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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

STF: basta ao eleitor um documento com foto para votar

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram na tarde de hoje (30), por 8 a 2, que basta o eleitor apresentar um documento oficial com foto para poder votar no próximo domingo (3).

O julgamento de hoje tem como base a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do PT que contesta a regra que obriga o eleitor a usar dois documentos (título de eleitor e documento com foto) no dia das eleições.

Contrário à maioria, o presidente do Supremo, Cezar Peluso, lamentou a decisão.

“[A Corte] acaba de decretar a extinção, a abolição do título eleitoral”, ressaltou. “O título de eleitor é o título jurídico que prova a condição do eleitor. Não é um mero lembrete do lugar de votação”, acrescentou.

Além de Peluso, o ministro Gilmar Mendes também votou contra a ação do PT. Na sessão, Mendes também negou ter recebido uma ligação do candidato Serra (PSDB) para adiar o julgamento.

Por outro lado, votaram pela dispensa do título de eleitor os ministros: Ellen Gracie (relatora), Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ayres Britto, Marco Aurélio e Ricardo Ricardo Lewandowski. Celso de Mello.

Entre os documentos que podem ser apresentados - no momento do voto - está a carteira de identidade, carteira de trabalho, passaporte ou carteira de motorista.

A ação do PT julgada hoje contesta artigo da minirreforma eleitoral aprovado pelo Congresso no ano passado.

No voto, Gilmar Mendes lembrou, no entanto, a contrariedade da iniciativa visto que propostas similares também foram apresentadas na Câmara por deputados do PT.

Entre as propostas que tramitam na Câmara nesse sentido está o Projeto de Lei (PL 1670/03) do deputado Walter Pinheiro (PT-BA) que foi apensado à proposta similar (PL 4658/04) da ex-deputada Terezinha Fernandes (PT-MA).

Outra contrariedade que pode ser vista na iniciativa do PT, é o fato de o próprio Lula não ter vetado esse artigo da Lei quando sancionou as novas regras eleitorais da minirreforma.

Na ocasião, Lula vetou apenas três artigos entre eles o que igualava as regras para debates entre os candidatos na web às regras da televisão e rádio.

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

Alou Gilmar

Historico de tentativa de manipulação da media

Crônica

Os brutos também amam?

O Serra está amargando várias baixas dentro do PSDB. Alguns aliados estão abandonando o barco! Justo agora, quando ele está tão necessitado de braços e pernas! Explicaremos os fatos em capítulos.

Capítulo I – O vice que nunca foi, mas que deveria ter sido

25. 06 – Depois de José Serra perambular solteiro durante três meses, o PSDB anuncia o Senador Álvaro Dias como vice. A notícia foi recebida com entusiasmo pela Folha e o Globo. O DEM, aliado de Serra, não gostou e fez bico de tucano.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/757055-senador-tucano-alvaro-dias-sera-o-vice-de-jose-serra.shtml

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/06/25/senador-alvaro-dias-indicado-aliados-como-vice-de-serra-916976920.asp

Capitulo II – O vice que foi, mas que nunca deveria ter sido

30.06 – Depois de esbravejar durante cinco dias, o DEM apresentou o deputado federal Índio da Costa como vice do Serra. A revista Veja ficou entusiasmada com a escolha. O jornal O Globo ficou em cima do muro. O PTB, do Roberto Jefferson, não gostou e fez bico de tucano.

http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/veja-acompanha-jose-serra/indio-da-costa-e-o-vice-de-serra/

http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/pais/mat/2010/06/30/indio-da-costa-do-dem-sera-vice-de-serra-no-lugar-de-alvaro-dias-na-chapa-do-psdb-917022491.asp

Capítulo III – Entrou mudo e saiu calado!

18.07 – Os principais jornais do país reproduzem as declarações do vice de Serra, que associou o Partido dos Trabalhadores às guerrilhas das Farcs da Colômbia. A revista Veja gostou, disse que ele era “bom de briga”. O PT entrou na justiça contra as declarações. A coordenação da campanha de Serra procurou preservar o “menino”. Índio da Costa fica no freezer por quinze dias.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/768528-vice-de-serra-indio-da-costa-liga-pt-a-narcotrafico-e-guerrilha.shtml

http://www.netosdesalim.com.br/revista-veja-28-de-julho-de-2010.html

Capítulo IV – Os sigilos que não eram segredos de ninguém

01.09 – O bunker do PSDB, a revista Veja, anuncia o grande escândalo nacional: a quebra de sigilo fiscal da filha de Serra. Serra sabia desde 2009 sobre a quebra dos sigilos fiscais de sua família. Os camelôs de São Paulo vendem os sigilos de qualquer pessoa, até mesmo foto de amante! Basta pagar!

http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/veja-acompanha-jose-serra/novo-escandalo-da-receita-aumenta-pressao-por-mudanca-em-campanha/

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/09/09/bomba-serra-sabia-que-sigilo-da-filha-foi-violado-e-achou-normal/

Capítulo V – O medo do Serra da filha do Serra

13.09 – A revista Carta Capital publica uma reportagem do jornalista Leandro Fortes, informando aos leitores que a filha do Serra quebrou o sigilo de mais de 60 milhões de correntista do país. O fato não mereceu destaque dos órgãos que defendem a liberdade de imprensa (O Globo, Estadão, Folha e Jornal Nacional). O Serra, candidato, teme a filha do cidadão Serra!

http://www.cartacapital.com.br/politica/sinais-trocados

Capítulo VI – Os brutos também amam: Álvaro Dias, Antonio Anastásia e FHC

22.09 – O senador Álvaro Dias declara que não votará no candidato do PSDB, Beto Richa, no Paraná. Seu voto será do candidato do PDT, Osmar Dias, aliado de Dilma no Estado e irmão do senador. Será que o Álvaro Dias “dilmou?

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,alvaro-dias-declara-voto-no-irmao-que-apoia-dilma-no-pr,613684,0.htm

23.09 – Com o aumento das intenções de votos na candidata do Lula em Minas Gerais , o candidato do PSDB, Antonio Anastásia, disse que o eleitor mineiro é “livre” para optar pelo “Dilmasia”, voto casado nele e na presidenciável Dilma Rousseff, do PT. Será que Aécio e o Anastásia “dilmaram”?

http://www1.folha.uol.com.br/poder/803318-em-debate-anastasia-diz-que-eleitor-e-livre-para-optar-pelo-dilmasia.shtml

25.09 – Em entrevista ao jornal britânico “Financial Times”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admite que a candidata do governo, Dilma Rousseff, vencerá a eleição no primeiro turno. FHC também afirmou, com certa dose de ciúme, que Lula “surfa na onda que ele criou”. Será que FHC “dilmou”?

Capítulo VII – O último suspiro

28.09 – O Datafolha publica pesquisa na qual Dilma cai três pontos, oscilando de 54% para 51%. A notícia é recebida com estardalhaço pelo Jornal Nacional, que diz: “a pesquisa Data Folha aponta que não há como garantir a vitória no primeiro turno”. O Bonner não se contentava de contente! Devemos lembrar que o Datafolha foi o último instituto a reconhecer o crescimento da Dilma. Agora, está sendo o primeiro a reconhecer sua “queda vertiginosa” e apontar que teremos segundo turno! Esqueçam as capas da revista Veja!

Capítulo VIII – Crônica de uma morte anunciada

29.09 – Ibope

Pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta-feira, aponta Dilma com 50%, seguida de Serra com 28%, e de Marina com 12%. Segundo o jornal O Globo, “nos votos válidos, Dilma está com 55% e poderia ganhar no 1º turno se a eleição fosse hoje”. O resultado foi divulgado com tristeza no JN. O Bonner não estava presente!

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/09/dilma-tem-50-e-serra-28-aponta-pesquisa-ibope.html

29.09 – CNT/Sensus

Pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta quarta-feira, aponta Dilma com 47,5%, seguida de Serra com 25,6%, e de Marina com 11,6%.

Segundo o jornal Estadão, “considerando apenas os votos válidos (ou seja, excluindo brancos e nulos e distribuindo os indecisos proporcionalmente), Dilma teria hoje 54,7% da preferência e venceria a disputa no primeiro turno, que será disputado no próximo domingo”.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,cntsensus-dilma-tem-475-dos-votos-serra-256-e-marina-116,617118,0.htm

29.09 – Vox Populi

Pesquisa Vox Populi/Band/IG, divulgada nesta quarta-feira, aponta Dilma com 49%, seguida de Serra com 26%, e de Marina com 12%. Segundo o site Último Segundo, do IG, “a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre os adversários na corrida para a sucessão e seria eleita, no próximo domingo, com 55% dos votos válidos (excluídos os votos nulos e em branco)”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/vox+populibandig+dilma+mantem+55+dos+votos+validos/n1237787062547.html

29.09 – A liberdade de imprensa do PSDB

O candidato do PSDB ao governo do Paraná, Beto Richa, proibiu a divulgação das pesquisas de intenções de votos para o governo do Estado dos institutos Data Folha, Ibope e Vox Populi. Richa, que é PhD em Fomento Organizacional e Departamental em Estatística Universal – FODEU, “apontou falhas na metodologia aplicada pelos institutos na elaboração das pesquisas e obteve três decisões unânimes da Justiça Eleitoral paranaense, que determinou o veto à divulgação dos levantamentos”. Fiquei com peninha do Lulinha, visto pela Folha, Globo e Estadão como o “grande inimigo” da liberdade de imprensa!

