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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Funcionários do Hospital do Fundão temem por estrutura do prédio


RIO - "Que me desculpem meus colegas, mas eu torço para que não desabe no meu plantão". Essa frase foi dita na madrugada desta terça-feira por uma funcionária do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no Fundão, após junto com outros profissionais, denunciar as péssimas condições estruturais de pelo menos três andares da unidade. Os profissionais alegam que após a implosão de uma das alas do hospital, em dezembro do ano passado, diversas fendas estão se abrindo pelo hospital, inclusive no centro cirúrgico, que continua funcionando.
Nesta madrugada, em um período de duas horas, muitos pedaços de concreto e grande quantidade de areia caíram das paredes e do teto do centro cirúrgico. No mesmo local, fotos divulgadas pelos funcionários ilustram algumas das fendas que são tão largas que é possível passar um pé.
Segundo os profissionais, as condições pioraram nos últimos dez dias. As reclamações já tinham sido levadas até a Defesa Civil, que segundo os funcionários, alegou que a estrutura estava estável e não pioraria.
- Aqui não há tranquilidade, você vê paredes rachando. Não sei se é impossível que um parte do prédio, um, dois andares caíam a qualquer hora - relatou uma funcionária, sem se identificar.
As denúncias vão além. Devido ao entulho da implosão, que ainda não foi removido, diversos animais e insetos se aglomeram no entorno do hospital, e eventualmente, dentro da unidade.
- Há uma semana um rato, veja bem, era um rato e não um camundongo, estava dentro da sala de anestesia. Ele fugiu por uma das rachaduras do chão. Baratas também são constantes - disse a mesma funcionária.
O grupo de funcionários cobrou a presença da Defesa Civil para vistoriar a unidade e emitissem um laudo atestando a segurança de todos que estavam no prédio. Durante a madrugada desta terça-feira, 213 pessoas estavam internadas no hospital e 150 funcionários trabalhavam. Durante o dia o movimento se intensificará devido as consultas e a presença de outros funcionários, além de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Um dos funcionários foi até o Batalhão do Corpo de Bombeiros e solicitou a presença de uma equipe no hospital, que chegou ao local às 2h45m. No intervalo de uma hora, outras três equipes foram deslocadas para a unidade de saúde. A Defesa Civil chegou ás 4h da manhã. Todos saíram por volta das 5h sem dar declarações.


fonte:http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/10/04/funcionarios-do-hospital-do-fundao-temem-por-estrutura-do-predio-925501760.asp

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