim, você tem a comprovação empírica do fracasso neoliberal; mas e daí? São eles que estão no comando, ou será o quê esse arrocho fiscal nos EUA enfiado pelo Tea Party na goela do Obama? Vivemos um colapso do neoliberalismo sob o tacão dos ultra-neoliberais: isso é a treva!’ , desabafa a professora que recém passou por uma cirurgia delicada, tenta moderar a voz e a contundência, mas seu nome é Maria da Conceição Tavares. Bem, ela reforça o torque satisfeita com a síntese enunciada e sublinha, inclemente: ‘É a treva!’

A professora de reconhecida bagagem intelectual, respeitada mesmo pelos que divergem de seus pontos de vista, normalmente prefere não avançar na reflexão política e ideológica. Mas neste caso insiste: ‘Não é um fascismo explícito, como se viu na Europa, em 30. Até porque o nazismo, por exemplo - e isso não abona em nada aquela catástrofe genocida, postulava o crescimento com forte indução estatal. O que se tem hoje é o horror de um vazio político de onde emergem as criaturas do Tea Party e coisas assemelhadas na Europa. Não há ruptura na crise, mas sim, permanência e aprofundamento. Será uma crise longa, penosa, desagragdora, mais próxima da Depressão do final do século XIX, do que do crack de 1929”.

A seguir, trechos da conversa de Maria da Conceição Tavares com Carta Maior:

Carta Maior - No caso do Brasil, no que esta crise difere da de 2008 que superamos rapidamente? Dá para usar a mesma receita de então?

Maria da Conceição Tavares— “É muito difícil (suspira). Primeiro, pela natureza arrastada, enrustida desse longo crepúsculo. Você fica a tomar medidas pontuais. Tenta mitigar a questão do câmbio para evitar a concorrência predatória das importações. Mas tem efeito limitado. Voce aperta os controles aqui, mas o dólar está derretendo lá fora. Está derretendo sob o peso da recessão e do imobilismo político de quem deveria tomar as rédeas da situação. O Brasil não tem como impedir que o dólar derreta no sistema financeiro mundial.

CM—Isso foi diferente em 2008...

MCT—Em 2008 nós tivemos um efeito oposto; capitais em fuga migraram de várias partes do mundo, de filiais de bancos e multinacionais, para socorrer a quebra das matrizes na Europa e nos EUA. Então o que houve ali foi uma desvalorização cambial; o Real ficou mais fraco. Isso facilitou as coisas pelo lado das exportações e da contenção de importações, ainda que quase tenha levado à breca aqueles que especulavam contra a moeda brasileira, fazendo hedge fictício para ganhar na desvalorização. Mas do ponto de vista macroeconômico foi um quadro mais favorável. Hoje é o inverso.

CM - As reservas atuais, da ordem de US$ 340 bilhões são um alento?

MCT—Também há diferenças desfavoráveis nas contas externas. As reservas hoje são basicamente formadas pela conta de capitais; não tanto pelo superávit comercial, como era então. Significa que hoje são a contrapartida de algo fluido, capitais que não sabemos exatamente se representam investimento produtivo, de mais longo curso, ou especulação capaz de escapar abruptamente. Sobretudo, tenho receio porque uma parte considerável desse ingresso é dívida privada. Com a anomalia dos juros, os maiores do mundo – a nossa herança maldita - e a oferta barata e abundante de dinheiro lá fora, nossas empresas se endividaram a rodo. Se houver uma reversão do ciclo, se o dólar se valorizar, o descasamento entre um passivo em dólar e receitas em reais, no caso de quem não exporta, ou exporta pouco, será traumático. Essa contabilidade hoje por certo é mais grave do que o passivo em hedge que quase quebrou grandes grupos brasileiros em 2008.

CM - Então a margem de manobra do governo Dilma é menor?

MCT - (suspira) Estávamos melhor antes. E muito do que fizemos então não dá para fazer agora...

CM—Mas o governo pode...

MCT— O governo Dilma poderá agir de forma distinta e contundente se a crise virar o Rubicão; aí tudo é lícito e possível.

CM - Por exemplo?

MCT - Por exemplo centralizar o câmbio; controlar importações, remessas etc.

CM— E enquanto isso não ocorre?

MCT - Mas enquanto se arrasta assim, uma crise enrustida, que vai minando, desagregando, sem ser confrontada, fica difícil. Você toma medidas pontuais que se dissolvem.

CM - Há uma superposição de colapso do neoliberalismo com esfarelamento político que realimenta e reproduz o processo?

MCT - Veja, é um colapso empírico da agenda do neoliberalismo. Avulta que a coisa é um desastre e os meus colegas economistas dessa cepa, espero, devem estar conscientes disso. Mas que poder tem os economistas? Nenhum. O poder que conta está nas em outras mãos, a dos responsáveis pela crise. Vivemos um colapso neoliberal sob o tacão dos ultra-neoliberais. Não estamos falando de gente normal, é preciso entender isso. Não são neoliberais comuns. Meu Deus, o que é isso que estão fazendo nos EUA? É a treva! Vivemos um colapso do neoliberalismo sob o tacão dos ultra-neoliberais: isso é a treva! E ela se espalha desagregando, corroendo.

CM—Devemos nos preparar para uma crise longa?

MCT—Sem dúvida. Por conta dessa dimensão autofágica que não enseja um desdobramento político à altura, que inaugure um novo ciclo, como foi com Roosevelt e o New Deal em 29.

CM—As bases sociais do New Deal não existem mais nos EUA?

MCT - Não existem mais. Obama é o reflexo disso. É uma liderança intrinsecamente frouxa. Não tem a impulsão trabalhista e progressista que sustentou o New Deal. É frouxo. Seu eleitorado é difuso ah, ótimo, ele se comunica com os eleitores pelo twitter, etc. E aí? É uma força difusa, desorganizada, estruturalmente à margem do poder. Está fora do poder efetivo no Congresso que é da direita, dos ricos, dos grandes bancos e grandes corporações, como vimos agora no desenho do pacote fiscal. Está fora da indústria também que foi para a China. Esse limbo estrutural é o Obama. Ele pode até ser reeleito, tomara que seja. A alternativa é amedrontadora. Mas isso não mudará a sua natureza frouxa.

CM— Se não existe o componente político que assemelhe essa crise a de 1929, então o que é isso, essa’ treva’ que estamos vivendo?

MCT— (ri) Uma treva é uma treva... O que passamos agora é distinto de tudo o que se viu em 29...Todavia não menos grave e talvez mais angustiante. É um colapso enrustido, como eu disse. Arrastado, latejante, sob o tacão de forças como essas dos ultra-neoliberais. Tampouco é um fascismo explícito, porém, como se viu na Europa, em 30. Até porque o nazismo, por exemplo, e isso não abona em nada aquela catástrofe genocida, postulava o crescimento com forte indução estatal. O que se tem hoje é o horror; um vazio político de onde emergem essas criaturas dos EUA, e coisas assemelhadas na Europa. Será uma crise longa, penosa, desagragdora, mais próxima da Depressão do final do século XIX...

CM- O declínio de um império, como foi o declínio do poder da Inglaterra no final século XIX?