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/09/beto-richa-consegue-impedir-divulgacao-de-pesquisas-no-parana.html

Capítulo IX – O velório

30.09 – Término da propaganda eleitoral no rádio e na tv. Será o último programa dos candidatos a presidente. Também será o último dia para a realização de debates.

01.10 – Jornal Nacional, sexta-feira, 20h30min (horário de Brasília). Bonner anuncia com entusiasmo o vencedor do debate: José Serra. A opinião do JN é corroborada pelas pesquisas realizadas pelos institutos Datafolha e Ibope, na madrugada de sexta-feira, com mais de 5 mil eleitores trôpegos!

02.10 – Capa da revista Veja. Sai o polvo, entra a imagem da urna anunciando um “possível” segundo turno, com Serra sorrindo para os leitores da revista. Não há nenhuma denúncia escabrosa. A revista confirma que Serra foi o melhor candidato no debate promovido pela Globo.

03.10 – 22h, horário de Brasília. Serra e Marina reconhecem a eleição de Dilma no primeiro turno. Dilma bateu seus adversários em todos os estados da federação. Terminou com 60% dos votos válidos. Serra ficou com 25% e Marina com 12%. Marcos Coimbra é a “mãe Diná” da estatística…

04.10 – Ressaca da vitória. Viva a democracia… Viva a Internet!

Frederico Passos

Dilma é a favor do aborto

Entrevista a Revista Marie Clair

A Dilma Rousseff que todos conhecem lutou contra a ditadura, foi presa e torturada. Virou ministra, enfrentou várias crises no governo e é candidata não oficial à presidência nas próximas eleições. A Dilma que quase ninguém conhece sentia culpa de ir trabalhar e deixar a filha em casa, ri de si própria e se diverte com os programas de sátira a seu respeito. Diz que se sentiu nua quando a imprensa começou a vasculhar sua vida pessoal. Em entrevista exclusiva à Marie Claire, ela fala que preferia os tempos em que os homens cortejavam as mulheres, acha que esse negócio de ficar não funciona bem para nós e diz que é a favor da legalização do aborto


A ministra em seu gabinete. Uma linha de telefone
só para falar com o presidente
O gabinete da ministra da casa civil, Dilma Rousseff, 61 anos, é amplo e bem arrumado. Um sofá, duas poltronas, uma mesa de centro com livros ilustrativos do Brasil. Atrás da grande mesa de trabalho, um bufê com alguns porta-retratos: uma foto da filha, Paula, advogada de 31 anos, seu maior xodó, outra com o presidente. Uma imagem de Iemanjá, 'presente do governador da Bahia, Jaques Wagner', e outras duas de santas barrocas. Em uma das paredes, duas fotos ampliadas dela com Lula. A mais famosa é a que ele coloca as mãos sujas de petróleo nas costas da ministra, em uma espécie de 'batismo' de óleo. Um telefone que é usado somente para falar com ele. São sinais que mostram sua relação afinada com o presidente. Dilma é hoje a mulher mais forte do governo. À frente do PAC (Plano de Aceleração ao Crescimento), é a candidata natural do PT à presidência da República. Entramos no gabinete esperando encontrar a Dilma que todo mundo conhece - ou acha que conhece. Dura, séria, um tantinho mal-humorada. Encontramos uma mulher sorridente, que nos cumprimentou com dois beijinhos. Vestida num terninho azul-claro, regata branca, colar de pérolas, relógio, fitinha do Senhor do Bonfim amarrada no pulso (presente de Flora Gil, objeto de um pedido do qual nem lembra mais), Dilma nos deixou à vontade logo nos cinco primeiros minutos de conversa. Sem brincos e sentada em uma mesa redonda de reunião, com vista para a Esplanada dos Ministérios, Dilma puxou uma edição de Marie Claire trazida por sua assessora e apontou uma foto da atriz Larissa Maciel, que fez o papel da cantora Maysa na minissérie global. 'Como essa menina está linda nesta foto. Mais bonita do que na minissérie', disse. 'Sabe por quê? Porque aqui as feições estão suavizadas.' Assim como as dela mesma, depois da plástica feita no início do ano. Ela age como se ainda estivesse se acostumando ao novo visual - enquanto fala, ajeita os cabelos, puxa para frente, joga um pouco para o lado.

Economista de formação, mas política de carreira, Dilma fala alto, bastante e rápido. Bate com as mãos cerradas na mesa quando discursa sobre as medidas econômicas do governo. Usa o mesmo tom grave ao se referir à ditadura militar. Seus subordinados costumam ser tratados com a mesma severidade. Mas na hora da conversa, é bem-humorada. Adora falar sobre a filha. Sagitariana e separada de dois casamentos, a mineira de Belo Horizonte passou boa parte da vida adulta em Porto Alegre. Mistura os sotaques e as expressões das duas cidades. Ora usa 'tu', ora 'ocê'. Ri alto quando o assunto são as caricaturas que a imprensa fez dela depois da plástica, não se esquiva de perguntas sobre sua vida íntima e se empolga na hora de falar das influências intelectuais que fizeram parte da sua geração.

A ministra da Casa Civil começou a fazer história quando, aos 15 anos, entrou para o movimento estudantil para lutar contra a ditadura militar. Aos 19, vivia na clandestinidade. Foi uma das líderes de duas importantes organizações da esquerda radical, o Colina e a VAR-Palmares. Foi nessa época que se casou, pela primeira vez, com o jornalista Cláudio Galeno. Fez treinamentos de guerrilha, aprendeu a montar e desmontar fuzis, mas diz que nunca trocou tiros com soldados do exército ou policiais militares. Ela afirma que fazia parte da inteligência das organizações. Presa em 1970, ficou três anos na cadeia, onde foi barbaramente torturada. Ao falar sobre essa época, mostra sentimentos dúbios. Às vezes discursa com indignação. Às vezes fala baixo, pausado. Mas em nenhum momento sugere arrependimento. Deixa claro que tem orgulho do que viveu.Em liberdade, casou-se com o advogado gaúcho Carlos Araújo, também ligado à militância de esquerda. Os dois se mudaram para Porto Alegre, onde fizeram carreira política pelo PDT. Dilma foi secretária na área de energia do governo gaúcho. Os resultados do trabalho feito no Sul a conduziram ao primeiro posto no governo Lula, no Ministério de Minas e Energia, em 2003.

O segundo casamento terminou em 2000. Dilma perdeu o pai, o búlgaro Pedro Rousseff, em consequência de diabetes, quando tinha 15 anos. Em 1977, aos 30, perdeu a irmã mais nova, Zana, de um tipo raro de infecção. Ela conta esses fatos sem a voz embargada ou em tom de vítima. Dilma Rousseff parece não ter nascido para esse papel. Sempre que lembra algum momento triste, a imagem da mulher forte permanece. Nada de olhar para baixo, voz trêmula ou esquiva. Mas fica claro que prefere conversar sobre assuntos alegres. Empolga-se e dá um sorriso gostoso quando diz que se prepara para ser avó. E com o mesmo sorriso afirma que não se sente solitária pelo fato de não ter um namorado ou marido.

Na política, ganhou notoriedade depois de assumir a chefia da Casa Civil, em 2005, no lugar de José Dirceu. Se, por um lado, conseguiu manter uma imagem de respeito em um governo desgastado pela crise do mensalão, por outro protagonizou algumas crises políticas. Foi acusada de favorecer um grupo de empresários na venda da Varig Log (a empresa de transportes de carga da antiga Varig) e de ter mandado produzir um dossiê clandestino com os gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. Só a última acusação acabou em inquérito policial e o Supremo Tribunal Federal retirou a ministra da investigação (a decisão ainda não é definitiva). Aqui, ela fala sobre maternidade, amor, tortura, cotidiano e um pouquinho de política.


'Falam muito para mim depois da plástica: 'Não liga não, você estava muito velha!''
Marie Claire Com seu passado, como é para a senhora se tornar uma figura pública, quase uma celebridade?
Dilma Rousseff No início senti mais. Levei um tempo para entender como me sentia. É como se eu fosse uma tartaruga e tivessem extraído minha casca. Isso é a nudez. É uma desproteção diante do mundo, só que momentânea. E acho que não tem maiores consequências, sabe?

