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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O avanço dos bancos de dados inteligentes

Coluna Econômica

Todas as pesquisas corporativas sobre TI (Tecnologia da Informação) mostram que a tendência atual das grandes empresas é em duas direções: os chamados BIs (Business Inteligence) e as redes sociais.

No início, as empresas tinham processos com baixa automação. Depois, passaram a utilizar planilhas eletrônicas. No momento seguinte, esses processos foram automatizados através dos chamados ERPs (Enterprise Resouce Planing), ou sistemas de gestão.

A etapa seguinte foi montar BIs em tempo real. Mostra na hora o estoque, o produto existente, dá baixa no vendido etc.

Agora se entra na fase da chamada "bola de cristal", modelos que permitam definir projeções de venda, necessidades de estoques, de capital de giro etc.

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eEsse mercado por explodir ainda não tem dono. De acordo com projeções da IDC, o mercado brasileiro de BI movimentou cerca de R$ 480 milhões em 2010. Espera-se que cresça entre 15 a 20% ao ano até 2015.

No mundo - segundo pesquisa divulgada pelo Gartner - aplicativos analíticos e de gestão de desempenho movimentaram US$ 10,5 bilhões em 2010, aumento de 13,4% com relação aos US$ 9,3 bilhões de 2009.

Há quatro grandes companhias disputando a liderança, com market share muito próximo: SAP, IBM, Oracle e SAS. Mas somando a participação dos quatro, ainda assim é menor do que a dos demais concorrentes, somados.

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As principais empresas já identificaram essa demanda e buscam sua estratégia. A SAP tem a vantagem de possuir o ERP mais demandado. Por isso pode incluir suas soluções de BI com mais facilidade. A IBM tem um belo BI, o Cognos, e um portfolio de soluções para pesquisas não-estruturadas na Internet. Por outro lado, a SAP não tem hardware integrado e a IBM não tem aplicativos.

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A Oracle aposta que a revolução no setor será a oferta de equipamentos que já integrem hardware, software, BI, telecomunicações.

Segundo Cyro Dihel, presidente da Oracle Brasil, a indústria de TI sofisticou soluções para as empresas mas acabou transferindo a complexidade do tema para os clientes. O CIO (responsável pela área de TI) ainda não é uma função estratégica, porque passa 80% do tempo administrando milhares de fornecedores de tecnologia.

Nos últimos anos, a Oracle investiu US$ 50 bilhões na aquisição de empresas que componham uma solução completa: a PeopleSoft, de recursos humanos, a Hyperion, de projeção de cenários, a BEA, para redes sociais..

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Todas as quatro empresas adquiriram novas companhias no mesmo momento. Daí a dificuldade de definir a nova campeã.

A aquisição da Sun, pela Oracle, conferiu-lhe não apenas uma máquina potente, mas alguns ícones do mercado de software aberto: o banco de dados MySQL, o aplicativo OpenOffice além da linguagem Java, das mais utilizadas para desenvolvimento.

Temeu-se que pudesse fechar os aplicativos para a comunidade do software livre. A ideia é contrário: tanto a Oracle quanto a IBM deram-se conta de que essa parceria é fundamental.

Hoje em dia, 100% das soluções da Oracle são do chamado padrão aberto – assim como as da IBM.

Com o avanço dos indicadores nas instâncias públicas, os Bis serão uma ferramenta fundamental para o exercício da transparência pública.

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-avanco-dos-bancos-de-dados-inteligentes#more

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