MCT—Sim, é um quadro mais próximo daquele. O poder inglês foi sendo contrastado por nações com industrialização mais moderna. Um arranjo com estrutura de integração superior entre a indústria e o capital financeiro e que aos poucos ultrapassaria a hegemonia inglesa. Foi uma quebra, uma inflexão entre o capitalismo concorrencial e o capitalismo monopolista. A Inglaterra que havia sido a ‘fábrica do mundo’ perdeu o posto para o agigantamento fabril americano e alemão. Isso se arrastou por décadas. Foi uma Depressão, a primeira Depressão que tivemos no capitalismo (durou de 1873 a 1918). Levou à Primeira Guerra, que resultou na Segunda...

CM—Os EUA são a Inglaterra da nossa longa crise... E o novo hegemon?

MCT - As forças que se articularam na sociedade norte-americana, basicamente forças conservadoras, de um reacionarismo profundo, não em condições de produzir uma nova hegemonia propositiva. Claro, eles tem as armas de guerra. Não é pouco, como temos visto. Vão se impor assim por mais tempo. Mas daí não sai um novo hegemon. Vamos caminhar para um poder multilateral, negociado, sujeito a contrapesos que nos livrarão de coisas desse tipo, como a ascendência do Tea Party nos EUA. Uma minoria que irradia a treva para o mundo.

fonte:http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18189

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O avanço dos bancos de dados inteligentes

Coluna Econômica

Todas as pesquisas corporativas sobre TI (Tecnologia da Informação) mostram que a tendência atual das grandes empresas é em duas direções: os chamados BIs (Business Inteligence) e as redes sociais.

No início, as empresas tinham processos com baixa automação. Depois, passaram a utilizar planilhas eletrônicas. No momento seguinte, esses processos foram automatizados através dos chamados ERPs (Enterprise Resouce Planing), ou sistemas de gestão.

A etapa seguinte foi montar BIs em tempo real. Mostra na hora o estoque, o produto existente, dá baixa no vendido etc.

Agora se entra na fase da chamada "bola de cristal", modelos que permitam definir projeções de venda, necessidades de estoques, de capital de giro etc.

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eEsse mercado por explodir ainda não tem dono. De acordo com projeções da IDC, o mercado brasileiro de BI movimentou cerca de R$ 480 milhões em 2010. Espera-se que cresça entre 15 a 20% ao ano até 2015.

No mundo - segundo pesquisa divulgada pelo Gartner - aplicativos analíticos e de gestão de desempenho movimentaram US$ 10,5 bilhões em 2010, aumento de 13,4% com relação aos US$ 9,3 bilhões de 2009.

Há quatro grandes companhias disputando a liderança, com market share muito próximo: SAP, IBM, Oracle e SAS. Mas somando a participação dos quatro, ainda assim é menor do que a dos demais concorrentes, somados.

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As principais empresas já identificaram essa demanda e buscam sua estratégia. A SAP tem a vantagem de possuir o ERP mais demandado. Por isso pode incluir suas soluções de BI com mais facilidade. A IBM tem um belo BI, o Cognos, e um portfolio de soluções para pesquisas não-estruturadas na Internet. Por outro lado, a SAP não tem hardware integrado e a IBM não tem aplicativos.

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A Oracle aposta que a revolução no setor será a oferta de equipamentos que já integrem hardware, software, BI, telecomunicações.

Segundo Cyro Dihel, presidente da Oracle Brasil, a indústria de TI sofisticou soluções para as empresas mas acabou transferindo a complexidade do tema para os clientes. O CIO (responsável pela área de TI) ainda não é uma função estratégica, porque passa 80% do tempo administrando milhares de fornecedores de tecnologia.

Nos últimos anos, a Oracle investiu US$ 50 bilhões na aquisição de empresas que componham uma solução completa: a PeopleSoft, de recursos humanos, a Hyperion, de projeção de cenários, a BEA, para redes sociais..

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Todas as quatro empresas adquiriram novas companhias no mesmo momento. Daí a dificuldade de definir a nova campeã.

A aquisição da Sun, pela Oracle, conferiu-lhe não apenas uma máquina potente, mas alguns ícones do mercado de software aberto: o banco de dados MySQL, o aplicativo OpenOffice além da linguagem Java, das mais utilizadas para desenvolvimento.

Temeu-se que pudesse fechar os aplicativos para a comunidade do software livre. A ideia é contrário: tanto a Oracle quanto a IBM deram-se conta de que essa parceria é fundamental.

Hoje em dia, 100% das soluções da Oracle são do chamado padrão aberto – assim como as da IBM.

Com o avanço dos indicadores nas instâncias públicas, os Bis serão uma ferramenta fundamental para o exercício da transparência pública.

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-avanco-dos-bancos-de-dados-inteligentes#more

domingo, 31 de julho de 2011

O Vale do Petróleo carioca

Por Mário de Oliveira
Publicado em:

Com ‘Ilha do Petróleo’, UFRJ cria ‘Vale do Silício’ carioca para o pré-sal

UFRJ atrai empresas de ponta do setor e abriga maior parque tecnológico de óleo do mundo, com investimentos privados de R$ 500 mi sobre entulho de obra no Fundão

Foto: Selmy Yassuda

Shlumberger é a primeira empresa a se instalar no parque tecnológica da Ilha do Petróleo

Empresas de ponta do setor de petróleo vão estabelecer na Ilha do Fundão, da UFRJ, o maior parque tecnológico de pesquisas em petróleo, gás e energia do mundo, com investimentos privados de R$ 500 milhões. Será a Ilha do Petróleo, voltada para os desafios do pré-sal.

Até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a universidade pretende dar origem a uma espécie de Vale do Silício carioca – mas em vez de computação, como no similar californiano, no Rio as estrelas serão representantes de ponta da indústria do petróleo, energia, além de meio ambiente e tecnologia da informação.

Em área de 350 mil metros quadrados, serão estabelecidos centros de pesquisas e tecnologia de algumas das maiores empresas do mundo no setor, inclusive concorrentes diretas. “É o único lugar no mundo que reúne no mesmo local de desenvolvimento de pesquisas as três principais competidoras de serviços: Schlumberger, Baker Hughes e Halliburton. Você atravessa a rua e está no centro de pesquisas do outro. Houston (em Texas, Estados Unidos, capital mundial do petróleo) também tem isso, mas é mais disperso. Houve até competição de quem viria na frente”, riu o diretor-executivo do Parque Tecnológico, Maurício Guedes.

Vão se instalar no local Siemens, FMC Technologies, Usiminas, Tenaris Confab, EMC Computer Systems, BR Distribuidora, ESSS Engineering Simulation and Software, Ilos Instituto de Logístíca e Supply Chain, PAM Membranas. Apesar de não estar administrativamente no parque da UFRJ, a GE (General Electric) também vai integrar fisicamente o complexo – por um acordo da Prefeitura do Rio e do governo do Estado com o Exército, dono de área de 50.000 metros quadrados no Fundão. “As autoridades estão enxergando a UFRJ como uma força importante para a atração investimentos para a cidade. É uma visão do século 21”, celebra Guedes.