MC Até as suas manicures foram entrevistadas...
DR Podem invadir meu cabeleireiro. Não tô nem aí. Eu vi o repórter de campana. Fiquei até com pena, coitado, porque eram oito da manhã - horário que consigo ir fazer escova. Estava lavando a cabeça quando ele me perguntou se eu poderia dar uma entrevista. Alguém quer dar entrevista às oito da manhã lavando a cabeça? Ele ficou me esperando do lado de fora. Saí por uma porta que não era a que ele estava. Saí devagar, para ele me ver. Mas não viu, estava distraído... Deve ter ficado com raiva, mas, olha, andei bem devagarinho, viu [risos]?

MC E as máscaras de carnaval que fizeram com seu rosto depois da plástica?
DR Acho uma glória. Rio demais do Pânico [programa humorístico de TV]. Me achei genial com o nariz assim [arrebita a ponta do nariz com o indicador e ri]. Gente? Tem de rir, né? Outro dia me deram um presente no Rio Grande do Sul, uma máscara com uma peruca escura. Era eu de peruca e bigode. Um horror. Falei pro cara: 'Escuta, não tenho bigode'. Mas as caricaturas são ótimas. Tem algumas manifestações - não nas agressões, claro, porque não sou masoquista - que até me deixam constrangida porque são afetivas. Quando pedem para tirar foto comigo, fico com vergonha. É um elogio afetivo. Brasileiro tem muito disso, é pior que japonês, adora uma foto. Inclina a cabeça, encosta, aperta a mão. Precisa ter um coração de cimento para não se enternecer. Escuto coisas do arco da velha.

MC De que tipo?
DR O povo é muito engraçado. É perspicaz, irônico e muito gentil. Falam muito pra mim [depois da plástica]: 'Não liga não, você estava muito velha' [risos]! Não é fantástico?

MC Gostou do resultado?
DR Estou me sentindo ótima. Tenho senso crítico, né? Estou mais parecida comigo aos 40 do que aos 60. Não cheguei aos 30, que era meu sonho de consumo [risos].

MC Melhorou a autoestima?
DR Autoestima é algo que se recebe de casa. Sempre tive uma relação muito estreita com meu pai. Ele gostava muito de mim e eu achava isso ótimo. Com o passar do tempo, descobri que ele gostava muito da minha mãe também. Mas isso sequer havia passado pela minha cabeça [risos]. O fato de os pais gostarem da gente é o que dá firmeza para encarar a vida.

MC Sua relação com a Paula, sua filha, sempre foi próxima?
DR Ah... teve fases. Primeiro foi o ciclo de absoluta ligação, quase umbilical: a identificação total, o amor profundo. Uma relação muito próxima comigo e distante com o pai. Quando ela tinha 1 ano e ele a beijava com bigode, ela dava um escândalo e dizia: 'Este homem me beijou' [risos]. Mas quando entrou na puberdade, ela se aproximou mais dele e se afastou de mim. Passei a ser procurada só quando tinha um problema, quando ela terminava com o namorado, ficava com alguém. Essa história de ficar confundiu a cabeça dela e a das amigas... Quando percebi o que estava acontecendo, pensei: 'Estão danadas'. Ou melhor, nós, mulheres, estamos danadas.


MC Por quê?
DR Porque esse negócio de ficar não funciona bem para as mulheres. Não adianta, não é igual. A gente precisa de uma certa sedução, de corte, do processo de conquista. Não pode ser aquele sincericídio horroroso que há no ficar. No meu tempo, não era um convívio tão sem charme. Tinha que ter uma relação emocional com a outra pessoa. A gente construía algo até chegar ao ficar. Não era só em uma balada.

MC A senhora acha que sua geração é mais romântica que a da sua filha?
DR Acho que não. Todas as meninas hoje querem casar. Dão mais valor à família. Vejo isso na minha filha. Ela se importa em ter um relacionamento estável com o marido. E acho que a família toda é muito importante para ela: as avós, as tias, os primos. A família estendida é algo que essa nova geração valoriza também. E a gente também queria casar nos anos 60 e 70, só que não sabia.

MC Não sabia ou não assumia?
DR Não sabia mesmo. A afirmação de independência era forte pra gente. Fomos a primeira geração que viveu a experiência de sair de casa, trabalhar. Vivíamos em meio a colchões e almofadas. Ah, o mundo dos colchões e das almofadas... E não ousávamos também ter filhos. Fui mãe aos 28 anos, que era tarde para minha época. A gente dizia que toda mulher queria casar e ser feliz para sempre em tom de ironia, mas no fundo é o que a gente quer mesmo. Essa é a eterna busca.

MC Seus amigos costumam dizer que a senhora se vê muito na sua filha. Quais valores se preocupou em passar a ela?
DR Acho que a Paula tem um grande senso de justiça. E espero que ela tenha herdado isso de mim e do pai. Ela sempre será levada a defender os injustiçados. E também de dignidade, capacidade de viver pelos próprios meios. Outra característica que transmitimos a ela foi senso de humor, a capacidade de rir de si mesma. Pelo menos nos esforçamos para que ela tivesse isso [risos]. Se a gente se leva a sério demais, fica cheia de 'nós pelas costas', uma expressão gaúcha de que gosto muito.

MC Hoje, a senhora se dá bem com o seu ex-marido?
DR Muito. Esse processo todo de distanciamento, depois da separação, levou, no máximo, seis meses. Faz parte. É o luto. Hoje em dia a gente passa os natais juntos. Preservamos as datas familiares. Natal é uma festa solene.

MC A senhora trabalhava no governo gaúcho quando a Paula era pequena. Sentia culpa de sair e deixá-la em casa?
DR Ah, sem dúvida. Quem fala que não sente culpa está faltando com a verdade. A gente tem necessidade de ficar perto da criança. Quando ela tinha febre, eu chispava para casa. Não conseguia mais trabalhar. Parava de focar. E a minha filha tinha asma, que é um desespero só. Uma noite, coitadinha, ela estava mal e entendeu a minha preocupação tão bem que falou: 'Mamãe, sua noite vai ser ruim, hein?'.

MC Uma das bandeiras da Marie Claire é defender a legalização do aborto. Fizemos uma pesquisa com leitoras e 60% delas se posicionaram favoravelmente, mesmo o aborto não sendo uma escolha fácil. O que a senhora pensa sobre isso?
DR Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos.

MC Hoje, o que é preciso para legalizar o aborto no Brasil?
DR Existem várias divisões no país por causa dessa confusão, entre o que é foro íntimo e o que é política pública. O presidente é um homem religioso e, mesmo assim, se recusa a tratar o aborto como uma questão que não seja de saúde pública. Como saúde pública, achamos que tem de ser praticado em condições de legalidade.

MC A senhora acredita em Deus?
DR Fui batizada na Igreja católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha [risos]. Tenho uma relação muito forte com Nossa Senhora, decorrente da minha formação em um colégio de freiras.

MC O que a levou a ser a mulher mais forte do governo, praticamente o braço direito do presidente Lula? A que atribui esse status?
DR À minha história. O governo do presidente é como um rio com vários afluentes que convergiram para fazer esse projeto [de governo]. Sou um dos afluentes, que vem da luta libertária contra a ditadura. Mas há vários outros importantes: o pessoal do movimento sindical, do PT, do PMDB. Jogam muita pedra no PMDB, mas se esquecem do papel que ele desempenhou. Lembro-me do [Pedro] Simon [senador do partido] lutando pelas Diretas, brigando pela democratização. Então, não vamos esquecer quem somos, quem são essas diferentes trajetórias que desaguaram aqui.

MC A senhora passou por várias crises políticas graves durante seu governo (Dossiê FHC, Varig Log). O que faz para se manter forte internamente? Terapia, tem alguma crença? Chora escondido?
DR Não faço nada, não. Cargos públicos no Brasil são assim. Basta olhar a pressão que exerceram sobre o presidente. A gente aguenta, uai. É preciso se lembrar de ter um distanciamento e entender que isso faz parte do jogo político. Uma coisa que dá força é a sensação imensa de injustiça. Outra é que temos grande convicção no projeto que estamos fazendo. Em terceiro lugar é importante ter apoio. Tenho apoio do presidente, dos outros ministros. Também é fundamental ter foco. O mundo pode estar caindo que tenho de trabalhar. Tenho de fazer as obras do PAC andar, implementar os projetos que o presidente definiu. Mas também adquiri um lombo meio grosso e certas coisas não me atingem mais como antes. E isso é muita espuma, né? Tem um lado disso que é espuma, que vai embora.

