Naturalmente, os dirigentes da Intel não gostaram muito do prognóstico do futurista. Afinal, trata-se de uma corporação de tecnologia de vanguarda que produz chips basicamente voltados para computadores, sejam desktops ou laptops. A convergência de parte do mercado de computação pessoal para o aparelho de televisão é uma transição que certamente demandará muito investimento e replanejamento estratégico pelos crânios da gigante multinacional dos chips.
A notícia que desagradou aos chefões vem num momento em que a Intel perde posições na batalha dos smartphones, aparelhos que hoje são também equipados com processadores de plataformas rivais, como a ARM.
Outro elemento importantíssimo que Johnson antevê no universo tecnológico são os sensores. Eles serão mais numerosos do que hoje e seu escopo abrangerá um universo bem maior do que o atual.
- Continuaremos convivendo com acelerômetros, inclinômetros, magnetômetros, GPS e esses outros pequenos sensores eletrônicos que estão embutidos nos smartphones de hoje. Mas teremos também câmeras digitais muito mais poderosas e versáteis do que aquelas que conhecemos. Elas rodarão programas internos que lhes darão uma inteligência hoje inimaginável em termos de reconhecimento visual do ambiente, de objetos e de pessoas.
Johnson prevê a popularização dos >ita
- Apesar de serem histórias de ficção científica, elas não são centradas na tecnologia em si. O foco são as pessoas. São contos únicos na apresentação de uma realidade futura, mas têm como centro os dramas humanos e as complexas e fascinantes vidas dos personagens - esclarece o futurista.
Na quarta-feira passada, Brian lançou o site oficial do projeto homônimo ao livro (bit.ly/tomproj), divulgando seu ofício de analisar e construir futuros prováveis a partir das entrevistas com etnógrafos, antropólogos, pensadores, filósofos, cientistas e até artistas, como o rapper Will.I.Am, do grupo The Black Eyed Peas, que tem uma visão revolucionária e ao mesmo tempo humanista do desenvolvimento tecnológico (veja o vídeo no link
Não à toa Will foi contratado como diretor de inovação criativa da Intel. Neste seu novo trabalho, o artista lança uma oportuna advertência:
- Tecnologia é fascinante. Mas também assustadora. Ao mesmo tempo que estamos acelerando a tecnologia, estamos desacelerando nossa noção de humanidade.
Fonte: http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/06/19/quando-pc-invade-tv-924722258.asp#ixzz1PoNMEFgS
Nenhum comentário:
Postar um comentário