Foto: Selmy Yassuda

Maurício Guedes, diretor do parque, prevê sua expansão para além do Fundão

A Schlumberger largou primeiro: é a única já está instalada, desde novembro de 2010, com mais de cem funcionários. Sete novas obras começam neste segundo semestre, alguns centros estarão ativos já em 2012 e, até o fim de 2014 o parque estará instalado.

Serão 5.000 funcionários de alto nível técnico – entre engenheiros, geólogos, profissionais de informática, geofísicos – de diversas nacionalidades, embora a predominância seja de cerca de 90% de brasileiros, em ambiente global, característico do mundo acadêmico e da ciência.

O objetivo da UFRJ foi criar na Ilha do Fundão um “parque industrial” de excelência em alta tecnologia do século 21, aliar a vocação natural do Estado e se integrar à capacidade da universidade, da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ), otimizando áreas antes desocupadas da Ilha do Fundão.

Infraestrutura instalada de pesquisa

Uma importante vantagem do parque é a infraestrutura já existente, que inclui – além da própria UFRJ – o segundo mais possante supercomputador da América Latina e o LabOceano, maior e mais profundo laboratório oceânico do mundo, ambos da Coppe. “O pressuposto é que se relacionem e tenham contratos de pesquisa com a UFRJ. Para se habilitarem para a licitação, todos apresentam um plano de cooperação com a universidade”, afirmou Guedes.

Foto: Selmy Yassuda

Prédio de linhas modernas que abriga o supercomputador da Coppe, disponível na ilha

“O supercomputador faz parte do pacote de tecnologia do parque. Não tem sentido cada empresa ter o seu se pode usar o nosso”, disse Álvaro Coutinho, coordenador do Nacad (Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho), da Coppe.

Também presidente da Associação Internacional de Parques Tecnológicos, Maurício Guedes explica que o conceito é o de interação pessoal permanente, em um ambiente de criatividade e inovação. “A integração mais importante não é de máquinas, mas de pessoas. As empresas poderiam até contratar o supercomputador e o laboratório oceânico, mas talvez nem sequer os conhecessem, ou se conhecessem não teriam segurança e facilidade de acesso aos coordenadores, como terão aqui. É a magia do parque tecnológico, não só nos anos 1950, mas mesmo hoje, com a globalização: o convívio pessoal, o encontro ocasional no restaurante, essa troca entre estudantes, professores, pesquisadores, gente entusiasmada criando empresas. É o papo furado que gera negócios”, vibra.

Foto: Selmy Yassuda Ampliar

Prédio da Halliburton, em perspectiva, no parque tecnológico

O supercomputador e o LabOceano têm como principais clientes a Petrobras e o seu Cenpes (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello), instituição de pesquisa que lançou a semente inicial do parque. Há décadas na Ilha do Fundão, o Cenpes – apontado pela UFRJ como “grande âncora do parque”, embora não faça formalmente parte do projeto – reúne 1.600 pessoas em desenvolvimento e engenharia de projetos. A nova concepção do atual projeto é de 1997 e foi impulsionada com a descoberta do pré-sal. “Está sendo atingido de forma não imaginada. Estamos no início de uma arrancada”, diz Guedes.

Para entrar na Ilha do Petróleo, as empresas receberam concessão, mediante licitação, de uso dos terrenos por 20 anos, renovável por mais 20, mediante o pagamento de aluguel, cujo valor mensal varia de R$ 3 a R$ 20 por metro quadrado. Os últimos terrenos disponíveis foram assumidos pela EMC, BG Group – que vai instalar seu centro de pesquisa mundial no Rio, segundo a UFRJ – e Siemens, em concorrência vencida em junho. Os centros de pesquisa vão pagar ao parque ainda uma taxa de serviço, semelhante a um condomínio, para a manutenção da área.

Alta tecnologia nasce sobre entulho de obra

Foto: Selmy Yassuda

Laboratório oceânico da Coppe será usado pelos centros de pesquisa para simulações de plataformas e navios em alto-mar

Um desafio físico do Fundão era a área útil para o empreendimento. A primeira concepção arquitetônica previa áreas que seriam alagadas parte do ano, por conta dos aterros que unificaram a Ilha do Fundão, originalmente dividida em oito ilhas. Após quebrarem a cabeça, “a solução foi fazer um acordo com a Comlurb, que passou a usar a ilha como depósito de entulho de obra. Foram trazidos aqui 100 mil caminhões de entulho”, conta Guedes. Assim, o parque de alta tecnologia está sendo erguido sobre entulho.

Para o diretor do parque tecnológico, a tendência é que o pólo atraia outras empresas do setor para o Rio. “Imaginamos que vamos viver o fenômeno de outras regiões do mundo, de extravasar as fronteiras do parque. Isso terá impacto no entorno da Ilha do Fundão e no Rio.” Para expandir o parque, a UFRJ agora negocia com o Exército Brasileiro a cessão de uma área de 240 mil metros que lhe pertence na ilha.

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-vale-do-petroleo-carioca#more

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A fita de moebius



Nada é o que parece ser.

Siemens investirá cerca de US$ 50 milhões em centro tecnológico no Rio

RIO - A Siemens, um dos maiores grupos de engenharia elétrica e eletrônica do Brasil, vai construir um centro tecnológico no país, no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, onde concentrará todas as suas atividades de pesquisa e desenvolvimento. O anúncio será feito hoje pelo presidente mundial da Siemens, Peter Löscher, e o presidente do grupo Siemens no Brasil, Adilson Primo, em solenidade no Palácio Guanabara, com a presença do governador Sérgio Cabral. Segundo fontes, a empresa anunciará um pacote de investimentos no país da ordem de US$ 150 milhões, dos quais US$ 50 milhões serão aplicados no centro tecnológico carioca.
Além de ficar próximo à Petrobras, uma grande cliente, com o centro tecnológico no Rio, a Siemens pretende se aproximar de outros clientes do setor de energia. A empresa está se esforçando, segundo fontes técnicas, para aumentar o conteúdo local de suas fábricas no Brasil e, com isso, conseguir uma fatia do grande mercado em desenvolvimento na área do pré-sal.
O governo do Rio, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, não quis confirmar os investimentos, alegando que este é um assunto de responsabilidade da Siemens. A empresa também não quis detalhar o projeto.
De acordo com fontes envolvidas no negócio, o centro tecnológico da Siemens vai ocupar uma área de quatro mil metros quadrados e empregar cerca de 800 pessoas. Além de desenvolver tecnologia offshore submarina, o centro também será dedicado a pesquisas nas áreas de energias renováveis e softwares. Estão previstas cooperações com diversos laboratórios da UFRJ.

fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/06/siemens-investira-cerca-de-us-50-milhoes-em-centro-tecnologico-no-rio-924853941.asp

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os sindicatos e o assédio moral

Um crime hediondo nas relações de trabalho






















Osvaldo Bertolino

Falava em um colégio na Zona Leste paulistana, a convite, do Bullying, conhecido nas relações de trabalho como "assédio moral". Era uma dessas instituições privadas que oferecem cursos supletivos noturnos. Um rapaz de 23 anos se apresentou como "homossexual assumido", me olhou sério e disse que o movimento sindical nada faz para combater o problema.