MC Quando a senhora se engajou na militância política, no movimento estudantil?
DR Saí do colégio Nossa Senhora de Sion, em Belo Horizonte, de meninas de elite, aos 15 anos. As freiras estavam numa fase de transição. Uma das transformações era dar mais importância às questões sociais, à miséria. Senti essa influência. De lá mudei para o colégio Aplicação, porque se continuasse no Sion, teria que fazer 'normal', seria professora, e não queria isso. Meu primeiro dia de aula foi em 10 de março de 1964, um mês antes do golpe. O colégio era uma efervescência só. Era moderno, tinha representantes de vários grupos da esquerda. Com o golpe, alguns segmentos da classe média de que eu fazia parte se radicalizaram. Como alguém de 16 anos acha que pode existir democracia se um mês depois do início das aulas há um golpe de estado? Começaram as manifestações estudantis, teatrais, os festivais etc. Em 1968, quem fazia parte da militância de esquerda, quem lutava contra a ditadura, foi para a clandestinidade. Eu fui uma dessas pessoas.

MC Que influências intelectuais a senhora recebeu naquele momento?
DR Foi nesse período que ganhei minha sensibilidade social, a noção de que era impossível o País viver com tanta miséria. A percepção crescente dos problemas sociais, políticos e econômicos, do arroxo salarial, do não-reajuste do salário mínimo, direito de greve etc. Ganhei consciência da participação, da democracia. Ao mesmo tempo que estava despertando para a política, despertava para a cultura, literatura. Minha geração foi influenciada pela Simone [de Beauvoir], pelo [Jean Paul] Sartre, por todo o povo existencialista, pela nouvelle vague e muito profundamente pela revolução cubana.

MC Como sua família via isso?
DR Eu queria ser profissional, ganhar a vida, ser independente. Tive de convencer minha mãe, meu pai já tinha morrido. Ele morreu quando eu tinha 15 anos. Talvez se ele estivesse vivo, o nível de proteção que ele construiria em torno de mim fosse tão forte que eu tivesse de levar algum tempo para ser o que eu fui. Mas eu seria, inexoravelmente. Sartre, que também perdeu o pai, tem uma frase ótima sobre isso: 'Morreu meu superego'. Em que pese eu ter gostado muito e ter uma relação fortíssima com meu pai, de uma certa forma, é no momento da morte dele que - não é que eu deixo de ter um superego - deixo de ter um super-superego [risos].

MC E o que mudou daqueles tempos para cá? Que ideais a senhora perdeu?
DR Gostei muito de ser jovem naquele período. Mas em 1968, com o fechamento e a clandestinidade, a gente passou a acreditar que não era possível construir a democracia no Brasil. Mas, alguns anos depois, essa geração que foi para a cadeia e o exílio ganhou uma noção perfeita do valor da democracia e o que significa não tê-la. Não é só porque o cara deixa de cantar música, porque a peça não vai ser encenada, pois o teatro foi invadido, ou porque a imprensa é censurada. É porque se mata, se tortura, se extermina. Mudamos e entendemos que a democracia era fundamental.

MC Em uma entrevista que a senhora deu ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho, conta que durante 22 dias sofreu sessões de tortura, entrou com a palmatória, foi para o pau de arara. Como foi isso?
DR Tomei choques em várias partes do corpo, inclusive nos bicos dos seios. Tive até hemorragia. Depois de apanhar, era jogada nua em um banheiro, suja de urina e fezes. Tremia de frio até que a sessão de tortura começasse novamente.

MC Mesmo sofrendo tudo isso, não deu as informações que os militares queriam sobre seus companheiros. A senhora diz que foi aí que aprendeu a conhecer seus limites. Que processo foi esse?
DR Achava que podia ser heroína. Havia um tabu dentro da esquerda que não discutia o que é a dor, a tortura [a voz se torna mais grave]. Quando fomos para a cadeia, achávamos que não falaríamos nada diante da tortura. Errado. Dizer aos torturadores que não vamos falar o que sabemos é coisa de gente maluca. O único jeito de resistir é dizer que não tem as informações que eles estão perguntando: 'Não sei, não fiz, não estava lá'. Não há outra maneira. Se eles acharem que ao baterem mais conseguirão o que querem, a pessoa está roubada. Na tortura, as pessoas acabam falando porque têm limites para aguentar tudo aquilo. E nós tivemos de ampliar os limites para suportar as porradas e os choques sem dar informações. Pensava: 'Vou aguentar mais um tempo e depois seja o que Deus quiser'. É uma negociação de você consigo mesma. Se alguém tentar, em algum momento, dar de bacana, está lascado. Eles batem ainda mais. É um jogo de resistência psíquica. Mas, de certa forma, todo mundo conseguiu enganá-los. Os próprios militares falavam que preso velho era o que de pior havia. Um bicho 'cestroso', cheio de manha. Um preso novo não sabe o tamanho da dor que pode enfrentar. Em quatro meses, um preso já se torna relativamente velho. Fiquei três anos na cadeia. Só faltava ter auréola, de tão boazinha [risos].

MC Foi por isso que ficou tão irritada quando o senador José Agripino Maia, do DEM, disse que a senhora teria facilidade para mentir ali, durante uma sessão no senado, porque mentiu sob tortura?
DR Naquela ocasião, respondi a ele com veemência, um pouco de dor e muita emoção. É de uma ignorância supina alguém supor que mentir não seja difícil. A mentira é algo extremamente difícil de ser feito em uma cadeia. Diante da tortura, encaramos nós mesmos, nossas fraquezas, medos, pavores. Olhamos para o nosso pior lado, que não passa do lado humano mais frágil, mais desprotegido. Quem passa pela tortura e não tem complacência nem misericórdia com seus companheiros é maluco ou culpado. Porque quem não entende que uma pessoa falou sob tortura é louco. Mas aprendi que só conseguimos enxergar o outro se nos enxergarmos. O que é inadmissível é o terror de Estado, capaz de fazer isso com alguém.

MC Que balanço a senhora faz hoje desse período?
DR Fizemos uma análise errada. Achamos que a ditadura estava em crise, mas, na verdade, o milagre econômico estava apenas começando. A gente não percebeu o quanto eles ainda iam endurecer. Tivemos muitas derrotas. Apanhamos muito, não só fisicamente. Fomos ingênuos em achar que conseguiríamos um Brasil melhor, com mais igualdade e educação de forma fácil. A forma de fazer é árdua, difícil, leva tempo e exige mediações. Mas, no final, a gente ganhou. Tenho um imenso orgulho de fazer parte de um governo que mostrou que é possível crescer e distribuir renda ao mesmo tempo.

MC Muitos líderes, políticos e empresários acabam se envolvendo tanto com o trabalho que deixam a questão afetiva de lado. A senhora está solteira. Como é lidar com a solidão?
DR Mas não sou sozinha, não. Sou muito bem acompanhada. Me sinto muito bem comigo mesma. Pra gente se sentir só, precisa estar muito carente. Não se fica sozinha aos 60. Ficamos sozinhas aos 30.

Matéria original no site da Revista

Após falar com Serra, Mendes para sessão

Deu na Folha de S. Paulo
Após falar com Serra, Mendes para sessão

Ministro do STF adiou julgamento que pode derrubar exigência de dois documentos na hora de votar, pedida pelo PT

Candidato e ministro negam conversa, que foi presenciada pela Folha; julgamento sobre se lei vale continuará hoje

Moacyr Lopes Junior e Catia Seabra

Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.

Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo.

A solicitação foi testemunhada pela Folha.

No fim da tarde, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT). A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.

A lei foi aprovada com apoio do PT e depois sancionada por Lula, sem vetos.

Ontem, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.

Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"

Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.

Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.

Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.

O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.

Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.

À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.

fonte:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/09/30/apos-falar-com-serra-mendes-para-sessao-328704.asp

O que os paulistas tem na cabeça

estorias

A testemunha-bomba do PiG (*)
é para associar Dilma ao PCC
Publicado em 29/09/2010 Compartilhe | Imprima | Vote (+63)


Na foto, último argumento do PiG


O Conversa Afiada reproduz texto que recebeu de amigo navegante.

Perceba a possível conexão entre o teor do texto e a notícia veiculada em Brasília:



A “bala de prata” é a maior fraude da história política do Brasil


Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;


Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;


Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;


Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;


Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;


Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;


Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;


Tudo foi gravado em áudio e vídeo;


A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;


Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;


As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;


A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;


Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;


Com a palavra, as autoridades policiais.
A propósito, o amigo navegante enviou essa “nota” extraída da imprensa de Brasilia:

29/09/2010 | 00:00 – www.claudiohumberto.com.br
Almoço global
A Rede Globo oferece em São Paulo almoço vip, nesta quinta, data do último debate presidencial, a Leandro Daiello, superintendente local da Polícia Federal – que anda atarefada com inquéritos de Erenice & cia.

fonte:http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/09/29/a-testemunha-bomba-do-pig-vai-tentar-associar-dilma-ao-pcc/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

As vezes melhor é ficar calado

"Rembrandt não pode ser comparado, na pintura de retratos, ao nosso artista extraordinariamente talentoso, o senhor Rippingdale". John Hunt, crítico de arte do século XIX.