Respondi que em um país como o nosso, com graves problemas socioeconômicos para resolver, as preocupações com esse aspecto das relações de trabalho nem sempre são prioridades. Minha tentativa de resposta foi cretina. Percebi estar usando o argumento cínico que encobre o descaso com que o assédio moral é tratado por boa parte do movimento sindical. Algo se manifestou dentro de mim. O que o rapaz disse tem muito de verdadeiro.

Eu mesmo carrego as seqüelas de um horrendo caso de assédio moral ocorrido em junho de 2008, praticado por alguns que se diziam companheiros. O uso oportunista do poder para vingar derrotas democráticas do passado me causou uma insônia profunda, uma gastrite renitente e um estado depressivo constante — resultados de uma indignação impotente.

O rapaz retruca que, se o movimento sindical defende os trabalhadores, o assédio moral deveria constar como prioridade. Disse que não compreendia, sobretudo, como pode haver indiferença diante de uma ação tão hedionda. Senti que minha resposta fora uma forma de evitar, ou não perceber, o fato cristalino de que o disparate está presente, pulsando. Sinti vergonha.

Disse que cedo aprendi que, no final das contas, a única coisa que vale, o que define a pessoa, o que a absolverá ou a condenará de modo sumário diante de qualquer corte — a começar pela sua própria consciência, onde quer que ela more —, é aquilo que você construiu. Aquilo que você pode chamar de seu, sem sombra de dúvida e sem qualquer risco de estar afanando algo que não lhe pertence.

Expliquei que falava dos projetos que você bolou e fez virar, os resultados que você erigiu, aquilo que você criou e que vai lhe suplantar no tempo, como uma daquelas marcas indeléveis que tem o poder de contar histórias. Também falava das pessoas que você conquistou, dos afetos que você angariou, do respeito, das boas lembranças, da torcida a seu favor, o que algumas pessoas chamam de reputação, o modo, enfim, como você será lembrado pelos outros — ou pelo menos entre aqueles que importam.

Isto é uma obra. As paredes que você levantou e as admirações que você arregimentou — ambas as coisas são feitas de rocha sólida. Isso é o que ninguém jamais poderá lhe sonegar. Isso é o que nunca poderão roubar de você, por mais que queiram. O resto, acredite, é vento. O resto é só espuma. O resto é pó.

A sala me ouviu em silêncio. O rapaz que me encostou na parede puxou uma salva de palmas. Mas saí dali amargurado, com a sensação de que deixei de dizer algo. Queria dizer que as relações sociais brotam das relações de produção construídas pela propriedade das forças produtivas. Que o desenvolvimento das forças produtivas tem como epicentro a elevação do caráter das pessoas por meio de uma sólida consciência social.

Emendaria dizendo que o movimento sindical brasileiro em geral carece de uma concepção classista capaz de ir à raiz do problema para estabelecer o assédio moral como fenômeno de relações de trabalho subordinadas à reprodução acelerada do capital. Diria que o estágio atual das relações sociais é um terreno fértil para oportunismos políticos, muitas vezes utilizando denominações sagradas da luta dos trabalhadores — como a palavra companheiro, que define aqueles que repartem o pão.

Arremataria dizendo que o movimento sindical classista deveria investir mais na formação, no estudo dos princípios filosóficos e da realidade brasileira. Poderia não ter resultado a prazos curtos, mas certamente plantaria raízes de uma prática sindical voltada para a consciência cidadã, abrangendo diferentes aspectos das relações sociais.

A começar pelo respeito que os trabalhadores merecem como único elemento capaz de elevar o desenvolvimento das forças produtivas e conseqüentemente o estabelecimento de relações de produção e sociais mais éticas, mais respeitáveis, mais justas, mais democráticas. Fica para a próxima.
fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-sindicatos-e-o-assedio-moral

domingo, 26 de junho de 2011

Assistindo agora...

Trabalho interno com meia tradução

sábado, 25 de junho de 2011

Filho de repórter da Globo não é de FHC, revela DNA

Dois testes de DNA, feitos em São Paulo e em Nova York, revelaram que Tomás Dutra Schmidt, filho da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo, não é filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 2009, FHC reconheceu Tomás como filho num cartório em Madri, na Espanha.

O jovem, que hoje tem 18 anos, pode usar o documento a qualquer momento para colocar o nome do ex-presidente em sua certidão, segundo interlocutores de FHC. A informação sobre os testes foi publicada na coluna Radar, da revista "Veja".

Depois que o documento já estava pronto, os três filhos do tucano com Ruth Cardoso --Paulo Henrique, Beatriz e Luciana-- pediram ao pai que fizesse um exame que comprovasse que Tomás era mesmo filho dele.

O ex-presidente concordou, imaginando com isso colocar fim a qualquer possibilidade de desentendimento entre os irmãos e Tomás.

O primeiro teste foi feito no fim do ano passado, em São Paulo. A saliva de FHC foi recolhida em São Paulo, e a de Tomás, em Washington, nos EUA, onde estuda, por meio do representante do escritório do advogado brasileiro Sergio Bermudes, que cuidou tanto do reconhecimento quanto dos testes feitos.

O primeiro exame deu negativo. FHC decidiu então se encontrar com Tomás em Nova York para um novo teste, que também deu negativo.

Fernando Henrique Cardoso estava disposto a manter a história restrita a seus familiares. De acordo com interlocutores do ex-presidente, ele acha que o exame é uma mera negativa biológica, e não jurídica.

Ele está disposto a manter o reconhecimento de Tomás.

Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes de DNA.

O ex-presidente não falará nada sobre o assunto, pois entende que diz respeito apenas à sua vida privada.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/934897-filho-de-reporter-da-globo-nao-e-de-fhc-revela-dna.shtml

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Redes sociais nas empresas - Começando de dentro pra fora


A liberação dos sites de redes sociais nas empresas precisa ser vista como uma ação de empreendedorismo. Veja o depoimento de diversos empresários e profissionais quanto a utilização de redes sociais nas empresas

“A liberação dos sites de redes sociais nas empresas precisa ser vista como uma ação de empreendedorismo.”
Gabriel de Oliveira (professor de Marketing Digital e consultor especializado em estratégias web) - http://migre.me/41U5A via @pontomarketing.

Com esta frase de Gabriel Oliveira, quero dar início a uma forte discussão que para muitos é apenas uma “pirraça” de alguns gestores, mas, na realidade, o tema é bem complexo e é fato que ninguém hoje em dia tem (ou terá) uma “verdade absoluta” sobre o assunto.

Eu sei e muitos sabem que o intuito de toda e qualquer empresa é buscar credibilidade e interatividade com os consumidores, mas como conseguir isso se os próprios colaboradores são colocados de fora disso?

Já ouvi falar muito em ócio criativo e sinceramente alguns gestores falam sobre isso como pura tática para se passar por “bonzinho”. Afinal, se é permitido (às vezes) ter um tempinho pra tomar um café ou fumar num pequeno intervalo, porque não deixá-lo um pouco à frente do computador ali satisfeito por estar dando uma “tuitada”, ou até mesmo dando um “like” em algo da empresa mesmo só pelo motivo de esta estar sendo relativamente boa com ele?

Muitas razões são apresentadas para a proibição de redes sociais nas empresas; dentre elas, a mais comum é a SEGURANÇA, mas, sinceramente, sejamos francos, se tem uma coisa que não combina com nossa geração e com certeza não devia ser estimulada é a HIPOCRISIA. Puxa, se dizem que os motivos para o bloqueio são infecção das redes por malwares, vazamento de dados, bom, o jeito, então, é impedir o uso de e-mails (particulares ou não) e telefones (incluindo fixos e móveis) dentro empresa. E ai? Acha que vai resolver? Não.


“Na Dell, usamos programas de mensagens instantâneas para comunicação interna. A ferramenta dá muita velocidade para a interação. Além disso, há mais de um ano nossa intranet funciona como uma espécie de rede social. Todo funcionário pode criar seu perfil, colocar uma foto e incluir contatos na sua lista. A participação é opcional no nosso ‘Orkut corporativo’. Quem quiser participar das outras redes também tem acesso liberado. Claro que as pessoas sabem que é importante ter foco no trabalho, mas não temos nenhuma restrição ao acesso dessas páginas. Aqui, no RH, usamos redes como LinkedIn para processos de seleção. Quando encontramos o currículo da pessoa no site, usamos as informações para captação. Normalmente, não baseamos nossa avaliação apenas nesses dados, mas eles servem como complemento. Essas redes são importantes para as organizações porque permitem a busca por pessoas e por mais informações sobre candidatos de forma online. No entanto, nada ainda substitui o contato pessoal e a troca de experiências.”
Paulo Amorim – DELL – http://migre.me/41UEQ

Com este comentário do executivo de RH da DELL, dá pra entender bem que redes sociais dentro das empresas é uma questão de ORGANIZAÇÃO – isso mesmo: organização. Todos sabem que um dos meios mais eficientes de comunicação hoje em dia é a Web, e por que não usá-la a favor da empresa?

Sabemos que em algumas corporações, as redes sociais são incentivadas, e até inspiram outras ferramentas corporativas. Em outras, são totalmente banidas. Mas o que seu funcionário diz sobre a empresa nas redes sociais? Ele elogia? Ele critica? Ele tem razão em dizer o que diz? Ele é parte ativa de sua força de venda, não é? Então, para todas as respostas, quem monitorar terá trabalho a fazer!

O que poderíamos fazer para a melhoria do clima organizacional? Conversando com meu amigo Celso Cestaro (@cecestaro), até levantamos um possível título para outro artigo a partir deste assunto, é sobre Cultura organizacional; além dele outros nomes como Newton Alexandria (@DrConteudo | @New_Alexandria), Amanda Cardoso (@amandacardoso) e Gabriel Leite (@GabrieLeite) também darão aqui suas opiniões sobre o assunto.

Partindo para ferramentas, sabemos que o blog corporativo é parte fundamental de estratégias em redes sociais. Já sobre o Twitter, o grande pecado ao estar no microblog é tuitar por tuitar, tuitar de forma automática e sem relevância. Enfim, quanto às várias redes existentes hoje em dia, a dica fundamental é: saber usar cada uma delas.

Segurança nas redes sociais (Parte I)

Vamos às considerações dos profissionais mencionados acima:





Atualmente não tenho do que reclamar quando o assunto é liberação das redes sociais nas empresas, a agência em que trabalho todas as redes são permitidas. Acredito que a empresa tenha esse tipo de “postura” por ser uma agência que trabalha com publicidade online, a liberdade de acesso não é vista como uma forma de improdutividade até porque trabalha com redes sociais.

Mas me pergunto: até que ponto o acesso gera improdutividade? Um funcionário que tem um Smartphone pode conectar a hora que quiser e fazer o que bem entender no horário de trabalho. Nos tempos de hoje, as empresas não tem mais tanto controle quando o assunto é acesso as redes sociais. Acredito que independente do segmento da empresa as redes sociais precisam ser liberadas nem que seja por determinado horário. Aqui em Pernambuco tem uma empresa de tecnologia em que as redes sociais são liberadas apenas no horário do almoço, uma postura que impõe limite ao acesso, mas permite que o funcionário interaja com outras pessoas, leia notícias e comente com os próprios colegas de trabalho.

Tudo é simples quando falamos como funcionários, mas cada um tem uma postura, sempre tem aqueles sem noção que não sabem o limite da liberdade. Como foi citado no post, cabe a empresa monitorar e saber quais sites e horários são viáveis para que o funcionário tenha sua liberdade



Partindo do ponto de vista e assunto previstos, acredito numa única resposta: não há hoje como banir as redes sociais dos ambientes corporativos!

A justificativa é bastante óbvia, mas, como todas as questões na vida, toda liberdade gera responsabilidade. A obviedade está em que as empresas (leia-se setor privado) têm nesses ambientes um grande potencial de angariar clientes e conquistar um rendimento financeiro maior; já no setor público, é grande a oportunidade de se aproximar do público e oferecer serviços e atendimento único, evitando-se a aglomeração em balcões e a má reputação que envolve a seara pública no retorno aos cidadãos.

Não se pode olvidar que as liberdades poderão ser usadas em desmedida pelos colaboradores, tanto do setor público quanto do privado. Assim, a melhor maneira é a regulamentação do uso das mídias sociais, evitando-se dissabores. Um tweet, uma frase, um vídeo ou uma informação dada de forma incorreta pode gerar repercussões que podem afetar a credibilidade do serviço e/ou da empresa, além da responsabilização penal, cível e/ou administrativa decorrente.

A política de segurança da informação do órgão ou da empresa pode vir a estabelecer orientações adequadas, que dependerão, é claro, de uma culturalização do assunto. Sem palestras de inserção do tema e destaque quanto à sua importância os resultados podem não ser positivos.

Já escrevi alguns artigos sobre redes sociais e segurança da informação. Deixo os seguintes textos como indicação de leitura, sendo o segundo uma abordagem mais técnica e jurídica, enfocando as responsabilizações penais e cíveis decorrentes:



"As mídias sociais já fazem parte do dia a dia dos brasileiros e a metodologia de trabalho deve fazer parte dessa tendência, não ir contra, ou seja, bloqueando e estabelecendo proibições ao acesso. Estamos vivendo uma revolução digital onde o Google, as mídias sociais e a internet são o centro de tudo. Hoje no Brasil cerca de 85% das pessoas que acessam a internet estão em alguma rede social e possui uma forte necessidade de estar se expressando a todo o momento. Como barrar isso? Não há mais controle. Se bloquear o computador o colaborador ficará chateado com a empresa e fará de tudo para quebrar o bloqueio ou até irá fazer pelo celular, não seria melhor então liberar? Porém, para isso é preciso ter palestras de conscientização com um manual interno de utilização das mídias sociais, com dicas e sugestões éticas de uso no ambiente de trabalho, de forma que o colaborador não perca o foco e não acabe, por falta de informação, prejudicando a empresa e seu trabalho. Pesquisas mostram já que a utilização das mídias sociais no ambiente de trabalho tornam os profissionais mais produtivos. Vamos twitar, vamos curtir, agora tudo com responsabilidade e organização. A metodologia de trabalho moderna nas empresas cada vez mais deve pregar pelo bem estar dos colaboradores, nada melhor que se sentir bem no lugar que trabalha.”