"Ele nunca aprendeu nada e não consegue fazer nada que preste". Johann Albrechtsberger, professor de música, a respeito de seu aluno Ludwig von Beethoven

"Tudo o que podia inventado já o foi." Charles H. Duell, diretor do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, em 1899.

"Ainda faz sentido a alternativa de direita e esquerda?" Raymond Aron, em 1957.

"Não há mal nenhum em tocar guitarra, John, mas você nunca vai ganhar a vida com isso". Tia Mimi, ao seu sobrinho John Lennon.

"Não gostamos do som deles e a música com guitarras vai desaparecer." Editora Decca ao rejeitar contratar os Beatles em 1962.

"A teoria dos germes de Pasteur é uma ficção ridícula. Pierre Pachet, professor de fisiologia em Toulouse, 1872.

"O tal 'telefone' tem muitos problemas que têm que ser resolvidos antes de ter algum valor para nós." Memorando da Western Union, 1876

"Pouco importa o que faça, ele nunca chegará a ser alguém na vida". Professor de Albert Einstein, em bilhete ao pai do menino.

"Papel de parede é mais bem acabado". Louis Leroy, em artigo sobre a primeira exposição de Monet, 5 de abril de 1874.

"Ele já passou da idade de admissão e, com toda certeza, será medíocre" Francesco Basily, diretor do conservatório de Milão, indeferindo o pedido de ingresso de Giuseppe Verdi.

"Prezado amigo; eu posso ser mais tapado que a maioria, mas simplesmente não entendo por que alguém gaste trinta páginas falando das vezes que se vira na cama por não poder dormir". Editora Ollendorff, recusando a publicação de "Em Busca do Tempo Perdido", de Marcel Proust.

"Esta invenção não tem o menor futuro". Loius Lumiére, sobre o cinema.

"Quem é que vai querer ouvir os atores a falar?" H.M. Warner, da Warner Brothers, 1927.

"Não sabe representar. Não sabe dançar. Ligeiramente careca. Dança um pouco". Comentário de um produtor de Hollywood sobre teste de Fred Astaire.

"Nenhum filme sobre a Guerra da Secessão jamais rendeu um níquel." Irving Thalberg, recusando o roteiro de "E o Vento Levou".

"Você é um rapaz inteligente. Por que não se dedica a algo útil? Você não é velho. Ainda poderia se tornar um negociante, um médico, ou talvez um advogado. Isso não seria melhor do que ficar se fazendo de bobo na frente de milhares de estranhos?" Leonard Dobbin, advogado, ao seu colega de infância Grouxo Marx.

"Existe um mercado mundial para talvez cinco computadores." Thomas Watson, administrador da IBM, 1943.

"No futuro, os computadores não deverão pesar mais de 1,5 toneladas" Revista Popular Mechanics, 1949.

"Mas afinal, para que serve isso?" Pesquisador da IBM em 1968 referindo-se ao microchip.

"Não existe nenhuma razão para querer um computador em casa." Ken Olson, presidente e fundador da Digital em 1977.

"640KB deve chegar para todos." Bill Gates, 1981.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eleições na Venezuela

Executivo da Microsoft diz que Blu-ray será superado pela transmissão online

RIO - Em entrevista cedida ao site "Xbox 360 Achievements", Stephen McGill - diretor da divisão britânica a Microsoft dedicada à linha Xbox e produtos de entretenimento - declarou que o formato Blu-ray será ultrapassado. O executivo foi perguntado se o formato DVD prejudicaria a duração do console no mercado - e foi informado da impressão de parte dos usuários que a mudança para o padrão Blu-ray a prolongaria.


- Acho que as pessoas falaram originalmente sobre isso, mas isto já tem muito tempo - disse McGill. - Acho que agora as pessoas reconhecem como foi uma decisão esperta manter o preço braixo, e na verdade o formato Blu-ray será ultrapassado.

- As pessoas passaram dos DVDs para downloads digitais, e streaming digital, então oferecemos streaming de qualidade full HD (e resolução) 1080p instantaneamente, sem download, nem demora. Então, quem precisa do Blu-ray? - concluiu o executivo.

No começo da batalha das novas mídias óticas para armazenamento e reprodução de filmes de alta definição, o formato HD-DVD - apoiado pela Microsoft, que chegou a lançar drives deste formato no mercado - foi vencido pelo Blu-ray, usado pela Sony no PlayStation 3. No entanto, ambas as companhias já oferecem a transmissão de vídeos em alta definição pela internet em seus consoles, incluindo serviços como a locadora online Netflix.

fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/09/23/executivo-da-microsoft-diz-que-blu-ray-sera-superado-pela-transmissao-online-921059475.asp

A visão invertida da oposição, so tem corrupto no PT

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral - TSE - o ranking da corrupção no Brasil foi o seguinte, medido pela quantidade de políticos cassados por corrupção desde 2000
1º) DEM (69);

2º) PMDB (66);

3º) PSDB (58);

4º) PP (26);

5º) PTB (24);

6º) PDT (23);

7º) PR (17);

8º) PPS (14);

9º) PT (10);

10º) PV, PHS, PRONA, PRP (1)

Dos 623 que foram cassados, quatro eram governadores e vices: Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE. Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84).

De acordo com a pesquisa, o DEM é o partido que lidera o ranking (69), reunindo 20,4% dos políticos cassados. O PMDB (66) aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e PT (10). Na última posição está o PV (1), empatado com PHS, Prona e PRP.

No ranking dos estados, Minas é que concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). O Rio de Janeiro está na 12ª posição, com 18 cassações neste período.

A pesquisa ressalta que o número de cassações pode aumentar. De acordo com o movimento, outros 1.100 processos relativos às eleições de 2006 ainda estão em tramitação e podem levar à perda de mandatos.

Ficha Limpa, a sinuca de bico do STF



O Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão máximo do Poder Judiciário e sua função é proteger a Constituição da República Federativa do Brasil, que é a norma mais importante do país.

Assim, analisa os recursos que tratem de alguma ofensa à CR/88 e também é responsável por analisar alguns assuntos, que, pela natureza, devem ser julgados exclusivamente pelo STF. Toda a matéria de competência do STF está disposta no art. 102 do CR/88.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Razões para a hostilidade crescente

Por Venício A. de Lima em 22/9/2010


O processo eleitoral e a indisfarçável partidarização revelada na cobertura jornalística dos principais veículos da grande mídia provocaram, nas últimas semanas, reações cada vez mais explícitas e contundentes por parte do próprio presidente da República. Por outro lado, o atual governo chegará ao seu término enfrentando uma hostilidade crescente por parte desses veículos. A virulência dos ataques de editoriais e colunistas contra o governo e o próprio presidente Lula encontram poucos e raros paralelos na história política brasileira.

A hostilidade entre alguns veículos e o governo é agora, mais do que antes, inegavelmente recíproca e pública.

Razões intrigantes

Nesse contexto, diante da proximidade das eleições e da provável vitória da candidata apoiada pelo atual governo – aos quais esses veículos fazem oposição explícita – é inevitável que surjam questões que não só busquem compreender o que vem acontecendo no processo eleitoral, mas, sobretudo, questões prospectivas de como poderão ser as relações da grande mídia com o próximo governo.

Uma questão, em particular, desafia o senso comum: afinal, quais razões teriam levado os principais grupos da grande mídia a fazer oposição sistemática a um governo que continua a contar com maciço apoio popular?

Um observador da mídia que não tem acesso a informações dos bastidores do poder – nem propriamente político, nem midiático – por óbvio, também não tem como responder a essa pergunta. Todavia, é intrigante a constatação do que está a ocorrer.

No Brasil, ao contrário do que acontece em alguns países da América Latina, os oito anos de governo Lula não representaram a mais remota ameaça à grande mídia. Em nossos vizinhos, apesar da oposição de grupos dominantes de mídia, foram democraticamente eleitos governos que tomaram a iniciativa de rever e/ou propor nova regulação para o setor de comunicações, desafiando interesses historicamente enraizados. Aqui nada disso ocorreu.

A grande mídia nativa não foi objeto de qualquer regulação ou saiu derrotada de qualquer disputa em relação às políticas públicas do setor de comunicações. Basta verificar que nos projetos (ou mesmo pré-projetos) e programas nos quais ela considerou estarem seus interesses ameaçados, houve recuo do governo Lula e/ou os projetos não lograram aprovação no Congresso Nacional.

Exemplos: a criação do Conselho Federal de Jornalismo (em 2004); a transformação da Ancine em Ancinav (em 2005); a criação das RTVIs (em 2005); a guinada em relação ao modelo de TV Digital (de 2003 para 2006); a nova regulação das rádios comunitárias que apesar de recomendações geradas em dois grupos de trabalho não saiu do papel (2003 e 2005); a regulação da TV paga através do PL 29 (2007) que até hoje tramita no Congresso Nacional; o recuo nas propostas relativas ao direito à comunicação constantes da terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos (2009); o anunciado projeto de uma Lei Geral de Comunicação de Massa que nunca se materializou; etc. etc.