“As empresas devem assimilar e encarar de uma vez por todas que o controle das informações e das ferramentas de expressão não está nas mãos delas. Prova maior disso são as reclamações de consumidores e funcionários na internet, especialmente nas redes sociais, que viram verdadeiras febres, inclusive porque outros se sensibilizam e viralizam-nas, porque sabem que têm o poder juntos, e que não há melhor ambiente para serem ouvidos do que naquele onde a empresa-alvo não pode facilmente controlar.

Quando responsável pela área de Comunicação e Marketing de uma empresa, um dos meus desafios foi o de como controlar o acesso dos vendedores em pleno expediente às redes/mídias sociais. A solução foi reuni-los e pedir que eles sugerissem um horário que mais lhe conviessem para atualizar suas informações na web.

Cada caso é um caso, mas acredito que o diálogo e a sondagem são fatores decisivos para resolver a questão de forma a dar direitos e definir deveres, e que no geral seja satisfatório para todos os envolvidos. As tecnologias estão aí, as novas mídias, como o próprio nome diz, são sociais, e não dá para ignorar e usar as velhas práticas, exatamente porque são novos tempos, são novos valores, tudo novo. A saída mais condizente é adotar políticas inclusivas, e não restritivas.”


Newton Alexandria, Cofundador e CEO da Dr. Conteúdo.

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/midias_sociais/redes-sociais-nas-empresas-tudo-tem-que-comecar-de-dentro-pra-fora

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando o PC invade a TV

RIO - Engana-se quem acredita que o futuro do PC será algo parecido com o que temos hoje. A computação doméstica convergirá para a sala de estar, mais especificamente para dentro de um aparelho muito conhecido por nós: a TV. A previsão foi feita pelo futurista-chefe da Intel, Brian David Johnson, no recente evento Intel Research Day, em Santa Clara, na Califórnia, e causou surpresa entre os executivos da própria empresa.
Naturalmente, os dirigentes da Intel não gostaram muito do prognóstico do futurista. Afinal, trata-se de uma corporação de tecnologia de vanguarda que produz chips basicamente voltados para computadores, sejam desktops ou laptops. A convergência de parte do mercado de computação pessoal para o aparelho de televisão é uma transição que certamente demandará muito investimento e replanejamento estratégico pelos crânios da gigante multinacional dos chips.
A notícia que desagradou aos chefões vem num momento em que a Intel perde posições na batalha dos smartphones, aparelhos que hoje são também equipados com processadores de plataformas rivais, como a ARM.
Outro elemento importantíssimo que Johnson antevê no universo tecnológico são os sensores. Eles serão mais numerosos do que hoje e seu escopo abrangerá um universo bem maior do que o atual.
- Continuaremos convivendo com acelerômetros, inclinômetros, magnetômetros, GPS e esses outros pequenos sensores eletrônicos que estão embutidos nos smartphones de hoje. Mas teremos também câmeras digitais muito mais poderosas e versáteis do que aquelas que conhecemos. Elas rodarão programas internos que lhes darão uma inteligência hoje inimaginável em termos de reconhecimento visual do ambiente, de objetos e de pessoas.
Johnson prevê a popularização dos >ita. Num deles, curiosamente, o trabalho deixa de existir: é a história do indíviduo que apaga a luz do escritório no último dia de expediente da humanidade. O cenário é de superabundância de recursos.
- Apesar de serem histórias de ficção científica, elas não são centradas na tecnologia em si. O foco são as pessoas. São contos únicos na apresentação de uma realidade futura, mas têm como centro os dramas humanos e as complexas e fascinantes vidas dos personagens - esclarece o futurista.
Na quarta-feira passada, Brian lançou o site oficial do projeto homônimo ao livro (bit.ly/tomproj), divulgando seu ofício de analisar e construir futuros prováveis a partir das entrevistas com etnógrafos, antropólogos, pensadores, filósofos, cientistas e até artistas, como o rapper Will.I.Am, do grupo The Black Eyed Peas, que tem uma visão revolucionária e ao mesmo tempo humanista do desenvolvimento tecnológico (veja o vídeo no link ).
Não à toa Will foi contratado como diretor de inovação criativa da Intel. Neste seu novo trabalho, o artista lança uma oportuna advertência:
- Tecnologia é fascinante. Mas também assustadora. Ao mesmo tempo que estamos acelerando a tecnologia, estamos desacelerando nossa noção de humanidade.


Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/06/19/quando-pc-invade-tv-924722258.asp#ixzz1PoNMEFgS

domingo, 19 de junho de 2011

Rio de Jano

Qual um moderno Debret, o quadrinista e ilustrador francês Jano esteve no Rio de Janeiro em 2000 para fazer um álbum de desenhos sobre a cidade. Este documentário acompanha suas aventuras e o seu processo de criação.

Rio de Jano from Eduardo Souza Lima (Zé José) on Vimeo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

UFMG faz composto capaz de dissolver quase qualquer coisa

Não importa se é pedra, cabelo, madeira ou carne. Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) criaram um composto capaz de dissolver praticamente qualquer material orgânico ou inorgânico em até 30 minutos.

"Outros agentes conhecidos e comuns de solubilização demoram cerca de 12 horas para dissolver, por exemplo, amostras de unhas ou de fios de cabelo, enquanto o nosso realiza essa solubilização em cerca de meia hora", diz um dos autores da descoberta, Claudio Donnici, do Departamento de Química.

Batizado de Universol, o novo produto resolve um antigo problema que envolve muitos solventes: ele é capaz de dissolver sem alterar a composição química das amostras analisadas.

Ou seja, poderia ser usado para testes de controle de qualidade ou mesmo para verificação da presença de substâncias ou elementos tóxicos, como metais pesados.

Além disso, diferentemente do que ocorre em muitas outras técnicas, funciona em temperatura ambiente e não precisa de métodos adicionais, como micro-ondas e ultrassom. Isso economiza tempo e energia no processo.

"Com certeza nossa metodologia torna os métodos analíticos mais baratos e mais eficientes, pois encurta o tempo global de análise e possibilita maior número de análises com menos custos de outros métodos adicionais e de outros agentes que, em geral, também são corrosivos e perigosos" diz Donnici.

A patente do Universol já foi requerida e, por conta disso, os pesquisadores não podem revelar detalhes de sua composição ou de seu processo de fabricação.

Os cientistas, que incluem ainda o professor da UFMG José Bento Borba da Silva, afirmam que podem transferir rapidamente a tecnologia de produção para as indústrias interessadas.
"Nossos laboratórios estão abertos às demandas de instituições de pesquisa e empresas", completa Donnici.