A única medida de política pública – aliás, prevista no artigo 223 da Constituição de 1988 – que logrou ser implementada pelo governo Lula foi a criação de uma empresa pública de comunicação, a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que, embora ridicularizada pela grande mídia, é complementar a ela e não representa qualquer ameaça.

Por outro lado, a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em dezembro de 2009 – que tem efeitos apenas propositivos –, foi não só boicotada como satanizada nos principais veículos de comunicação do país.

O que teria provocado, então, tamanha hostilidade dos grupos dominantes de mídia?

Vivemos em plena liberdade da imprensa. O governo não deixou de aplicar vultosos recursos em publicidade oficial paga destinada exatamente à grande mídia. Apesar disso, além da oposição política publicamente admitida inclusive pela presidente da ANJ, a grande mídia insiste em anunciar que o atual governo constitui uma permanente ameaça à liberdade de expressão e que o seu partido padece de uma obsessão autoritária e stalinista de controlar a imprensa.

Outras questões

Diante de tamanho enigma, outras questões igualmente inquietantes carecem também de resposta.

Qual será o comportamento desses veículos depois das eleições? Que tipo de relação é possível se construir entre eles e o novo governo, especialmente se for eleita a candidata que enfrentou sua oposição sistemática? Que comportamento esperam esses veículos do novo governo?

E mais: o que acontecerá com a credibilidade de veículos de mídia que (1) praticam "jornalismo investigativo" seletivo, em relação apenas a uma das candidaturas e (2) transformam suspeitas e denúncias em "escândalos políticos midiáticos", mas raramente a Justiça consegue estabelecer a veracidade das acusações?

Levando-se em conta o que está acontecendo, não só na América Latina, mas, inclusive, no processo eleitoral em curso para as eleições legislativas nos Estados Unidos, é ainda de se perguntar: a quem interessa a radicalização do processo político?

As razões verdadeiras não são fáceis de ser detectadas. Talvez seja mesmo, como se diz na conhecida fábula, "da natureza do escorpião".

fonte:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=608JDB018

A guerra da mídia

Do Observatório da Imprensa

Estadão põe gás no fogo

Por Alberto Dines em 23/9/2010

O Estadão ensandesceu: a manchete de capa de quarta-feira (22/9) transforma um embate episódico entre o governo e alguns veículos de comunicação numa confrontação política de grandes proporções e imprevisíveis conseqüências. E coloca indevidamente o Brasil ao lado da Venezuela e a Argentina no rol dos países latino-americanos onde o exercício do jornalismo e a liberdade de expressão correm riscos.

A manchete da edição – "TV de Lula contrata empresa que emprega filho de Franklin" – é exemplo clássico de um jornalismo panfletário que está substituindo o jornalismo investigativo, com sérios prejuízos para a credibilidade de uma instituição que não pode sobreviver sob suspeição.

O Observatório da Imprensa entrou para a programação da antiga TV Educativa (TVE) em maio de 1998, no último ano do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Nestes 12 anos jamais sofreu do governo federal qualquer tipo de pressão no tocante ao seu conteúdo. No segundo mandato de FHC e ao longo dos dois quadriênios do presidente Lula jamais houve qualquer interferência do Executivo seja na escolha dos temas ou teor dos comentários.


O Observatório da Imprensa atacou abertamente o presidente Lula quando fez críticas indiscriminadas aos meios de comunicação. Se a TV Brasil fosse mesmo a TV de Lula, o programa televisivo do Observatório da Imprensa não gozaria deste tipo de autonomia.

Clima fabricado

Convém lembrar que este observador já foi demitido inúmeras vezes de grandes veículos por manifestar, em artigos assinados, opiniões que desagradaram as respectivas direções. Já houve casos em que textos publicados neste OI serviram de pretexto para punições em outros órgãos.

Os castigos impostos ao programa na TV Cultura e Rádio Cultura – contrariando voto do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta – e que culminaram com suas eliminações durante a gestão de Paulo Markun jamais levaram este observador a dar dimensão política a divergências técnicas.

Quando o Estadão noticiou a recente crise na TV Cultura, jamais designou a emissora como "TV do Serra ". Afrontaria todas as normas de decoro jornalístico e seria rigorosamente injusta para com o então governador de São Paulo.

As denúncias de favorecimento da empresa Tecnet numa licitação da TV Brasil não pode partir de um fato secundário – seu representante comercial, Cláudio Martins, é filho do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins.

A irregularidade e aquele que supostamente a praticou compõem os ingredientes básicos da notícia. O destaque ao parentesco do denunciado com um funcionário do primeiro escalão presume uma interferência que não foi verificada. A esta altura, uma acusação rigorosamente leviana.

Este clima exacerbado não ajuda o processo eleitoral, não ajuda o day after, não fortalece nossa democracia nem reforça os paradigmas de objetividade tão caros ao exercício profissional.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Nasce o INCE

Toda estrutura de rede, Sistemas corporativos,Servidores, Sala de
sistemas, Suporte e Área de Sistemas de Informação, ja se encontram
sob a responsabilidade da Superintendencia de Informática da UFRJ que
tem como gerente o Sr. Marcio Ayala

Esclarecimento

O Globo e o ato contra o golpe midiático


Por Altamiro Borges

O ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, que ocorrerá nesta quinta-feira, dia 23, às 19 horas, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, parece que incomodou o poderoso monopólio da família Marinho. O site do jornal O Globo deu manchete: “Após ataques de Lula, MST e centrais sindicais se juntam contra a imprensa”. Já o jornal impresso publicou a matéria “centrais fazem ato contra a imprensa”. Como se nota, o império global sentiu o tranco!

Diante desta reação amedrontada, é preciso prestar alguns esclarecimentos. Em primeiro lugar, o ato do dia 23 não está sendo convocado pelas centrais sindicais, MST ou partidos. Ele é organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, entidade fundada em 14 de maio último, que reúne em seu conselho consultivo 54 jornalistas, blogueiros, acadêmicos, veículos progressistas e movimentos sociais ligados à luta pela democratização da comunicação. A entidade é ampla e plural, e tem todo o direito de questionar as baixarias da mídia golpista.

As mentiras sobre o protesto

As manchetes e a “reporcagem” do jornal O Globo tentam confundir os leitores. Insinuam que o protesto é “chapa-branca” e serve aos intentos do presidente Lula, que “acusa a imprensa de agir como partido político”. A matéria sequer menciona o Centro de Estudos Barão de Itararé e tenta transmitir a idéia de que o ato é articulado pelo PT, “siglas aliadas”, MST e centrais. A repórter Leila Suwwan, autora do texto editorializado, cometeu grave erro, que fere a ética jornalística.

Em segundo lugar, é preciso explicitar os verdadeiros objetivos do protesto. Ele não é “contra a imprensa”, como afirma O Globo, jornal conhecido por suas técnicas grosseiras de manipulação. É contra o “golpismo midiático”, contra a onda denuncista que desrespeita a Constituição – que fixa a “presunção da inocência” – e insiste na “presunção da culpa” que destrói reputações e não segue os padrões mínimos do rigor jornalístico – até quem saiu da cadeia é usado como “fonte”.

Falso defensor da liberdade de imprensa

O Globo insiste em se travestir como defensor da “liberdade de imprensa”. Mas este império não tem moral para falar em democracia. Ele clamou pelo golpe de 1964, construiu o seu monopólio com as benesses da ditadura e tem a sua história manchada pelo piores episódios da história do país – como quando escondeu a campanha das Diretas-Já, fabricou a candidatura do “caçador de marajás”, defendeu o modelo destrutivo do neoliberalismo ou criminaliza os movimentos sociais.

Quem defende a verdadeira liberdade de expressão, contrapondo-se à ditadura midiática, estará presente ao ato desta quinta-feira. Seu objetivo é dar um basta ao golpismo da mídia, defender a soberania do voto popular e a democracia. Ele não é contra a imprensa, mas contra as distorções grosseiras dos donos da mídia. Não proporá qualquer tipo de censura, mas servirá para denunciar as manipulações dos impérios midiáticos, inclusive dos que são concessionárias públicas.

Marionete humana




A marionete humana não se importa com nada que está a seu redor,
nem com ela mesma se preocupa.
Pensa ela ser uma pessoa livre,
liberta de qualquer dominação.

Sempre espera ordens para realizar sua conduta moral,
não é capaz de criar e viver valores a partir de si mesmo.
Sua ética se resume em apenas uma palavra, escravidão.
Assim vai pela vida a marionete humana.

Marionetes são como espelhos,
pensam o que os outros querem,
refletem em si o querer alheio,e assim.
não vivem sua existência de forma autônoma.
Mas a marionete humana não percebe nada disso, caminha
a apalpadelas.

Canta, dança, sorri, aplaude e grita seu suícidio diário.
É apenas uma expectadora de sua história e não uma protagonista.
Não há problema nisso para a marionetizinha, escrever sua história
não é algo importante, o que importa é apenas viver.
Viver o viver dos viventes dominadores.

Mas afinal de contas quem será essa marionete humana?
Ela está tentando se encontra, se conhecer.
Conhecer a sí mesma é tarefa árdua, labuta diária,
já dizia certa música que "trabalhar consigo mesmo é trabalho de artesão".

"Os verdadeiros passos que damos na vida,
são aqueles que damos em direção a nós mesmos".

by http://crisrubi.blogspot.com/2009/01/marionete-humana.html

Marionete



Boneca de fio (português europeu) ou fantoche (português brasileiro), marionete ou marioneta, origina-se do termo marionette [do francês]. Boneco (pessoa, animal ou objeto animado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, em um palco em miniatura. Constitui-se numa forma de entretenimento para adultos e crianças.

Construção e manipulação

A marionete de fios é composta por três elementos estruturais: o boneco ou figura animada, representando um ser humano, animal ou criatura antropomórfica; os fios de comando, que comunicam ao boneco os gestos e acções pretendidas pelo animador; o comando ou cruzeta, destinada à controlar os fios e os movimentos do boneco. Trata-se de uma técnica comum em diferentes culturas, mas com uma grande complexidade formal, tanto na construção da figura como do seu sistema de manipulação (comando ou cruzeta). A funcionalidade da marioneta depende de uma compreensão adequada dos seus princípios mecânicos e estruturais. Trata-se de uma arte ancestral, que evoluiu a partir de pressupostos técnicos de base, incorporando permanentemente novas tecnologias e materiais ao longo da sua história
Fonte > http://pt.wikipedia.org/wiki/Marioneta#Constru.C3.A7.C3.A3o_e_manipula.C3.A7.C3.A3o

Historiadora Riane Eisler propõe modelo econômico baseado na solidariedade

terça-feira, 21 de setembro de 2010

'Se um país não quer mudar, não é a internet que irá mudá-lo',

Quem esperava que a internet fosse revolucionar o processo eleitoral brasileiro se decepcionou com o tímido papel que a rede exibe na campanha. O sociólogo espanhol Manuel Castells, porém, não se surpreendeu com isso.

Um dos mais relevantes pesquisadores da web, Castells esteve no Brasil a convite do recém-inaugurado Centro Ruth Cardoso e achou normal a ausência da esperada revolução nas eleições.

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"Quando há estabilidade, não se pode esperar que a internet produza uma mudança que as pessoas não querem", disse à Folha.

Leia trechos da entrevista.

Por que a internet amedronta o poder político?
Manuel Castells - Porque o poder sempre esteve baseado no controle e, às vezes, na manipulação da informação. O grau de autonomia das pessoas para se comunicar, informar e organizar suas próprias redes de sociabilidade é muito mais potente com a internet. Ela é a construção da autonomia da sociedade civil. Os governos sempre tiveram horror a isso.

A internet é incontrolável, mas os governos sempre tentam exercer algum controle. Não é um trabalho em vão?
Por mais que queiram controlar, não podem controlar. Nem a China pode controlar. Isso mostra a desconfiança dos governos e dos políticos com respeito a seus próprios cidadãos. Não lhes agrada que se organizem e que sejam autônomos. Aos políticos só interessa o poder.

A única maneira de controlar a internet é desconectá-la totalmente. E isso hoje em dia é um preço que nenhum país pode pagar porque, além de livre expressão, a rede é educação, economia, negócios... é a eletricidade de nossa sociedade.

É impossível para um governo, hoje, não tentar recorrer a esse tipo de expediente?
Os governos tiveram que entrar nesse mesmo espaço de comunicação. Antes, não havia debate, havia monopólio. Isso acabou. O fato de que um governo ou grandes empresas tenham que fazer blogs como a gente nivelou relativamente o espaço da comunicação em que se enfrentam interesses distintos.

O avanço tecnológico permitiu também que os cidadãos vigiem os governantes...
Os poderosos vigiavam os demais porque tinham os meios e a capacidade de fazê-lo. Mas agora as pessoas também podem vigiar os poderosos. Qualquer jovem com um celular, se vê uma personalidade política fazendo algo inconveniente, pode imediatamente difundir a cena. Hoje os poderosos têm que se esconder, sua vida é mais transparente, mas não há um controle, apenas vigilância.

A vida em rede mudou o comportamento dos governos?
Ainda não totalmente, mas o poder político sabe que não pode mentir nem manipular sem ter cuidado ao fazê-lo. Quando as pessoas descobrem, o choque é muito potente. Foi o que ocorreu na Espanha, em 2004, quando o governo de [José María] Aznar mentiu sobre a autoria do atentado terrorista em Madri. As pessoas ficaram indignadas porque Aznar disse que autoria era do [grupo separatista que atua na Espanha] ETA, quando se tratava da Al Qaeda.

Houve controle da informação e manipulação. A descoberta da verdade, na véspera da eleição, foi compartilhada por SMS e levou milhões de jovens às urnas. Isso mudou o resultado da eleição [o socialista José Luis Zapatero venceu Aznar].

Outro exemplo ocorreu no Irã, em 2009, quando houve manifestações contra a reeleição de [Mahmoud] Ahmadinejad. Mesmo num país com controle total da informação, a capacidade de mobilização, sobretudo pelo Twitter, foi fundamental.

Isso também aconteceu na deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, quando a internet foi invadida por hashtags de apoio à volta do mandatário, assim como o Twitter ostentou avatares verdes no episódio iraniano. Mas Ahmadinejad segue no poder, e Zelaya jamais foi reconduzido ao cargo. Falando em realpolitik, como essas mobilizações virtuais chegam ao âmbito do real?
As mudanças fundamentais na sociedade são as que se produzem na mente das pessoas. É aí que surge a mudança: quando as pessoas mudam sua forma de pensar e, portanto, de atuar.

As ideias não passam necessariamente pela mudança política, mas sim pelas mudanças que os governos têm de implementar em função da pressão da sociedade.

Hoje quase não há discussão política na internet brasileira, apenas torcidas trocando provocações. E essas discussões não extrapolam a própria rede. O fato de a web não possuir no país uma penetração grande afeta diretamente a repercussão fora dela?
Para que se manifestem fenômenos de utilização da rede nas mudanças de consciência e de informação das pessoas, é preciso haver antes de mais nada rede em condições e que também exista interesse das pessoas num sistema político.

No caso específico do Brasil, qual a sua percepção?
O Brasil segue uma dinâmica assistencialista em que da política se esperam subsídios e favores, mais do que políticas. A situação econômica do país melhorou consideravelmente. O que mudou a política aqui é que os dois últimos presidentes, FHC e Lula, eram influentes e controlavam seus partidos muito mais do que eram controlados por ele. Duvido que o país continue a ter essa boa sorte, qualquer que seja o resultado das eleições.

A renovação do sistema político exige que as pessoas queiram uma mudança, e isso normalmente ocorre quando existem crises. A internet serve para amplificar e articular os movimentos autônomos da sociedade. Ora, se essa sociedade não quer mudar, a internet servirá para que não mude.

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/801906-se-um-pais-nao-quer-mudar-nao-e-a-internet-que-ira-muda-lo-diz-sociologo-espanhol.shtml

SERRA TEM "PRAZER DO TRAPACEIRO"

[Até a radical tucano-serrista “Folha” reconhece!...]

David Matsumoto, especial para a “Folha”

“Esta semana analisei o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, através de um vídeo que ele gravou para Dilma Rousseff no Dia da Independência.

Ele parece bastante intenso, provavelmente bravo e amargo com a campanha eleitoral. Diversas vezes, tensiona as pálpebras e abaixa suas sobrancelhas não apenas para intensificar o que está falando, mas também para mostrar sua irritação.

Dado o conteúdo do discurso, me pareceu que suas expressões eram apropriadas. Quando ele menciona "nosso adversário", ele passa uma grande repugnância, o que parece demonstrar bem a intensidade de seu sentimento sobre a questão.

Lula também dá um rápido microssorriso para dizer que os "brasileiros saberão repelir" a campanha rival. Foi um sorriso de convicção. Fiquei com uma forte impressão de seus sentimentos, fortes e honestos.

O segundo vídeo que analisei trouxe o candidato do PSDB, José Serra. Mais uma vez não fiquei com uma boa impressão do que vi.

Por exemplo, quando ele fala que está "indignado" com o escândalo do sigilo fiscal violado de seu genro, ele está sorrindo. Eu não vejo muita indignação. Suas expressões faciais eram muito inconsistentes com o que ele estava falando.