Os técnicos de laboratório não precisam ter medo de manusear o Universol: ele não dissolve vidro e plástico.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/930198-ufmg-faz-composto-capaz-de-dissolver-quase-qualquer-coisa.shtml

Meio ambiente e sustentabilidade - Filmes

Ilha das flores

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho. Documentário de Jorge Furtado



Cabuçu - O lixo nosso de cada dia

Primeiro filme de José Nelson realizado em 16mm (1977) num grande vazadouro de lixo que recebia os restos da Baixada Fluminense e de parte da cidade do Rio de Janeiro. O filme mostra a atividade dos catadores, e muitos moram dentro do próprio lixo em barracos miseráveis. Estas pessoas foram conduzidas a morar, comer, conviver e sobreviver do lixo como última opção de vida. Como diz um dramático depoimento de uma das catadoras de lixo: "meu marido me abandonou com seis filhos pequenos, é catar lixo ou morrer de fome". Ou ainda o depoimento de um comprador de ferro-velho:" Aqui eles comem tudo, galinha podre, peixe podre, batata, tudo que eles apanham". "Não sei como não morrem".

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Boca do Lixo - Duração: 48m45seg

O cenário, à primeira vista, pode chocar: um ponto de escoamento de lixo em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro. Seringas usadas, comida em estado de decomposição, um estado de miséria absoluta. Pessoas selecionam objetos e comida que possam ser reaproveitados; o que foi rejeitado por uma pessoa serve como fator de sobrevivência para esta. O cenário desalentador não exprime o estado de espírito dos catadores. Há um conjunto de integridade e valores que superam todo aquele estado, e a câmera de Coutinho é a responsável por essa aproximação. Alguns negam que comem coisas do lixo (mesmo que a câmera os desminta), outros afirmam com orgulho; uns estão ali por falta de oportunidade, outros por opção: [WINDOWS-1252?]“(…) é melhor do que ter patrão [WINDOWS-1252?](…)”. O filme se desvincula da pretensão de registrar um contexto adverso aos padrões de uma sociedade respeitadora dos direitos dos seus cidadãos e arranca dela contradições e ambigüidades, que por sua vez, são capazes de redimensioná-la e reinventá-la.

diretor Eduardo Cotinho 1992

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Lixo Extraordinario - Duração: 01h34min

Filmado ao longo de quase dois anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores
com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.

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O Principio do circulo - Duração: 09min13seg

A partir de 2001, o Conjunto Nacional passou a ostentar, em sua fachada e galerias, uma inovadora decoração natalina, elaborada com materiais recicláveis.

A ousadia do Natal Nacional permitiu a transformação das imagens tradicionais do presépio em figuras e temas da arte e da cultura popular brasileira.

Reciclagem e coleta seletiva - Duração: 09min59seg

Reportagem detalhada sobre o lixo gerado na cidade de São Paulo. Idéias criativas para dar um destino correto para o lixo, em casa.

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Documentario - O desafio do lixo - Duração: 01h46min

A equipe da TV Cultura viajou mais de 70 mil km pelas Américas e Europa, com a incumbência de retratar o problema do lixo e mostrar as bem-sucedidas experiências na busca de soluções para essa grave questão. Com a série, a TV Cultura propõe-se a analisar, discutir e mostrar as possibilidades concretas em direção a novos objetivos. Mais importante que simplesmente denunciar os dramas do lixo, a emissora tem a pretensão de, com o projeto, contribuir para solucioná-los, visando a implantação de políticas que incluam a educação ambiental na sociedade e sua imprescindível participação. Estados Unidos - Traça um panorama sobre os problemas e algumas soluções encontradas na destinação do lixo produzido pela maior economia do mundo; como: o esgotamento dos aterros; a coleta e reciclagem em São Francisco; a experiência de coletas especiais de grandes prédios; a transformação de resíduos das estações de esgoto em
fertilizantes e a falta de destinação satisfatória para o lixo nuclear. Canadá e Alemanha - O problema do esgotamento dos aterros se repete; a coleta seletiva doméstica na metrópole de Toronto e de uma pequena cidade; a situação dos garis no Canadá; a compostagem de lixo e a incineração, uma usina que tritura e recicla mais de 600 carros por dia; a coleta e reciclagem de embalagens de agrotóxicos, o drama do lixo nuclear na Alemanha; a coleta seletiva que reduziu em 15% o descarte de embalagens, os problemas da incineração e do lixo rural, a surpreendente alta-costura feita com lixo e a reciclagem de prédios abandonados.

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Comprar jogar fora obsolescencia programada

Comprar, tirar, comprar, un documental sobre obsolescencia programada, o lo que es lo mismo, la reducción deliberada de la vida de un producto para incrementar su consumo.

Fabricados para no durar

Baterías que se 'mueren' a los 18 meses de ser estrenadas, impresoras que se bloquean al llegar a un número determinado de impresiones, bombillas que se funden a las mil horas... ¿Por qué, pese a los avances tecnológicos, los productos de consumo duran cada vez menos? Quieres saber dónde terminan?..

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O guerreiro do lixo - Duração: 01h27min

Vivemos hoje num planeta tomado de poluição e sujeira e por isso se eu falar pra você em latas de cerveja, pneus de carro e garrafas de água, qual a primeira coisa que lhe vem a cabeça? Lixo, sujeira e poluição?

Então você não conhece o arquiteto Michael Reynolds que desde há a década de 70 começou a construir no Novo México casas com materiais reciclados baseado em modelos auto-suficientes que são conhecidos como Earthships que também reutilizam água da chuva e energia solar.

Porém Michael é considerado um grande humanista que traz consigo soluções para problemas que o mundo enfrenta hoje, mas já foi contestado várias vezes pelas associações de arquitetos e pelas leis que estabelecem padrões de arquitetura dos EUA e viu diversas das suas construções serem interditadas por não ter instalações de água quente, por exemplo e por consequência disso também tiraram sua licença de arquiteto.

Reynolds até hoje continua com seu trabalho e no início de 2005, foi para a ilha de Nicobar que acabava de ser devastada por um tsunami e na esperança de que a calamidade e a falta de infraestrutura fizessem com que os entraves burocráticos pudessem ser postas de lado. Assista o filme e descubra quem apoia e quem tenta ir contra os projetos de Michael.

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Home a nossa casa

Home é um documentário lançado em 2009, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista
francês Yann Arthus-Bertrand. O filme é inteiramente composto de imagens aéreas de vários lugares da Terra. Mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico. O filme foi lançado simultaneamente ao redor do mundo em 5 de Junho nos cinemas, em DVD e no YouTube. Foi estreado em 50 países diferentes e é totalmente gratuito e sem lucros comerciais. Produção

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Home foi filmado em vários estágios devido à extensão das áreas retratadas. Levando cerca de 18 meses para ser completado, o director Yann Arthus-Bertrand, um operador de câmera, um engenheiro de câmera e um piloto voaram em um pequeno helicóptero através de várias regiões em cerca de 50 países. A filmagem foi feita utilizando câmera Cineflex de alta definição suspensas em uma esfera giratória estabilizada, montada na base do helicóptero. Essas câmeras, originalmente fabricadas para artilharia, reduzem as vibrações ajudando a capturar imagens suaves. Após quase todos os vôos, as gravações eram imediatamente checadas para se ter a certeza de que elas eram viáveis.

sábado, 4 de junho de 2011

Pessoa Nefasta


Composição : Gilberto Gil
Tu, pessoa nefasta
Vê se afasta teu mal
Teu astral que se arrasta tão baixo no chão
Tu, pessoa nefasta
Tens a aura da besta
Essa alma bissexta, essa cara de cão
Reza
Chama pelo teu guia
Ganha fé, sai a pé, vai até a Bahia
Cai aos pés do Senhor do Bonfim
Dobra
Teus joelhos cem vezes
Faz as pazes com os deuses
Carrega contigo uma figa de puro marfim
Pede
Que te façam propícia
Que retirem a cobiça, a preguiça, a malícia
A polícia de cima de ti
Basta
Ver-te em teu mundo interno
Pra sacar teu inferno
Teu inferno é aqui
Pessoa nefasta
Tu, pessoa nefasta
Gasta um dia da vida
Tratando a ferida do teu coração
Tu, pessoa nefasta
Faz o espírito obeso
Correr, perder peso, curar, ficar são
Solta
Com a alma no espaço
Vagarás, vagarás, te tornarás bagaço
Pedaço de tábua no mar
Dia
Após dia boiando
Acabarás perdendo a ansiedade, a saudade
A vontade de ser e de estar
Livre
Das dentadas do mundo
Já não terás, no fundo, desejo profundo
Por nada que não seja bom
Não mais
Que um pedaço de tábua
A boiar sobre as águas
Sem destino nenhum

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Windows 8

Economistas erraram de novo

Depois de ler os últimos números da inflação, acho que temos o direito de dar uma nova versão para uma velha frase.

Errar é humano. Errar duas vezes é burrice.
Errar três vezes é coisa de economista.

Parte de nossos economistas — alguns muito prestigiados — deveria fazer uma autocrítica pública em função de seus prognósticos mais recentes.

Muitos profissionais ligados a oposição ou que tem uma visão de politica econômica contrária a do governo Dilma, e que estão no rádio, na TV e nos jornais, formaram um coro nas últimas semanas para colocar o país em estado de alerta vermelho em função de um fantasma inflacionário.

O teto da meta da inflação é de 6,50%. Chegou-se a 6,51%, ou seja, apenas um milésimo (isso mesmo: 0,01%!) acima do teto, mas foi suficiente para se fazer um escândalo.

Dizia-se que a alta de preços estava fora de controle e que era preciso dar uma pancada forte nos juros — eufemismo para encaminhar o país para uma recessão.

Logo surgiram vozes para anunciar — com ares implacáveis — propostas de arrocho salarial. O argumento é que os preços não subiam por causa da expansão crédito, apenas. Não. Era preciso ir mais fundo e encarar a dolorosa realidade de que os salários ficaram altos demais e pressionam os preços.

O raciocinio é assim: desemprego baixo impede as empresas de pagarem salários baixos, pois os trabalhadores — esses espertinhos — tem a chance de procurar ganhar um pouco mais em outro lugar. Com a pancada nos juros e a volta do desemprego alto tudo poderia retornar a seu lugar, como antes.

Num ambiente que lembrava pré-Grécia, pré-Irlanda, pré-Portugal e outros países europeus que encaram a ruinosa politica de austeridade do Banco Central Europeu, as chamadas medidas macro-prudenciais do Banco Central, elaboradas com a intenção de controlar a inflação sem produzir estragos desnecessários, numa operação delicada, difícil, com um certo risco, eram tratadas com ironia e sarcasmo.

Contos da carochinha, assoprava-se. Não havia como escapar da herança maldita deixada por Lula, gritava-se.

Menos de um mes depois, a realidade é outra. Em queda, a inflação está em torno de 5,5%. O crescimento foi afetado, sim. Ficará em 4,5%, quem sabe 4%. Não é, com certeza, aquilo que o país necessita.

Mas é um número que demonstra que aquelas medidas tão criticadas podem dar resultado. Podem ocorrer novas surpresas e dificuldades. Mas o saldo é favorável, pelo menos até agora.

Surpresa? Nem tanto. Se você fizer uma pesquisa rápida nos jornais, verá que nossos economistas erraram sempre — a atividade de prever o amanhã é sempre complicada — mas erraram mais em anos recentes. Anunciaram o caos em 2003. Disseram que o país teria um desempenho sofrível em 2004 e uma “grande frustração” a partir de 2005. Eles chegaram a denunciar Lula e Guido Mantega como irresponsáveis por ampliar o crédito e estimular o consumo depois da crise mundial de 2008, pois o desemprego em massa era uma fatalidade e os assalariados não podiam abrir mão de sua poupança para enfrentar dias de amargura. (Rs rsrsrsrsrsrs…)

Mas confesso que nada me produz tantas cócegas quanto as reflexões sobre a nossa legislação trabalhista. Nossos economistas passaram as duas últimas décadas repetindo um mantra: sem o fim da CLT não seria possível criar novos empregos. O país estava engessado, o empresário não tinha estímulos para contratar, as leis trabalhistas só protegiam uma casta. A verdade está ai. Em determinados lugares, vive-se aquilo que se chama de pleno emprego. Em outros, a oferta de postos de trabalho atinge um patamar recorde. A CLT não saiu do lugar. Pelo país inteiro, milhões de trabalhadores que há anos eram mantidos na condição dolorosa de comparecer ao batente sem nenhuma garantia agora tem décimo-terceiro, férias, descanso remunerado.

Essa situação não chega a ser uma novidade para alunos aplicados no estudo das surpresas e sutilezas da economia. Desde que John Maynard Keynes escreveu sua Teoria Geral do Emprego sabe-se que as empresas contratam trabalhadores porque precisam, e pagam por eles os salários que necessitam pagar. Como regra geral, contratações e demissões são produtos do ambiente geral da economia e apenas confirmam a verdade de que a experiencia real desafia a visão de senso comum. Os trabalhadores americanos conquistaram suas principais garantias na década de 30, quando o país estava mobilizado para vencer o desemprego e encerrar a Depressão provocada pela crise de 29.

Embora o pedantismo econômico e a linguagem tecnocrática tenham saído de moda, é sempre conveniente garantir rigor e cuidado numa análise. Estamos falando de 190 milhões de pessoas, de uma economia que pretende se tornar uma das maiores do mundo.

Ao anunciar o apocalipse, estes economistas só fingiam discutir economia, embora usassem números e cálculos em seus argumentos. Faziam política.

(Agradeço o alerta de comentaristas do blogue e do twitter para esclarecer que não considero que todos os economistas do país se comportam dessa maneira. Seria errado pensar assim. Muitos pensam de outro modo. Outros não se dedicam a análises da conjuntura econômica nem procuram apontar tendencias. )

fonte:http://colunas.epoca.globo.com/paulomoreiraleite/2011/05/31/os-economistas-erraram-de-novo/

ráfico Aéreo Mundial Visto Desde el Espacio



La duración de este clip es de 2 minuto y 24 segundos. Representa 48 horas consecutivas de aviones viajando durante esos días. Cada segundo
del video es equivalente a 20 minutos.

Cada pequeño punto amarillo representa un vuelo con 250 pasajeros por lo menos.
Pueden ver que los vuelos de los EE UU hacia Europa parten
principalmente de noche, y regresan de día.

Dada la iluminación del sol sobre la tierra, se puede determinar que
es verano en el hemisferio del norte. Fijénse que el sol mantiene
iluminado el Polo Norte durante las 24 horas, mientras que el Polo Sur
casi ni se ve