Ele dá o mesmo microssorriso quando fala que os crimes não são contra ele pessoalmente e sim contra o próprio Brasil. Quando diz que o PT debocha das vítimas, percebi outro microssorriso. Serra amplifica seu discurso de forma apropriada com gestos e expressões faciais, mas sem emoção. Parece que estava tentando muito convencer o espectador de sua sinceridade, mas, com esses exemplos que eu citei, suas expressões foram totalmente inconsistentes com sua fala.

Penso que esses podem ser exemplos do que chamamos de "dupers delight", algo como "prazer dos trapaceiros", nos quais uma pessoa que não é totalmente franca está curtindo em não ser totalmente franca.”

FONTE: escrito por David Matsumoto, professor de psicologia da Universidade de San Francisco (EUA) e fundador da Huminell, empresa de serviços para análises de comportamento não-verbal. Informação em depoimento a Fernanda Ezabella, em Los Angeles. Publicado na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1909201028.htm)

Multitarefa é para processador

Internet em perigo

Homenagem ao dia da arvore

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Regimento interno NCE

O Consuni por entender que o novo regimento do NCE de tão avançado que é resolve arquiva-lo por temer criar um buraco negro mental em toda a universidade.

Não to intendenduuuu

Quer que eu desenhe????

Não to intendenduuuu

Cala boca Magdaaaaa

Quem eram os terroristas?

O crítico de cinema e editor do Cinema em Cena, Pablo Villaça, discute o assustador fenômeno de jovens que hoje se referem àqueles que combateram a ditadura militar como sendo "terroristas".



By http://esquerdopata.blogspot.com/

Qualquer semelhança é mera coincidência

Pesquisas eleitorais 16/09/2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um Demista sensato

Lembo: não temos partidos, só um movimento coordenado por Lula
15 de setembro de 2010 • 11h06 • atualizado às 12h18


"A mídia tem candidato, o Serra; daí o desequilíbrio", diz Cláudio Lembo
Foto: Elisa Rodrigues/Futura Press


Bob Fernandes

"Dramático será o dia 4 de outubro, porque não teremos mais partidos políticos, só um movimento social coordenado pelo hoje presidente Lula(...) A mídia está engajada e tem um candidato, o Serra, com isso se perdeu o equilíbrio e é desse embate que nasce a intranquilidade, mas ela é transitória".


A análise é do ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, em conversa com o portal Terra na manhã desta quarta-feira (15). Atual secretário municipal dos Negócios Jurídicos de São Paulo, Cláudio Lembo, do DEM, enfrentou uma gravíssima crise: a dos ataques do PCC em maio de 2006, quando era o governador do Estado.

Então, em meio ao embate com o Primeiro Comando da Capital, Lembo disse em entrevista ao Terra Magazine viver um momento de "catarse" depois de ter sido instado "pela burguesia" - também "hipócrita" - a valer-se do "o olho por olho" na reação aos ataques do PCC. Ainda à época desabafou com a colunista Mônica Bergamo:

"Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa".

Quatro anos depois, nova eleição presidencial e o ensaio de uma crise política.

Erenice Guerra, chefe da Casa Civil fustigada por denúncias, assina uma nota oficial e chama José Serra, do PSDB, de "candidato aético e já derrotado". Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, evoca o líder fascista Mussolini ao referir-se ao presidente Lula como "chefe de uma facção". Lula, por seu lado, prega "extirpar o DEM" e os Bornhausen, cujo chefe, Jorge, já defendeu um dia "acabar com essa raça", a do PT.

Diante desse cenário, o Terra ouviu o ex-governador de São Paulo. Abaixo, a conversa.

Terra - Nas últimas horas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso evocou Mussolini para se referir ao presidente Lula, o ex-dirigente do DEM, Jorge Bornhausen, aconselhou o presidente Lula a "não ingerir bebida alcoólica antes dos comícios", palavras dele, sendo de Bornhausen a famosa frase sobre o PT, "vamos acabar com essa raça". O presidente agora devolveu falando em "extirpar o DEM", e a chefe da Casa Civil fez uma nota oficial chamando o candidato da oposição de "aético e já derrotado". Como o senhor, experimentado também em crises, vê isso?
Cláudio Lembo - É interessante porque a campanha ocorria com normalidade. E abruptamente aconteceram situações novas. Todas, quase todas, nasceram no ventre do próprio governo. Não foi a oposição que criou a complexidade da Casa Civil. Portanto, o que está se vivendo nasce também de equívocos do próprio governo.

Terra - Como o senhor interpreta o cenário todo?
Lembo - É transitório e próprio dos momentos que se aproximam da eleição....mas o dramático será no dia 4 de outubro.

Terra - Por quê?
Lembo - Porque não teremos mais partidos políticos, só um movimento social coordenado pelo hoje presidente Lula, o que é ruim para a democracia. Ou seja, o partido que é coordenado pelo presidente da República sobreviverá muito mais como movimento social do que como partido, porque ele não é orgânico.

Terra - E a oposição?
Lembo - A oposição terá um resultado mau, muito ruim no pleito, e sai sem voz, sem maior possibilidade de apontar os erros do governo, de ser e fazer oposição. Também por erros da própria oposição.

Terra - E o papel da mídia? Qual é, qual deveria ser?
Lembo - A mídia se engajou, a mídia tem um candidato...

Terra - Qual candidato?
Lembo - O candidato do PSDB, o Serra...

Terra - E qual a consequência disso? Isso esquenta a conversa de botequim das últimas horas, isso...?
Lembo - ... A mída está engajada, tem um candidato que é o Serra e com isso se perdeu o equilíbrio, vem o desequilíbrio, é desse embate que nasce a intranquilidade... mas ela é transitória. Havendo só um grande vencedor no pleito, que é o movimento social, e estando a mídia engajada como que está... disso nasce essa intranquilidade.

Terra - Quando se chega a termos como "Mussolini", "candidato aético já derrotado" e "bêbado..."
Lembo - Isso está fora dos preceitos democráticos e muito além do tom...

Fonte:http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4679143-EI15315,00-Lembo+nao+temos+partidos+so+um+movimento+coordenado+por+Lula.html

Multishow mostra obra do PAC que não existe

Oportunidades

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Em Minas, 60% é Serra

Movimento ambientalista do NCE vai a China

Ambientalistas do NCE embarcam para Pequim, vão estudar técnicas para salvar o panda

Histórias da carochinha ou pra boi dormir

Microsoft libera código fonte do Oficce, Excel agora é Freeeeee
Ofice se torna software livre...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

LapTop para estudantes

Oraculo II...só para não esquecerem

Dilma Russef.......entre 61 a 67 %

José Serra.........entre 19 a 23 %

Marina.............entre 5 a 7.5%


Alguem para apostar uma caixa de cerveja ou um barril de choop ?

O que queremos ser ???

Watch live streaming video from penosaku at livestream.com

domingo, 12 de setembro de 2010

Debate Presidencial TV Radio Corredor

Assista ao debate da Rede TV e ouça os comentarios de Luis Nassif

sábado, 11 de setembro de 2010

O que é Democracia ????


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Beyond Elections) Além das Eleições: Redefinindo Democracia nas Américas é um documentário que percorre vários países, desde o Norte ao Sul das Américas, mostrando modelos de Organizações Democráticas de Base, que criam alternativas sustentáveis e autônomas, além dos muros limitados do sistema político no qual estão inseridos. As imagens captadas ilustram suas lutas e a forma democrática na qual estão organizados, a partir das necessidades sentidas e discutidas por toda a comunidade. O documentário busca unir estas experiências por todas as Américas para responder uma das perguntas mais importantes do nosso tempo: O que é Democracia? Servindo também como uma ponte, entre o Sul e o Norte, auxiliando na busca de alternativas frente a crise econômica e de valores simbólicos que enfrentamos.

As experiências documentadas mostram desde os Conselhos Comunais em Venezuela ao Orçamento Participativo no Brasil; As Assembléias Constituintes em Bolívia e Equador; Os Movimentos Sociais nos Estados Unidos e México; Fábricas recuperadas em Argentina e Movimentos Cooperativistas por todo o hemisfério. Entrevistas com os membros das comunidades, representantes eleitos, cooperativistas, acadêmicos e ativistas. Bem como entrevistas com Eduardo Galeano, Amy Goodman, Emir Sader, Marta Harnecker, Ward Churchill e Leonardo Avritzer.

O Documentário foi oficialmente lançado em Outubro de 2008 nos EUA e desde então tem sido mostrado em países como África do Sul, Canadá, Espanha, Irlanda, Guatemala, EUA ,Venezuela entre outros. Chegando agora ao sul do Brasil.

Para maiores informações, visite nossa página Web, www.beyondelections.com

fonte:http://aldeia-gaulesa.blogspot.com/2009/07/lancamento-do-documentario-beyond.html